Walmart amplia sistema de monitoramento para 100% da carne bovina vendida em todo o Brasil
Empresa lança também a carne mais sustentável Rebanho Xingu, resultado do projeto desenvolvido em parceria com a ONG The Nature Conservancy (TNC) e com o frigorífico Marfrig. A iniciativa aumenta produtividade nas fazendas e conservação da floresta
São Paulo, 25 de maio de 2016 - A certeza de realizar a compra de uma carne de qualidade e produzida dentro de critérios socioambientais, como desmatamento e trabalho escravo, já é realidade para os clientes do Walmart Brasil. A empresa, que é a primeira e única varejista a monitorar 100% da carne vinda da Amazônia, anuncia hoje a ampliação do seu programa de monitoramento por satélite da carne bovina para todo o Brasil.
“Desde o início do ano, monitoramos 100% das fazendas que fornecem carne aos frigoríficos com plantas na Amazônia. Depois dessa experiência bem sucedida, vamos expandir o nosso programa para todo o país”, anuncia Adriana Muratore, vice-presidente comercial e marketing do Walmart Brasil.
Pioneiro no mercado varejista brasileiro, o Sistema de Monitoramento e Gestão de Risco da Carne Bovina do Walmart é fruto de cinco anos de trabalho e de um investimento superior a R$ 1 milhão. Tem como diferencial integrar em um mesmo sistema dados de satélite que mapeiam desmatamento, terras indígenas e unidades de conservação, além das informações de listas públicas de áreas embargadas e trabalho escravo. A ferramenta é proprietária, desenvolvida pela AgroTools.
O sistema de monitoramento analisa os fornecedores indiretos do Walmart, ou seja, as fazendas que fornecem aos frigoríficos parceiros da varejista. Desde o final de 2015, todos os dados de fornecedores de carne bovina com plantas frigoríficas no bioma Amazônia estão inseridos na ferramenta. Isso representa mais de 75 mil fazendas que fornecem gado para cerca de 30 plantas frigoríficas pertencentes às empresas JBS, Marfrig, Boiforte e Masterboi.
“Essas informações foram integradas ao nosso sistema de compra de carne, o que viabiliza a equipe comercial saber de forma rápida e precisa, antes de receber o pedido do frigorífico, se há algum risco ambiental ou social na compra de carne de determinada fazenda. Dependendo do risco identificado pelo sistema, como desmatamento ou trabalho escravo, o sistema bloqueia o pedido de compra e envia notificação para o fornecedor imediatamente. A empresa só volta a negociar com aquela fazenda após comprovação de que os problemas foram resolvidos”, detalha Adriana Muratore. Para cada nível de risco, há uma ação específica recomendada pelo sistema para ser tomada.
De acordo com a executiva, além da gestão do risco por parte da empresa, o sistema promoveu mudanças positivas em toda a cadeia da pecuária bovina na Amazônia, particularmente em relação aos pequenos e médios frigoríficos. Com a utilização do sistema, essas empresas mudaram sua forma de trabalhar, incluindo como condição na compra de gado os critérios socioambientais que antes não faziam parte de sua rotina operacional.
“De uma maneira didática, procuramos mostrar para a cadeia que é possível fazer diferente e ter uma pecuária mais sustentável”, afirma Muratore. “Com os aprendizados e ganhos alcançados com o sistema, a partir de agora, biomas de outras regiões do País, como o Cerrado e Mata Atlântica, serão monitorados.” A expectativa do Walmart Brasil é garantir que toda carne comercializada em suas lojas seja monitorada e tenha garantia de procedência até 2017.
O Sistema de Monitoramento e Gestão de Risco faz parte da Plataforma Brasileira de Pecuária Mais Sustentável do Walmart Brasil, que contempla também ações que buscam o desenvolvimento da cadeia produtiva. Neste outro pilar, um projeto inovador desenvolvido em São Felix do Xingu, no Pará, liderado pela TNC (The Nature Conservancy), Marfrig e Walmart, será responsável por levar aos hipermercados da rede uma carne mais sustentável e por entregar ao mercado um modelo de produção que associa mais produtividade no campo a maior conservação da floresta. O projeto “Carne mais sustentável: do Campo à Mesa” propõe o aumento da produtividade e o maior aproveitamento de pastagens degradadas sem a necessidade de desmatamento no munícipio com o maior rebanho bovino do Brasil. Outro princípio fundamental é a inclusão de toda a cadeia de valor da carne nesse esforço - desde o pecuarista, passando pelo frigorífico até o varejista -, de forma a garantir que o processo seja viável ambientalmente, socialmente e economicamente. A carne mais sustentável Rebanho Xingu chega em junho às lojas de Brasília.
Consumo consciente
O pioneirismo do Walmart nos programas de monitoramento de alimentos passa a ter destaque também nas comunicações em loja e ações de marketing da empresa, como a sinalização da carne monitorada nos pontos de vendas e nos tabloides de produtos e preços.
Além disso, com o objetivo de fomentar uma mudança de hábito de consumo, o Walmart Brasil lança nas redes sociais uma campanha para convocar seus seguidores e clientes a fazer a sua parte e apoiar a compra consciente de alimentos e produtos com a hashtag #eucomproconsciente.
Além da “Plataforma de Pecuária Sustentável”, a hashtag #eucomproconsciente será usada para convidar o público a conhecer outros projetos sustentáveis do Walmart Brasil como o “Clube dos Produtores”, que incentiva a produção da agricultura familiar, o “Sustentabilidade de Ponta a Ponta”, que desafia os principais fornecedores do Walmart a rever seus processos de produção e desenvolvimento de embalagens para reduzir seu impacto ambiental, e o Programa de Monitoramento de Pescados, que contribui para a preservação da biodiversidade em ambientes aquáticos.
Histórico - Desde 2009, o Walmart vem desenvolvendo diversas iniciativas com foco na pecuária sustentável. A empresa também tem atuação ativa nos principais fóruns de discussão sobre o setor no país, com o Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável (GTPS), que envolve bancos, frigoríficos e varejistas. A rede também é signatária do Pacto pela Erradicação do Trabalho Escravo, do Ministério do Trabalho e OIT, desenvolvendo ações de conscientização dos fornecedores e aplicando sanções quando necessário.
A companhia estabeleceu, em outubro 2010, a meta global de garantir, a partir de 2015, que a carne bovina comprada do Brasil, por todas as operações do Walmart no mundo, não contribua em sua origem com o desmatamento do bioma Amazônia. A operação brasileira é a responsável pela liderança desta meta dentro da companhia, e, para isso, criou em 2011 a Plataforma Brasileira de Pecuária mais Sustentável, que possui quatro pilares: Desenvolvimento da Cadeia Produtiva, Gestão de Riscos, Relacionamento com Stakeholders e Gestão do conhecimento.
Walmart no Brasil
Presente no país desde 1995, o Walmart Brasil opera hoje com 485 unidades e cerca de 70 mil funcionários em 18 estados, além do Distrito Federal. São 9 bandeiras entre hipermercados (Walmart, Hiper Bompreço e BIG), supermercados (Bompreço, Nacional e Mercadorama), atacado (Maxxi), clube de compras (Sam’s) e lojas de vizinhança (TodoDia). Em 2015, o faturamento da empresa no Brasil foi de R$ 29,3 bilhões.
São Paulo, 25 de maio de 2016 - A certeza de realizar a compra de uma carne de qualidade e produzida dentro de critérios socioambientais, como desmatamento e trabalho escravo, já é realidade para os clientes do Walmart Brasil. A empresa, que é a primeira e única varejista a monitorar 100% da carne vinda da Amazônia, anuncia hoje a ampliação do seu programa de monitoramento por satélite da carne bovina para todo o Brasil.
“Desde o início do ano, monitoramos 100% das fazendas que fornecem carne aos frigoríficos com plantas na Amazônia. Depois dessa experiência bem sucedida, vamos expandir o nosso programa para todo o país”, anuncia Adriana Muratore, vice-presidente comercial e marketing do Walmart Brasil.
Pioneiro no mercado varejista brasileiro, o Sistema de Monitoramento e Gestão de Risco da Carne Bovina do Walmart é fruto de cinco anos de trabalho e de um investimento superior a R$ 1 milhão. Tem como diferencial integrar em um mesmo sistema dados de satélite que mapeiam desmatamento, terras indígenas e unidades de conservação, além das informações de listas públicas de áreas embargadas e trabalho escravo. A ferramenta é proprietária, desenvolvida pela AgroTools.
O sistema de monitoramento analisa os fornecedores indiretos do Walmart, ou seja, as fazendas que fornecem aos frigoríficos parceiros da varejista. Desde o final de 2015, todos os dados de fornecedores de carne bovina com plantas frigoríficas no bioma Amazônia estão inseridos na ferramenta. Isso representa mais de 75 mil fazendas que fornecem gado para cerca de 30 plantas frigoríficas pertencentes às empresas JBS, Marfrig, Boiforte e Masterboi.
“Essas informações foram integradas ao nosso sistema de compra de carne, o que viabiliza a equipe comercial saber de forma rápida e precisa, antes de receber o pedido do frigorífico, se há algum risco ambiental ou social na compra de carne de determinada fazenda. Dependendo do risco identificado pelo sistema, como desmatamento ou trabalho escravo, o sistema bloqueia o pedido de compra e envia notificação para o fornecedor imediatamente. A empresa só volta a negociar com aquela fazenda após comprovação de que os problemas foram resolvidos”, detalha Adriana Muratore. Para cada nível de risco, há uma ação específica recomendada pelo sistema para ser tomada.
De acordo com a executiva, além da gestão do risco por parte da empresa, o sistema promoveu mudanças positivas em toda a cadeia da pecuária bovina na Amazônia, particularmente em relação aos pequenos e médios frigoríficos. Com a utilização do sistema, essas empresas mudaram sua forma de trabalhar, incluindo como condição na compra de gado os critérios socioambientais que antes não faziam parte de sua rotina operacional.
“De uma maneira didática, procuramos mostrar para a cadeia que é possível fazer diferente e ter uma pecuária mais sustentável”, afirma Muratore. “Com os aprendizados e ganhos alcançados com o sistema, a partir de agora, biomas de outras regiões do País, como o Cerrado e Mata Atlântica, serão monitorados.” A expectativa do Walmart Brasil é garantir que toda carne comercializada em suas lojas seja monitorada e tenha garantia de procedência até 2017.
O Sistema de Monitoramento e Gestão de Risco faz parte da Plataforma Brasileira de Pecuária Mais Sustentável do Walmart Brasil, que contempla também ações que buscam o desenvolvimento da cadeia produtiva. Neste outro pilar, um projeto inovador desenvolvido em São Felix do Xingu, no Pará, liderado pela TNC (The Nature Conservancy), Marfrig e Walmart, será responsável por levar aos hipermercados da rede uma carne mais sustentável e por entregar ao mercado um modelo de produção que associa mais produtividade no campo a maior conservação da floresta. O projeto “Carne mais sustentável: do Campo à Mesa” propõe o aumento da produtividade e o maior aproveitamento de pastagens degradadas sem a necessidade de desmatamento no munícipio com o maior rebanho bovino do Brasil. Outro princípio fundamental é a inclusão de toda a cadeia de valor da carne nesse esforço - desde o pecuarista, passando pelo frigorífico até o varejista -, de forma a garantir que o processo seja viável ambientalmente, socialmente e economicamente. A carne mais sustentável Rebanho Xingu chega em junho às lojas de Brasília.
Consumo consciente
O pioneirismo do Walmart nos programas de monitoramento de alimentos passa a ter destaque também nas comunicações em loja e ações de marketing da empresa, como a sinalização da carne monitorada nos pontos de vendas e nos tabloides de produtos e preços.
Além disso, com o objetivo de fomentar uma mudança de hábito de consumo, o Walmart Brasil lança nas redes sociais uma campanha para convocar seus seguidores e clientes a fazer a sua parte e apoiar a compra consciente de alimentos e produtos com a hashtag #eucomproconsciente.
Além da “Plataforma de Pecuária Sustentável”, a hashtag #eucomproconsciente será usada para convidar o público a conhecer outros projetos sustentáveis do Walmart Brasil como o “Clube dos Produtores”, que incentiva a produção da agricultura familiar, o “Sustentabilidade de Ponta a Ponta”, que desafia os principais fornecedores do Walmart a rever seus processos de produção e desenvolvimento de embalagens para reduzir seu impacto ambiental, e o Programa de Monitoramento de Pescados, que contribui para a preservação da biodiversidade em ambientes aquáticos.
Histórico - Desde 2009, o Walmart vem desenvolvendo diversas iniciativas com foco na pecuária sustentável. A empresa também tem atuação ativa nos principais fóruns de discussão sobre o setor no país, com o Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável (GTPS), que envolve bancos, frigoríficos e varejistas. A rede também é signatária do Pacto pela Erradicação do Trabalho Escravo, do Ministério do Trabalho e OIT, desenvolvendo ações de conscientização dos fornecedores e aplicando sanções quando necessário.
A companhia estabeleceu, em outubro 2010, a meta global de garantir, a partir de 2015, que a carne bovina comprada do Brasil, por todas as operações do Walmart no mundo, não contribua em sua origem com o desmatamento do bioma Amazônia. A operação brasileira é a responsável pela liderança desta meta dentro da companhia, e, para isso, criou em 2011 a Plataforma Brasileira de Pecuária mais Sustentável, que possui quatro pilares: Desenvolvimento da Cadeia Produtiva, Gestão de Riscos, Relacionamento com Stakeholders e Gestão do conhecimento.
Walmart no Brasil
Presente no país desde 1995, o Walmart Brasil opera hoje com 485 unidades e cerca de 70 mil funcionários em 18 estados, além do Distrito Federal. São 9 bandeiras entre hipermercados (Walmart, Hiper Bompreço e BIG), supermercados (Bompreço, Nacional e Mercadorama), atacado (Maxxi), clube de compras (Sam’s) e lojas de vizinhança (TodoDia). Em 2015, o faturamento da empresa no Brasil foi de R$ 29,3 bilhões.
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