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Como identificar os sinais de crise em sua empresa

Fábio Astrauskas, CEO da Siegen, consultoria de negócios, mostra os principais sinais de crise em uma empresa, que podem levá-la ao pedido de recuperação judicial ou falência

Foto/Divulgação
O número de recuperações judiciais bate seguidos recordes e a  maioria das empresas atribui  a opção por esse instrumento a fatores externos.

Mas o empresário precisa estar atento também a fatores internos da companhia para prevenir problemas que resultem em recuperação judicial ou falência.

Segundo Fábio Astrauskas, CEO da consultoria especializada Siegen, é fundamental identificar esses problemas. “Os fatores podem ser fortuitos (crises globais, catástrofes naturais), mas também podem ter origem operacional (produção e vendas) e gerencial (administração e gestão).“

“Dentro de cada fator, existe um estágio progressivo de dificuldade, que apresenta sinais claros de que algo não vai bem.  Classificamos esses estágios como: precoce, intermediário e agudo”, explica Fábio Astraukas, CEO da consultoria Siegen.

De acordo com o especialista, as empresas chegam à crise após má administração e decisões econômicas incorretas. O não reconhecimento dessas decisões equivocadas também é apontado pelo especialista como algo prejudicial e muitas vezes responsável pelo pedido de recuperação judicial. 

“Atentando-se aos sinais, é possível dizer que muitas dores de cabeça podem ser evitadas e a saúde da empresa pode ser recuperada. Vemos diariamente companhias recorrendo à RJ, como uma possível solução para evitar a falência, quando na verdade, esse estágio poderia ter sido evitado.”

Especialista sinaliza os principais sinais de crise inicial e avançada:

Iniciais

· Piora nos resultados;
· Incerteza quanto à necessidade de caixa no curto prazo
· Preocupações com nível do endividamento
· Necessidade de capitalização
· Mudanças na gestão
· Preocupação de clientes e fornecedores
· Falta de informações sobre a empresa

Avançados

· Quebra de contratos com clientes e agentes financeiros
· Vencimento de empréstimos sem renovação do crédito
· Crise de caixa iminente
· Quebra de relacionamento com fornecedores e clientes
· Taxas de juros acima de parâmetros de mercado
· Perfil das instituições financeira com quem a empresa está fazendo negócio

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