Efeitos da redução da Selic devem ser sentidos apenas a partir do segundo trimestre, avalia SPC Brasil
Corte mais agressivo de 0,75 ponto percentual na taxa de juros demonstra maior confiança do Banco Central no processo de desinflação e receio com a retomada da economia
“O cenário para a inflação tem se tornado mais benigno por conta de dois principais fatores. O primeiro é a economia que continua desacelerando com dados mais fracos que o esperado. O segundo é a inflação mais baixa registrada ao longo do terceiro trimestre de 2016, principalmente por conta dos preços de alimentos, mas também pelos preços de serviços”, afirma o presidente.
Segundo Pellizzaro, “ainda que a Selic continue com tendência de desaceleração, seus efeitos sobre a atividade econômica ainda só serão sentidos de forma gradual e com defasagem, a partir do segundo trimestre do ano”.
Para o SPC Brasil, o Copom deve seguir cortando as taxas de juros ao longo desse ano, tendo em vista o cenário recessivo com impacto benigno para a inflação e as expectativas de IPCA muito perto da meta de 4,5% já no final de 2017”, indica Pellizzaro.
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