Livro do IB sobre pragas e doenças na cultura da batata auxilia produtor no campo
Uma versão atualizada sobre a questão fitossanitária da batata, terceiro alimento mais consumido no mundo, está sendo lançada pelo Instituto Biológico (IB-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. A ideia do livro “Cultura da Batata – Pragas e Doenças” é transferir informações para agricultores, estudantes, pesquisadores e profissionais sobre os sintomas, etiologia e manejo dos principais problemas que acometem a cultura em uma linguagem acessível e direta.
A publicação foi editada para auxiliar o produtor no dia a dia do campo, para facilitar a identificação dos sintomas das doenças, viroses, bactérias e fungos e do ataque das pragas, ou seja, insetos, nematoides e plantas invasoras. “O objetivo do livro é transferir informações de forma simples e didática para que o agricultor identifique os sintomas e maneje de forma adequada”, diz Fernando Javier Sanhueza Salas, pesquisador do IB e coordenador do livro junto com o também pesquisador do IB, Jesus Töfoli.
A obra aborda os atuais problemas fitossanitários, limitantes na bataticultura nacional. Os capítulos foram escritos por pesquisadores do IB e por alguns colaboradores externos envolvidos com o combate a estes problemas firtossanitários, além de alunos ou ex-alunos formados pela Pós-Graduação do IB.
Com origem na América do Sul e Central, a batiticultura enfrenta muitos problemas fitossanitários. “Esses problemas aumentaram quando a cultura começou a ganhar escala industrial”, afirma Salas.
A mosca branca (Bemisia tabaci) é um exemplo de praga que, recentemente, começou a atingir a cultura, gerando perdas de 20% a 100% na produção, dependendo do ataque do inseto. O principal problema causado está no dano indireto que o inseto traz, como inseto-vetor, transmitindo diversos fitovírus, sendo o principal, atualmente, o Crinivirus (Tomato chlorosis virus – ToCV), já conhecido dos agricultores de tomate no mundo. Em 2011, pesquisas desenvolvidas em diversas universidades e no IB constataram que o vírus está atacando também os batatais brasileiros.
O pesquisador do Instituto Biológico explica que a eficiência no controle de pragas e doenças na cultura deve dar um salto tecnológico e iniciar a utilização do Manejo Integrado de Pragas e Doenças. “Esse tipo de manejo, que integra a ocorrência de diversos métodos de controle e manejo contra vários patógenos e pragas, é comum em outras culturas, como algodão, soja, cana-de-açúcar, mas não existia na bataticultura. O IB tem desenvolvido pesquisas na área e esta obra auxilia na difusão dos trabalhos”, avalia. O IB desenvolve pesquisas relacionadas à dinâmica populacional de insetos pragas, transmissão de vírus de plantas, resistência de variedades, emprego de inseticidas e o uso de controle biológico.
O livro aborda também problemas antigos relacionados à produção, como a requeima (Phytophthora infestans), responsável pela “grande fome na Irlanda”, entre 1845 e 1849. “Até hoje a requeima é uma das principais doenças da bataticultura mundial. Atualmente, seu controle tem sido realizado por meio de práticas culturais associadas ao uso sistemático de fungicidas. Ainda não existe cultivares com altos níveis de resistência a requeima”, afirma o pesquisador, Jesus Töfoli. Outra doença de grande impacto destrutivo tem sido a pinta preta. Associada a mais de uma espécie de fungos do gênero Alternaria, a doença tem apresentado dificuldades para o seu controle em algumas regiões produtoras do Brasil.
“Esta é mais uma ferramenta importante de transferência de tecnologia e conhecimento ao agricultor. Com o livro, o produtor terá informações atualizadas da cultura e poderá identificar as pragas e doenças que acometem sua produção. Uma das recomendações do governador Geraldo Alckmin é justamente aproximar a pesquisa científica do produtor rural”, diz Arnaldo Jardim, secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.
A obra “Cultura da Batata: Pragas e Doenças” pode ser adquirida diretamente no Instituto Biológico, no Setor de Divulgação – Núcleo de Negócios Tecnológicos. O endereço é Av. Conselheiro Rodrigues Alves, 1.252, Vila Mariana, São Paulo. O livro também pode ser encomendado pela internet pelos e-mails: negocios@biologico.sp.gov.br e recepcao@fepaf.org.br. O valor é R$ 70, mais postagens do Correio.
Produção
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a safra da batata em 2016 é de 3.716.888 quilos no Brasil. São 127.907 hectares plantados com a cultura no País, que é o 11º maior produtor do alimento na América Latina.
Em São Paulo, a produção é concentrada nas Regiões do Nordeste Paulista, principalmente nas cidades de Vargem Grande do Sul, Mococa, e São João da Boa Vista, e na Região do Alto Paranapanema, nas cidades de Capão Bonito, Itapetininga e Buri.
A publicação foi editada para auxiliar o produtor no dia a dia do campo, para facilitar a identificação dos sintomas das doenças, viroses, bactérias e fungos e do ataque das pragas, ou seja, insetos, nematoides e plantas invasoras. “O objetivo do livro é transferir informações de forma simples e didática para que o agricultor identifique os sintomas e maneje de forma adequada”, diz Fernando Javier Sanhueza Salas, pesquisador do IB e coordenador do livro junto com o também pesquisador do IB, Jesus Töfoli.
A obra aborda os atuais problemas fitossanitários, limitantes na bataticultura nacional. Os capítulos foram escritos por pesquisadores do IB e por alguns colaboradores externos envolvidos com o combate a estes problemas firtossanitários, além de alunos ou ex-alunos formados pela Pós-Graduação do IB.
Com origem na América do Sul e Central, a batiticultura enfrenta muitos problemas fitossanitários. “Esses problemas aumentaram quando a cultura começou a ganhar escala industrial”, afirma Salas.
A mosca branca (Bemisia tabaci) é um exemplo de praga que, recentemente, começou a atingir a cultura, gerando perdas de 20% a 100% na produção, dependendo do ataque do inseto. O principal problema causado está no dano indireto que o inseto traz, como inseto-vetor, transmitindo diversos fitovírus, sendo o principal, atualmente, o Crinivirus (Tomato chlorosis virus – ToCV), já conhecido dos agricultores de tomate no mundo. Em 2011, pesquisas desenvolvidas em diversas universidades e no IB constataram que o vírus está atacando também os batatais brasileiros.
O pesquisador do Instituto Biológico explica que a eficiência no controle de pragas e doenças na cultura deve dar um salto tecnológico e iniciar a utilização do Manejo Integrado de Pragas e Doenças. “Esse tipo de manejo, que integra a ocorrência de diversos métodos de controle e manejo contra vários patógenos e pragas, é comum em outras culturas, como algodão, soja, cana-de-açúcar, mas não existia na bataticultura. O IB tem desenvolvido pesquisas na área e esta obra auxilia na difusão dos trabalhos”, avalia. O IB desenvolve pesquisas relacionadas à dinâmica populacional de insetos pragas, transmissão de vírus de plantas, resistência de variedades, emprego de inseticidas e o uso de controle biológico.
O livro aborda também problemas antigos relacionados à produção, como a requeima (Phytophthora infestans), responsável pela “grande fome na Irlanda”, entre 1845 e 1849. “Até hoje a requeima é uma das principais doenças da bataticultura mundial. Atualmente, seu controle tem sido realizado por meio de práticas culturais associadas ao uso sistemático de fungicidas. Ainda não existe cultivares com altos níveis de resistência a requeima”, afirma o pesquisador, Jesus Töfoli. Outra doença de grande impacto destrutivo tem sido a pinta preta. Associada a mais de uma espécie de fungos do gênero Alternaria, a doença tem apresentado dificuldades para o seu controle em algumas regiões produtoras do Brasil.
“Esta é mais uma ferramenta importante de transferência de tecnologia e conhecimento ao agricultor. Com o livro, o produtor terá informações atualizadas da cultura e poderá identificar as pragas e doenças que acometem sua produção. Uma das recomendações do governador Geraldo Alckmin é justamente aproximar a pesquisa científica do produtor rural”, diz Arnaldo Jardim, secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.
A obra “Cultura da Batata: Pragas e Doenças” pode ser adquirida diretamente no Instituto Biológico, no Setor de Divulgação – Núcleo de Negócios Tecnológicos. O endereço é Av. Conselheiro Rodrigues Alves, 1.252, Vila Mariana, São Paulo. O livro também pode ser encomendado pela internet pelos e-mails: negocios@biologico.sp.gov.br e recepcao@fepaf.org.br. O valor é R$ 70, mais postagens do Correio.
Produção
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a safra da batata em 2016 é de 3.716.888 quilos no Brasil. São 127.907 hectares plantados com a cultura no País, que é o 11º maior produtor do alimento na América Latina.
Em São Paulo, a produção é concentrada nas Regiões do Nordeste Paulista, principalmente nas cidades de Vargem Grande do Sul, Mococa, e São João da Boa Vista, e na Região do Alto Paranapanema, nas cidades de Capão Bonito, Itapetininga e Buri.
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