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A fantástica viagem da energia pelo Brasil

Segunda temporada de Na trilha da Energia estreia dia 26 de Abril no Canal Futura, percorrendo todo o país com perguntas instigantes e visitas a cenários paradisíacos


Um dia sem geladeira, TV ou água aquecida. Um dia sem conseguir carregar o celular. Em 2017, seria possível? Na série ‘Na Trilha da Energia’, que estreia sua segunda temporada no Canal Futura a partir de 26 de abril, o apresentador Alexandre Freitas traz essas e muitas outras questões. Ele percorre todo o país para descobrir como é gerada, transmitida e distribuída a eletricidade que permite executar tarefas corriqueiras, manter vidas nos hospitais e a produção nas indústrias.

Já no primeiro dos cinco novos episódios do programa, o Parque Nacional Lençóis Maranhenses - uma paisagem deslumbrante - é cenário que abriga mais de 45 famílias de uma comunidade de pescadores (Ponta do Mangue) onde não é possível assistir à televisão e conservar os alimentos em geladeira. Sem freezer, a salga, método de conservação rudimentar, é a solução para evitar que o peixe não seja desperdiçado. Esse exemplo parece distante e isolado, mas Freitas pontua que “0,4% da população brasileira, hoje, vive sem energia elétrica. Parece pouco, mas isso significa que cerca de 800 mil pessoas ainda vivem no escuro”.

A parada seguinte ocorre em Brasília, onde políticas públicas, fiscalização e regulação do sistema elétrico são colocadas em prática. Antes de entrevistar os representantes do Ministério das Minas e Energia e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) são lançadas perguntas para os jovens nas ruas. “Você sabe como a energia chega a sua casa?”. O questionamento tem por objetivo iniciar uma conversa sobre conceito de GTD (geração, transmissão e distribuição de energia).

No segundo programa, o conceito de ‘geração’ ganha nova abordagem com uma visita a Pirassununga, no interior de São Paulo, para desvendar as alternativas de produção de energia. Enquanto na primeira temporada foram apresentadas termelétricas a gás natural, hidrelétricas, usinas eólicas e a produção solar, a série atual traz a biomassa das usinas de cana-de-açúcar como uma alternativa. O bagaço da cana, antes um problema, tornou-se matéria-prima para gerar eletricidade. O mesmo ocorre com a casca do arroz que seria desperdiçada, em Santa Catarina, e o gás natural proveniente dos aterros sanitários.

Era de Urânio - 17% da energia gerada no mundo, atualmente, ocorre em usinas nucleares. Para ver como funciona uma dessas usinas, Alexandre vai até o Complexo Nuclear Almirante Álvaro Alberto, mais conhecido por abrigar as estruturas ‘Angra 1’ e ‘Angra 2’, no Rio de Janeiro. Lá, 24 horas por dia, é produzida energia a partir do urânio. Para se ter ideia, uma pequena pastilha desse combustível nuclear tem a mesma quantidade de energia de 22 caminhões-tanque cheios de óleo diesel. O cuidado com o material radiativo também é abordado no episódio.

Em Taubaté, interior de São Paulo, começa o terceiro episódio. Na região do Vale do Paraíba estão as torres de transmissão que levam, por exemplo, a energia gerada pelas termelétricas de Angra para as cidades. Essas linhas de transmissão cortam o país em sua totalidade. Mas como manter tudo funcionando? Em São Paulo, Jundiaí é um dos centros de controle de transmissão, onde são observados, em painéis, possíveis falhas e indicações sobre a necessidade de manutenção. Na Serra do Mar, as torres exigem aparato especial em caso de reparo, com acesso somente por helicóptero. Mas são as Torres Gigantes de Transmissão, em Almerim, no Pará, que merecem atenção. As duas, mais altas que a Torre Eiffel, em Paris, levam energia de Tucuruí até cidades de Manaus e Macapá, e interligam a região Norte com o restante do país.

Luz no futuro - De volta a São Paulo, o quarto e penúltimo episódio lança a pergunta: como a energia elétrica chega às nossas casas? Além de mostrar os equipamentos para a distribuição de energia, Alexandre conversa com equipes de prontidão para manutenção da rede elétrica da cidade que não pode parar. Indo além, Freitas se encontra com um dos diretores da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), que ensina como funciona o mercado de compra e venda de energia elétrica no Brasil.

Em seguida Alexandre Freitas volta para o Rio de Janeiro, onde é recebido pela jornalista Sônia Bridi, em sua casa. Ela instalou painéis solares no telhado para gerar a própria energia e distribuir o excedente para a família.

No último episódio, um “mistério” que assola muita gente é revelado: a composição da conta de luz. Mais da metade do valor do que é pago é de impostos e encargos. Do total cobrado, Alexandre explica que apenas 49% se refere ao fornecimento de energia elétrica, ou seja, o custo da geração, transmissão e distribuição apresentado nos episódios dois, três e quatro está nesse montante.

Dessa maneira, o programa une todos os elos da cadeia do setor elétrico, o que dá ao espectador a possibilidade de entender o setor de forma descomplicada.

Ficha Técnica

Apresentação: Alexandre Freitas
Direção: Kim Teixeira
Roteiro: Rodrigo Silveira
Direção de Fotografia: Humberto Bassanelli e Luis Villaça
Produção executiva: Renata Rudge
Coordenação de produção: Jefferson Pedace
Montagem: Fernando Teshainer
Finalização: Zumbi Post
Realização: Canal Azul
Co Produção: LEP Produções
Apoio: Instituto Acende Brasil
Duração: 5 episódios com 26 minutos.
Cada episódio é dividido em 3 blocos com 8 minutos

SOBRE A CANAL AZUL:

A produtora Canal Azul foi fundada em 1995, quando lançou a série Dive Adventures, em coprodução com a GNT/Globosat. Apresentada por Lawrence Wahba, filmada em 13 países e exibida em mais de 30, a série realizou uma imersão no mar e na cultura de diversos locais do planeta. Com esta realização, o grupo se tornou um dos pioneiros na internacionalização de conteúdo brasileiro, ganhando reconhecimento pela qualidade de suas produções com destaque em programas de grande audiência, como Fantástico, Globo Repórter, Domingo Espetacular e Domingão do Faustão.

Seu portfólio para o público infantil – outra especialidade da organização - conta com projetos como Histórias da Natureza, GlubGlub e Zeca e Juca, que foram veiculados, respectivamente, na Rede Record, TV Cultura e Rede Globo.

A partir de 2009 o Grupo Canal Azul abriu uma divisão de esportes. Desde então, lançou 4 filmes do S. C. Corinthians Paulista; dois filmes do Santos Futebol Clube e dois da Sociedade Esportiva Palmeiras. Estes filmes venderam mais de 300 mil DVDs e foram distribuídos em TV fechada e TV aberta. Também produziu a série oficial do centenário da Seleção Brasileira no ano em que o Brasil recebeu a 20ª Copa do Mundo da FIFA.

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