Crescem ferramentas de bloqueio a conteúdo impróprio na Internet, mas são insuficientes e até mesmo prejudiciais aos usuários
São Paulo, maio de 2017 – Em 2020, o tráfego internacional da Internet corresponderá a 95 vezes o volume total registrado em 2005. A quantidade de dispositivos conectados às redes IP será três vezes maior do que a população mundial em 2020.
No entanto, há certos conteúdos na Internet que tomadores de decisões políticas, legisladores e órgãos de regulamentação em todo o mundo desejam bloquear. Sejam conteúdos que promovam atividades ilegais, violem a legislação nacional em certas questões – como a propriedade intelectual, por exemplo –, ou porque considerem o bloqueio imprescindível para a proteção da segurança nacional.
A Internet Society, entidade global que promove uma Internet aberta, livre e interoperável, elaborou um informativo sobre as ferramentas atuais de bloqueio de conteúdos da Internet, utilizadas pelos governos para combater atividades ilegais ou impróprias. O objetivo do estudo é compreender, do ponto de vista técnico, a eficácia e os efeitos secundários de cada uma destas ferramentas.
No documento intitulado "Perspectivas sobre o bloqueio de conteúdo da Internet", a entidade conclui que, em geral, o uso de bloqueio da Internet em relação a conteúdos ilegais e/ou impróprios é pouco eficiente e tende a causar danos colaterais não intencionais para os usuários.
"Com exceção a assuntos relacionados à pornografia infantil, há pouco consenso internacional sobre o que constitui conteúdo inapropriado, na perspectiva das políticas públicas. Por isso, do ponto de vista técnico, nós pedimos que os tomadores de decisões políticas pensem duas vezes antes de adotarem estas medidas, e os convidamos a priorizar suas respostas, focando principalmente em medidas alternativas que ataquem o problema em sua origem e que minimizem o impacto negativo nos usuários finais", afirma Sebastian Bellagamba, Diretor da Internet Society para a América Latina e o Caribe.
O estudo descreve as cinco técnicas mais comuns de bloqueio de conteúdo da Internet, seus efeitos, suas falhas e as formas de evitá-lo, do ponto de vista dos usuários e das organizações. Para ter acesso ao quadro que resume estas técnicas, clique aqui ou veja na imagem abaixo.
No entanto, há certos conteúdos na Internet que tomadores de decisões políticas, legisladores e órgãos de regulamentação em todo o mundo desejam bloquear. Sejam conteúdos que promovam atividades ilegais, violem a legislação nacional em certas questões – como a propriedade intelectual, por exemplo –, ou porque considerem o bloqueio imprescindível para a proteção da segurança nacional.
A Internet Society, entidade global que promove uma Internet aberta, livre e interoperável, elaborou um informativo sobre as ferramentas atuais de bloqueio de conteúdos da Internet, utilizadas pelos governos para combater atividades ilegais ou impróprias. O objetivo do estudo é compreender, do ponto de vista técnico, a eficácia e os efeitos secundários de cada uma destas ferramentas.
No documento intitulado "Perspectivas sobre o bloqueio de conteúdo da Internet", a entidade conclui que, em geral, o uso de bloqueio da Internet em relação a conteúdos ilegais e/ou impróprios é pouco eficiente e tende a causar danos colaterais não intencionais para os usuários.
"Com exceção a assuntos relacionados à pornografia infantil, há pouco consenso internacional sobre o que constitui conteúdo inapropriado, na perspectiva das políticas públicas. Por isso, do ponto de vista técnico, nós pedimos que os tomadores de decisões políticas pensem duas vezes antes de adotarem estas medidas, e os convidamos a priorizar suas respostas, focando principalmente em medidas alternativas que ataquem o problema em sua origem e que minimizem o impacto negativo nos usuários finais", afirma Sebastian Bellagamba, Diretor da Internet Society para a América Latina e o Caribe.
O estudo descreve as cinco técnicas mais comuns de bloqueio de conteúdo da Internet, seus efeitos, suas falhas e as formas de evitá-lo, do ponto de vista dos usuários e das organizações. Para ter acesso ao quadro que resume estas técnicas, clique aqui ou veja na imagem abaixo.
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