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Sendo mãe no século XXI

Saiba sete dicas fundamentais para conciliar vida profissional e maternal 

Valéria Ribeiro
divulgação
A dádiva de ser mãe não está em letras e expressões muito bem colocadas. Muito mais que gerar vidas, essa dádiva é materializada em cada gesto que conduz à paz e à esperança nas vidas que um dia esteve dentro delas. Convém deixar claro, que tanto a mãe que é profissional quanto aquela que não exerce atividade remunerada fora de seu lar são mulheres dignas de respeito, amor e compreensão.

Segundo Valéria Ribeiro, especialista em psicologia, desenvolvimento pessoal e mãe de dois filhos: "a mulher conseguiu conquistar muitos espaços, mas tem pago um preço por tudo isso. O maior preço que tem pago é na maternidade. Apesar de atrasarem a maternidade em alguns anos - normalmente após os 30 anos ou próximo dos 40 anos, para que possam estudar, se estabelecer em uma carreira e depois engravidar -, há a dúvida se será possível equilibrar vida profissional e maternidade", diz ela.

Grande parte das mulheres decidem ter filhos, nem que seja pelo menos um, atendendo assim a algo que dizem que é biológico na mulher, gerar e dar a luz a um ser humano. A partir daí começa o desafio. "Mudanças nas nossas vidas são comuns e não deveriam ser tratadas como algo de outro mundo. A vida é feita de ciclos e cada nova fase exige de todos nós adequações, atualizações e flexibilidade. Mãe entende bem sobre tudo isso", ressalta Valéria.

Por conta disso, a especialista oferece 7 dicas importantes para que as mamães não se sintam tão sobrecarregadas:

1. Estabeleça um tempo no seu dia para realmente estar com seu filho (que seja 15 minutos), mesmo que isso signifique uma cama desarrumada ou uma louça na pia. Este tempo será precioso para seu filho sentir que você o ama e gosta de estar com ele. Neste tempo brinque, pule, corra, converse, jogue com ele. Sorriam juntos e se divirtam.

2. Tenha um tempo para você. Se conseguir uma vez por semana, ótimo, senão verifique como isso pode entrar na sua agenda, nem que for uma vez por mês. Vá ao shopping, faça as unhas, vá caminhar ou simplesmente fique sem fazer nada.

3. Mantenha contato com suas amigas. Procure marcar encontros com outras mães e façam um café/chá da tarde ou outra atividade que vocês possam partilhar os desafios que têm encontrado no dia-a-dia na criação dos filhos. Isso funciona como uma terapia em grupo e pode ser uma excelente válvula de escape.

4. Dentro do possível, procure fazer um exercício físico. Houve um tempo que o exercício que conseguia fazer era subir e descer a escada da minha casa, fazia isso por 15 minutos, 3 vezes por semana. Ajuda muito.

5. Compartilhe as responsabilidades da educação do filho com o pai, ele fará do jeito dele e está tudo certo. O importante é inseri-lo no processo de criação como um agente ativo, mesmo que isso signifique ele fazer as coisas diferentes de você.

6. Procure aprender alguma ferramenta de gerenciamento de tempo. Saiba discernir e estabelecer o que é importante do que é urgente isso diminui a carga que o tempo nos impõe. Se você resolve mais coisas urgentes do que importante algo pode não estar indo bem.

7. E uma dica de ouro: respire, respire e respire. Nesta vida agitada temos nos esquecido de respirar e quando fazemos, ficamos presentes, oxigenamos nosso cérebro e acabamos fazendo as atividades com mais humor e consciência.

Serviço: Valéria Ribeiro

Especialista em psicologia, desenvolvimento pessoal e mãe de dois filhos

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