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Buscas por novas oportunidades no mercado de trabalho levam brasileiros a investir em intercâmbio

Pesquisa realizada pela plataforma ICEF Monitor mostrou que em 2015 cinco milhões de pessoas estavam estudando fora de seus países de origem. Naquele ano, de acordo com a Belta (Associação das Agências de Intercâmbio), 220 mil brasileiros realizaram intercâmbio educacional, número que aumentou 14% em 2016, se comparado a 2015.

A prévia dos novos dados do mercado de intercâmbio, divulgados pela Belta em 2017, mostra que os cursos de idiomas são os mais procurados. Nas Agências Selo Belta, empresas especializadas em educação internacional e carreira, além do crescimento de brasileiros embarcando para estudar fora, houve um maior interesse por programas que agreguem valor ao currículo.

“Houve um aumento de ofertas por parte das Agências Selo Belta e um crescimento de brasileiros interessados por novos desafios. Esse público passou a olhar o intercâmbio como uma forma de buscar um diferencial na formação profissional, acelerar ou até mesmo aperfeiçoar o aprendizado do idioma, além de desenvolver habilidades como flexibilidade, independência, responsabilidade, autocontrole, visão de mundo e muitas outras que os tornam profissionais ainda mais completos para o mercado”, disse Maura Leão, presidente da Belta.

Em comparação com a Pesquisa Selo Belta de 2016, cursos de Idioma com trabalho temporário subiram três colocações e aparecem em 2º lugar; cursos de férias aparecem na terceira posição; high school (ensino médio no exterior) caiu duas posições, ficando em 4º lugar na preferência dos estudantes; curso profissional (com certificado ou diploma) se manteve na 5ª posição; graduação passou da 8ª para a 6ª; e pós-graduação (MBA ou Master) saiu da 9ª posição e agora é o 7º programa mais procurado.

“No momento econômico em que o Brasil se encontra, o brasileiro em geral está mais preocupado em estudar para conseguir melhores colocações dentro das empresas para, consequentemente, obter uma qualidade de vida elevada. Por isso, acabam procurando por programas que estejam atrelados a ganhos profissionais”, disse Maura Leão.

De acordo com o levantamento “OD&M Perfil das vagas operacionais e benefícios corporativos”, último estudo sobre o assunto divulgado em 2015, as empresas brasileiras estão mais exigentes em seus processos de seleção e em busca de profissionais que tenham qualificações como conhecimento em informática e em pelo menos uma língua estrangeira. As regiões norte e centro-oeste, por exemplo, têm o inglês como pré-requisito no processo seletivo de 38% das vagas de trabalho ofertadas, e o espanhol, em 14% delas.

Do número de vagas de trabalho criadas por empresas no Brasil, uma média de 37% (região nordeste) a 19% (região sul) são destinadas para profissionais com ensino superior. Ter um diploma internacional faz com que o candidato a uma dessas vagas consiga se destacar. O levantamento analisou vagas temporárias e efetivas oferecidas em áreas de varejo, produção industrial, telecomunicações, logística, administrativa e financeira por médias e grandes corporações de cinco regiões brasileiras.

Sobre a Belta

Criada há 25 anos, a Belta – Associação Brasileira Especializada em Educação Internacional – tem como objetivo ampliar o mercado de educação internacional no país. A Belta investiu na promoção do segmento e na qualidade e confiabilidade dos programas internacionais oferecidos por suas associadas. Atualmente, as agências especializadas Selo Belta representam 75% do mercado de educação internacional, e a Belta reúne 18 associadas internacionais, que são universidades, instituições de ensino médio, redes de escolas internacionais e prestadores de serviços afins ao segmento. A qualidade dessas empresas é atestada pelo Selo Belta, oferecendo credibilidade no Brasil e no Exterior.

Mais informações sobre intercâmbio: www.belta.org.br

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