Centro de Produção de Biodiversidade contribui para conservar árvores do Cerrado
Legado Verdes do Cerrado, de propriedade da CBA, produz mudas de 50 espécies nativas incluindo vulneráveis como cedro, garapa e ipê tabaco. O objetivo é auxiliar na recuperação ambiental e na conservação da flora do Cerrado
Legado Verdes do Cerrado, de propriedade da CBA, produz mudas de 50 espécies nativas. Crédito: Legado Verdes do Cerrado |
Em Goiás, não é incomum entre a população rural o fascínio pelas grandes árvores do Cerrado. As espécies mais conhecidas e bem faladas incluem os ipês por causa da beleza de suas flores, o baru devido à sua castanha, ou a aroeira em função da durabilidade de sua madeira. Mas também é de conhecimento popular que está ficando mais difícil encontrar algumas espécies do Cerrado como o cedro, uma árvore com altura que varia entre 10 e 25 metros.
No mês em que se comemora o Dia de Proteção das Florestas (17 de julho), chamar a atenção para o cuidado com os biomas brasileiros se justifica pela relevância que as florestas têm para a manutenção de todo o ecossistema. Elas são essenciais para a integridade dos rios e dos solos, para regular as chuvas, e para fornecer alimentos que garantem a vida de diversos animais, além de equilibrar os gases e a temperatura da atmosfera.
É com essa perspectiva que atua no coração do país, no município goiano de Niquelândia, o CPB - Centro de Produção de Biodiversidade, do Legado Verdes do Cerrado - Reserva Particular de Desenvolvimento Sustentável de propriedade da CBA (Companhia Brasileira de Alumínio), que há quatro anos exerce um importante papel para a conservação do Cerrado. É o segundo maior bioma do país, com aproximadamente dois milhões de quilômetros quadrados (24% do território), segundo o Serviço Florestal Brasileiro (SFB). Com uma vegetação considerada entre as mais ricas do planeta em biodiversidade, o Cerrado requer manejo adequado para manter as suas espécies conservadas.
O trabalho do CPB não se destina somente a produzir e comercializar mudas de espécies nativas do Cerrado, mas também contribuir para o desenvolvimento de projetos inovadores que perpetuam espécies nativas do bioma. Além do cuidado com a conservação das florestas, o cultivo de espécies nativas pode também ser um aliado de projetos de recuperação de ambientes no Cerrado e até de paisagismo urbano. O território do Legado Verdes do Cerrado é composto por vegetação com diferentes características, e conta com árvores matrizes mapeadas em todas as áreas da reserva.
O CBP cultiva 50 espécies diferentes, com capacidade produtiva de 200 mil mudas que atendem a demanda de parceiros da Reserva, instituições e proprietários rurais. Para produzir as plantas, a coleta de sementes é feita na própria área do Legado Verdes do Cerrado. A coleta também alimenta um banco de sementes com amostras que, futuramente, poderão ser plantadas, conservando assim espécies vulneráveis de extinção, como o cedro, a garapa e o ipê tabaco. O acervo do banco de sementes já chega a 1,9 milhão de amostras de 30 espécies.
Sobre o Legado Verdes do Cerrado
O Legado Verdes do Cerrado, com aproximadamente 80% da área composta por cerrado nativo, é uma área de 32 mil hectares pertencente à CBA - Companhia Brasileira de Alumínio, uma das empresas investidas no portfólio da Votorantim S.A. A cerca de três horas de Brasília, é composta por dois núcleos. No núcleo Engenho, nascem três rios: Peixe, São Bento e Traíras, de onde é captada toda a água para o abastecimento público de Niquelândia/GO. Nele, está localizada a sede, em uma área de 22 mil hectares, onde são realizadas pesquisas científicas, ações de educação ambiental e atividades da nova economia, como produção de plantas e reflorestamento; enquanto outros 5 mil hectares são dedicados à pecuária, produção de grãos e silvicultura. Já o núcleo Santo Antônio Serra Negra, que conta com mais 5 mil hectares, mantém o cerrado nativo intocado e tem parte de sua área margeada pelo Lago da Serra da Mesa.
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Sobre a CBA
Desde 1955, a Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) produz alumínio de alta qualidade de forma integrada e sustentável. Com capacidade instalada para produzir 100% de energia vinda de hidroelétricas próprias, a CBA minera a bauxita, transforma em alumínio primário (lingotes, tarugos, vergalhões e placas) e produtos transformados (chapas, bobinas, folhas e perfis). Em estreita parceria com seus clientes, a CBA desenvolve soluções e serviços para os mercados de embalagens e de transportes, conferindo mais leveza, durabilidade e uma vida melhor.
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