Cirurgia robótica cerebral: O futuro já chegou
As técnicas de cirurgia robótica estão cada vez mais avançadas. Neurocientista luso-brasileiro publica artigo mostrando como as técnicas evitam que o paciente sofra sequelas e tenha êxito no procedimento.
Créditos das imagens CPAH |
Não é segredo para ninguém que robôs estão sendo cada vez mais usados nos principais centros
médicos. A tecnologia do mundo atual permite que grandes procedimentos sejam
feitos com tanta perfeição que é cada vez mais difícil que o paciente tenha
algumas sequelas após o tratamento. Mas, como isso é possível? Exemplo disso é
visto, por exemplo, com a cirurgia robótica cerebral. Essa técnica tem chegado
a novos patamares neste início da terceira década do século XXI com ferramentas
tão avançadas que hoje em dia é possível até confirmar uma redução expressiva
de casos com sequelas para os pacientes que passam por estes procedimentos.
Quem confirma esta tendência é o PhD, neurocientista, neuropsicólogo e biólogo luso-brasileiro Fabiano de Abreu. Para explicar como isso é possível, recentemente ele publicou um artigo na Revista de Estudos de Gestão, Informação e Tecnologia (REGIT), uma das mais conceituadas revistas científicas da área de tecnologia do mundo.
Com o texto intitulado O avanço da cirurgia robótica cerebral e a possibilidade de substituições neuronais, Fabiano comenta “a introdução da robótica e de novas técnicas de imagem e a importância para reconhecimento e localização mais precisos dos alvos cirúrgicos, bem como, contribui para a eliminação completa de patologias e ajuda a evitar danos severos nas estruturas neurais, resultando a redução da morbilidade e mortalidade de pacientes”.
Além disso, o neurocientista comentou ainda que os avanços tecnológicos no
campo da neurociência vão além das técnicas de diagnósticos ou cirurgias.
Destacou que a robótica, a nanotecnologia e os circuitos de partilha de
informação podem levar ao nível de substituição neuronal. Membro da Sociedade
Brasileira, Portuguesa e da Federação Europeia de Neurociência, Fabiano lembra
em seu artigo o quanto a utilização da robótica na neurociência é importante
para o desenvolvimento de técnicas eficazes e minimamente invasivas para o
tratamento do cérebro. “A tendência atual é que o biológico e o artificial se
fundam cada vez mais, o que, por sua vez, implicará discussões de uma série de
questões éticas e morais”, completa o neurocientista.
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