Grande ABC tem 26% da população em situação inadimplente
São Bernardo do Campo e Santo André estão no topo da lista
Alexandre Damasio é presidente da CDL de São
Caetano do Sul
Divulgação
De acordo com o índice ABCD de
Inadimplência formulado pela CDL São Caetano do Sul e pelo SPC Brasil, a região
do Grande ABC possui, atualmente, 26 % da população em situação inadimplente.
Na região, São Bernardo do Campo lidera o ranking e, na sequência, Santo
André.
O índice foi realizado com a plataforma
do SPC Dados, que é parametrizada pela quantidade de pessoas físicas, ambos os
sexos, de 18 a 69 anos, com restrição nos 2 birôs ( SPC Brasil e Serasa), nas
seguintes cidades do ABC: São Caetano do Sul, Santo André, São Bernardo do
Campo, Mauá, Diadema, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.
O monitoramento aponta que cerca de 745
mil consumidores possuem algum tipo de restrição financeira. Em maior parte, o
perfil desse grupo é formado por mulheres, já que elas representam cerca de
54%.
No Grande ABC, de maneira geral, a
pandemia de COVID-19 afetou significativamente este cenário, os dados
demonstram que 43% das dívidas incluídas têm até 3 meses de vencidas. Além
disso, 35% dos inadimplentes do ABC têm dívidas entre R$100 e R$250.
“Negativar é a solução mais barata e
mais eficiente para as empresas, mas é menos onerosa para o consumidor,
já que, na negativação, não há qualquer acréscimo de taxa para o pagamento como
ocorre na modalidade de protesto. Facilitar o pagamento é outro elemento
importante", explica o presidente da CDL, Alexandre Damasio.
No Brasil, cerca de 61 milhões de pessoas
estão inadimplentes, o que representa cerca de 39% da população nacional.
Para o presidente da CDL de São Caetano, incluir o registro com envio de cartas
ou sms é o fator mais eficiente para as empresas e o que mais gera facilidade
de pagamento para o consumidor.
“O Grande ABC não tem nenhum índice de
inadimplência específico e trouxemos essa inteligência do SPC Brasil, com uma
ferramenta que muda o ambiente de negócio da região e a assertividade das
políticas públicas, hoje, conseguimos parametrizar a idade, sexo, cidade e
tempo da dívida”, finaliza Alexandre
Sobre
CDL São Caetano do Sul
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