Na ponta do lápis: com disparada no preço da conta de luz, financiar painel solar é opção de economia
Despesa com juros acaba sendo menor do que os gastos com energia elétrica, que não param de subir. Além disso, se encerra com a quitação.
A disparada na tarifa
de energia elétrica tem feito os brasileiros buscarem alternativas e investir
em energia solar tem sido uma delas. Quando o consumidor não dispõe do total
dos recursos necessários, a opção do financiamento se mostra vantajosa. Afinal,
mesmo com as taxas de juros que incidem sobre o valor financiado, no final das
contas, o resultado é a economia de dinheiro: cortam-se as despesas com a conta
de luz e seus contínuos aumentos.
Só neste ano, a conta
de luz deve ficar 12% mais cara, em média. A tarifa convencional já sofreu
reajuste de 7% e, a bandeira vermelha (valor para cada 100 kWh), de 52%, de
acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Para 2022, a
estimativa é de um aumento médio de 16,68%.
São percentuais acima
da taxa básica de juros da economia, a Selic, atualmente em 6,25% ao ano. A
taxa baliza o valor do crédito, que é acrescido de outros custos, e o total
varia de instituição para instituição. Mas, além de ficar dentro da média dos
aumentos da conta de luz, o custo com juros se encerra depois que o
financiamento é quitado; já os reajustes da energia não cessam.
Quem faz o comparativo
é o diretor da Entec Solar, desenvolvedora de tecnologia para geração de
energia fotovoltaica, Tiago Sarneski. “Na prática, não se trata de um juro
real, pois a taxa [paga no financiamento] substitui o aumento da tarifa que o
consumidor deixa de arcar ao investir em geração própria de energia”, assinala
o especialista.
Tiago Sarneski, Diretor da Entec Solar
Além disso, depois que
o financiamento é pago, essa despesa (com juros) é eliminada. De acordo
com Tiago Sarneski, os investimentos em geração de energia fotovoltaica
oferecidos no mercado pela Entec Solar podem ser pagos em até 96 meses. Em
média, as vendas são feitas para pagamento em cinco anos. “Ou seja, depois
desse período, o consumidor não tem mais nem os reajustes da conta luz, nem os
juros do financiamento”, reitera.
Mais da metade (54%)
dos investimentos em instalação de painéis e geração de energia solar no Brasil
é feita por financiamento, segundo o “Estudo Estratégico – Geração Distribuída:
Mercado Fotovoltaico”, da Greener, empresa de assessoria na área. É um
mecanismo muito utilizado por micro e pequenos consumidores – grupo que
responde por quase três quartos (74%) dos financiamentos.
Outro dado que faz o
investimento compensar é o chamado “payback”, isto é, tempo para que os
recursos despendidos inicialmente sejam compensados. O gestor da Entec Solar
exemplifica citando um investimento médio de R$ 420 mil. Ano a ano, com o corte
nos gastos com conta de luz, esse montante vai sendo amortizado. Até que, no
quarto ano, com a economia alcançada, os recursos aplicados são recuperados.
“Tanto para residência,
como para estabelecimentos comerciais, é de fato um investimento considerável.
Porém, com as possibilidades de financiamento, com o ‘payback’, e ainda mais
neste contexto de crise hídrica que tem elevado o encarecimento da energia no
Brasil, é um investimento com retorno financeiro, sem falar da importância da
sustentabilidade ambiental”, observa o diretor da Entec Solar.
MAIS INFORMAÇÕES
- Sobre a Entec Solar: https://www.entecsolar.com.br/
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