Unesco premia startup social que ensina programação para mulheres em vulnerabilidade
"Reprogramar o setor de tecnologia do Brasil", da
{reprograma}, foi o projeto vencedor; startup recebe 50 mil dólares para gerar
oportunidades educacionais
Mariel Reyes Milk é CEO da {reprograma}
Divulgação
A {reprograma}, startup social paulista,
recebeu o tradicional prêmio pela educação de meninas e mulheres da Unesco em
2021. Com o projeto vencedor "Reprogramar o setor de tecnologia do
Brasil", que começou em 2016, em São Paulo, a startup recebeu 50 mil
dólares (cerca de R$270.000,00), entregue em cerimônia virtual, realizada em
15/10.
De acordo com Mariel Reyes Milk, CEO da
{reprograma}, o valor ganho será destinado aos cursos de programação aplicados
pela startup social, a fim de gerar mais oportunidades educacionais na área
tecnológica para o público feminino.
"Um dos graves problemas que
atingem o Brasil é a vulnerabilidade social, econômica e de gênero, que atinge
mulheres em todas as regiões. Queremos trazer mais diversidade para a área de
tecnologia, ensinando programação e contribuindo para a entrada de mais
mulheres na área de programação", comenta Reyes.
As mulheres representam apenas 20% na
área tech, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD),
do IBGE. Desde 2016, a {reprograma} busca dar ferramentas às mulheres que
desejam adquirir conhecimentos na área de computação e se capacitar para atuar
no mercado de trabalho.
Dentro do projeto
"Reprogramar o setor de tecnologia do Brasil". a {reprograma} oferece
em parceria com grandes empresas, o {reprograma} teens, dedicado a meninas de
14 a 17 anos que desejam aprender programação , e o Todas em Tech, que formará
2.400 mulheres em front-end e back-end até dezembro de 2022.
Oportunidades para mulheres na área
tech
Para facilitar a conexão das formandas
ao mercado de trabalho, a startup social lançou, recentemente, a plataforma de
contratação {reprograma}. Além das empresas parceiras do projeto: Accenture, Creditas, Nu Invest,
Facebook, iFood e Nubank, empresas externas - aquelas que não
financiaram o projeto Todas em Tech-, podem ter acesso à plataforma.
Ao adquirir acesso, a empresa parceira
pode divulgar vagas exclusivas para as alunas recém-formadas da {reprograma} ,
além de realizar todo o processo de seleção, de ponta a ponta, na plataforma.
Na plataforma, por exemplo, é possível acompanhar o desempenho das alunas em
cada etapa do processo e se comunicar diretamente com elas.
“As empresas podem publicar a vaga como
aberta, no qual qualquer aluna inscrita na plataforma pode se candidatar, além
da possibilidade de publicar a vaga fechada e destiná-la apenas para um
grupo de programadoras pré-selecionadas pela área de recrutamento e seleção das
empresas”, explica Follador.
As empresas interessadas em ter o acesso
da plataforma de contratação da {reprograma} deverão entrar em contato através
do formulário: https://reprograma.typeform.com/to/aR9oYtnF
Sobre a {reprograma}
Fundada em 2016, pela peruana Mariel Reyes Milk e suas sócias Carla de Bona e Fernanda Faria, a startup social paulista que ensina programação para mulheres e meninas, priorizando as negras e/ou trans e travestis, tem o objetivo diminuir a lacuna de gêneros na área de T.I por meio da educação. A {reprograma} possui grandes empresas parceiras como Accenture, Creditas, Easynvest, Facebook, iFood, Nubank, entre outras. Mais informações no www.reprograma.com.br
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