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Conversa na Academia Mineira de Letras aborda a Independência do Brasil na obra de Oliveira Lima

ENTREVISTA INTEGRA O PROJETO “22 ENTREVISTAS NO BICENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA” E SERÁ TRANSMITIDA A PARTIR DE 11/11

Lucia Guimarães - Divulgação

A próxima edição do projeto especial “22 entrevistas no Bicentenário da Independência”, realizado pela Academia Mineira de Letras, apresenta “A Independência do Brasil na obra do historiador Oliveira Lima”. O presidente da AML, Rogério Faria Tavares, entrevista o diplomata André Heráclio do Rêgo e as professoras Lucia Guimarães e Lucia Bastos. O vídeo será transmitido no dia 11 de novembro, às 19h30, no YouTube da AML.

O evento acontece no âmbito do Plano Anual de Manutenção AML (PRONAC 203709), realizado mediante a Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio do Instituto Unimed-BH – por meio do incentivo fiscal de mais de cinco mil e duzentos médicos cooperados e colaboradores – e da CEMIG. Copatrocínio da Tambasa.

Em entrevista ao presidente da Academia Mineira de Letras, Rogério Faria Tavares, o diplomata André Heráclio do Rêgo e as professoras Lúcia Bastos e Lúcia Pascoal Guimarães apresentaram o livro que organizaram juntos: "Oliveira Lima e a longa história da Independência", lançado neste ano pela Editora Alameda.

Na conversa, os três falam quem foi Oliveira Lima, apresentam sua produção intelectual, sua metodologia, os aspectos em que foi inovadora na historiografia brasileira e o legado do autor.

Seus principais livros também são discutidos, bem como sua visão sobre o processo de Independência do Brasil, tema pelo qual os estudos de Oliveira Lima se tornaram notáveis. Sua capacidade de refletir, ao mesmo tempo, sobre as histórias de Brasil e de Portugal, são examinadas, bem como a habilidade em também escrever sobre os processos de independência da América espanhola e da América inglesa.

Na entrevista a Rogério Faria Tavares, André Heráclio do Rego, Lúcia Bastos e Lúcia Guimarães também se debruçaram sobre personalidades que Oliveira Lima estudou detidamente, até sob o ponto de vista da psicologia, como o Imperador Dom Pedro I e José Bonifácio de Andrada e Silva.

A Revolução Pernambucana de 1817 foi avaliada com rigor, já que foi um dos assuntos mais abordados pelo autor, nascido em Pernambuco. Sua atuação no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro por ocasião das celebrações do primeiro centenário da Independência foi igualmente abordada na entrevista.

O bicentenário da Independência do Brasil será celebrado em 2022. Considerando a importância da data, a Academia Mineira de Letras preparou uma programação de um ano e meio para falar sobre o assunto. O projeto “22 entrevistas no Bicentenário da Independência” conta com bate-papos conduzidos pelo presidente da AML, Rogério Faria Tavares, e convidados que são referência nos assuntos abordados. As transmissões serão pela plataforma Zoom e poderão ser acompanhadas pelo YouTube da AML.

Além das palestras on-line inéditas que integram a programação 2021, a Academia Mineira de Letras disponibiliza mais de 200 palestras já realizadas para que o público possa ver e rever.



Sobre os entrevistados

André Heráclio do Rêgo, pernambucano do Recife, é graduado em Diplomacia pelo Instituto Rio Branco, mestre em Estudos Ibéricos e Ibero-americanos pela Universidade de Paris X (Nanterre), doutor em Estudos Portugueses, Brasileiros e da África Lusófona pela mesma universidade, além de pós-doutor em História Social na Universidade Católica de Lisboa e pelo Instituto de Estudos Brasileiros (IEB-USP). Diplomata de carreira, ocupa atualmente o cargo de ministro de Segunda Classe, e serviu em Bonn, Berlim, Estocolmo, Lisboa e Assunção. Também historiador, tem obras publicadas sobre família e coronelismo e imagem e representação dos sertões.



Lucia Guimarães, nascida no Rio de Janeiro, graduada em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1970), onde também concluiu o curso de Mestrado em História Social (1990). Doutora em História pela Universidade de São Paulo (1994), realizou estágios de pós-doutoramento na Cátedra Jaime Cortesão (FFLCH/USP) e de pesquisa sabática na Universidade Nova de Lisboa. É pesquisadora nível 1 A do CNPq e Professora Titular de Teoria e História da Historiografia da UERJ, atuando nos cursos de Graduação e de Pós-Graduação. Publicou livros e trabalhos autorais, bem como dirigiu obras coletivas no Brasil e no exterior. Recentemente, organizou com André Heráclio do Rego e Lucia Maria Bastos Pereira das Neves a coletânea Oliveira Lima e a longa história da Independência (SP: Alameda, 2021).



Lucia Bastos é doutora em História pela Universidade de São Paulo (1992). Pós doutorado na UFRJ e na UFMG. Professora Titular de História Moderna na UERJ. Pesquisadora do Programa Prociência da UERJ, bolsista 1A do CNPq. Bolsista “Cientista do Nosso Estado” da Faperj. Sócia Honorária do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e diretora de sua Revista. Coordenadora principal do Projeto Pronex FAPERJ/CNPq Os Caminhos da Política (2017 aos dias atuais). Integra o projeto e a rede Iberconceptos, desde 2007. É investigadora colaboradora do Centro de História da Universidade de Lisboa. Coordenadora do Laboratório Redes de Poder e Relações Culturais junto com Lúcia Guimarães. Professora visitante da Universidad de la República Montevidéu.





SERVIÇO:

“A Independência do Brasil na obra do historiador Oliveira Lima” – com Lucia Maria Bastos, Lúcia Guimarães e André Heráclio Do Rego



Data: a partir de 11 de novembro, às 19h30

Acesso: Youtube.com/c/AcademiaMineiraDeLetras



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Associação sem fins lucrativos, o Instituto Unimed-BH, desde 2003, desenvolve projetos socioculturais e ambientais visando à formação da cidadania, estimular o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas, ampliar o acesso à cultura, valorizar espaços públicos e o meio ambiente. Ao longo de sua história, o Instituto destinou cerca de R$140 milhões por meio das Leis municipal e federal de Incentivo à Cultura, viabilizado pelo patrocínio de mais de 5,2 mil médicos cooperados e colaboradores. No último ano, mais de 7 mil postos de trabalho foram gerados e 3,9 milhões pessoas foram alcançadas por meio de projetos em cinco linhas de atuação: Comunidade, Voluntariado, Meio Ambiente, Adoção de Espaços Públicos e Cultura, que estão alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030. Neste ano, todas as iniciativas do Instituto celebram os 50 anos da Unimed-BH. Clique aqui e conheça mais sobre os resultados do Instituto Unimed-BH.



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