COP-26: Secretário de Agricultura participa de anúncios de investimentos e soluções para a Amazônia
A iniciativa do Governo de SP, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, prevê ação conjunta entre São Paulo e nove Estados da Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins) em prol da Amazônia, com investimento no valor mínimo de R$ 100 milhões a serem disponibilizados pela Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) para a resolução de desafios da Amazônia Legal.
O projeto Amazônia +10 será dividido em
quatro grandes áreas: Conservação da Biodiversidade e Mudanças Climáticas;
Proteção de Populações e Comunidades Tradicionais; Desafios urbanos da Amazônia
Legal; Bioeconomia como Política de Desenvolvimento Econômico.
"Os
Institutos de Pesquisas da Secretaria de Agricultura irão atuar com informações
e conhecimentos sobre agro e propondo inovações para o desenvolvimento
econômico sustentável", explica
o secretário Itamar.
Cidade
Matarazzo
Em evento paralelo à COP-26, o secretário de
Agricultura participou do anúncio da primeira fase do Cidade Matarazzo,
empreendimento localizado próximo à Avenida Paulista, em São Paulo, região do
maior centro financeiro da América Latina.
Com investimentos de R$3 bilhões e um
distrito de inovação verde que reunirá ONGs, cientistas e empreendedores em
prol de pesquisas sobre sustentabilidade, o local visa reunir preservação
ambiental, lazer e cultura.
O empreendimento, idealizado pelo empresário
francês Alexandre Allard, deve ser totalmente finalizado em 2023, e está sendo
construído em um terreno de 30 mil metros quadrados e deve atrair 12 milhões de
turistas por ano, segundo os organizadores, fomentando a economia.
Um Eco-hotel funcionará no local, com ampla
oferta de gastronomia baseada na permacultura, ou seja, práticas agrícolas
sustentáveis.
Também serão plantadas cerca de dez mil
árvores nativas que devem devolver o verde à região e auxiliar na
permeabilização do solo.
O local abrigará ainda um campus cultural e
um pólo de inovação que deve reunir 1.200 ONGs, fundos filantrópicos,
empreendedores verdes, cientistas, grandes empresas, governo e outras
instituições envolvidas na valorização dos recursos naturais do Brasil.
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