Cresce o número de projetos de redes ópticas em condomínios
Demanda
tem chegado tanto para complexos de alto padrão, quanto populares.
Um dos mercados mais proeminentes do setor
de telecomunicações, o de redes ópticas exclusiva para condomínios, está em
franca ascensão. E junto com esse crescimento, vem também uma grande
preocupação: projetos cada vez mais bem elaborados, mesclando fatores como
qualidade de conexão e baixo impacto estrutural.
De acordo com o CEO da Hokinet Internet,
empresa de telecomunicação localizada em Mato Grosso do Sul, Claudio Hoki da
Costa, a procura por projeto de FTTA - Fiber To The Apartament (Fibra para
Apartamentos, em tradução simples) em condomínios, tanto os verticais quanto os
horizontais, foi uma tendência e que se tornou realidade, mas que se
intensificou principalmente após o início da pandemia do novo Coronavírus.
Segundo ele, a demanda tem chegado tanto
para complexos de alto padrão, quanto populares. “Isso tem feito com que as
próprias incorporadoras e construtoras, por exemplo, busquem se aliar às
empresas de telecom, para colocar em prática esse tipo de solução”, afirma.
No entanto, com a alta na procura por este
tipo de serviço, outro aspecto é fundamental e precisa estar no radar dos
profissionais da área: a clareza sobre quais as aplicações contempladas em cada
projeto. “Isso vale principalmente para serviços como câmeras de vídeo, pontos
de acesso WI-FI, controle de acesso, cancelas de estacionamento, localizadas
“nas áreas comuns dos condomínios, por exemplo”, recomenda o especialista e
supervisor de vendas corporativas da Fibracem, indústria brasileira
especializada no setor de comunicação óptica, Adriano Rodrigues Fraga.
Infraestrutura
Ainda segundo Fraga, quando o assunto é
infraestrutura, para a realização de projetos de redes FTTA para condomínio,
alguns fatores também precisam ser avaliados, dentre eles a análise dos dutos
de passagem de cabos. “Este aspecto pode determinar os tipos de cabos de fibra
óptica, caixas de emenda, distribuidores ópticos, splitters e demais
componentes passivos da rede que deverão ser utilizados no projeto”, afirma.
Como na maioria das vezes, estes são
recursos escassos dentro das edificações dos condomínios, para que se consiga
atender a demanda do grande número dos moradores, a preocupação com volume de
cabos é muito importante e necessária, principalmente nos dias de hoje, com as
casas entrando cada vez mais na era do IoT.
Para Claudio Hoki, nos projetos
tradicionais são usados na construção da rede, produtos específicos, no caso as
caixas de terminação ópticas (CTOs), que ficam ancoradas no vão entre postes,
presos à própria fibra ou outros acessórios, como as cordoalhas. Já para redes
ópticas específicas para condomínios, são usada as Caixas de Emenda Interna de
Parede, que são menores em tamanho e diâmetro, para serem acomodadas mais
facilmente dentro dos quadros de distribuição existentes nas áreas comuns.
“Trabalhar uma rede totalmente interna dentro do condomínio (FTTA) é mais estável e durável, apresenta maior confiabilidade, já que ela [rede] fica resguardada de constantes rompimentos e problemas decorrentes de exposição ao tempo, ou ações de terceiros”, finaliza o executivo da Hokinet Internet.
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