Ronaldo Werneck lança dois livros dia 13 em BH
Cataguases Século XX/ antes & depois
(ensaio
histórico-literário)
Momento Vivo
(poemas)
13/11/2021,
sábado, a partir das 12h
Local:
Livraria da Rua
Rua Antônio de
Albuquerque, n. 913 | Savassi
Fone: (31)
3500-6750
Mineiro de Cataguases, o poeta e ensaísta Ronaldo Werneck lança de uma só vez seus dois livros mais recentes em Belo Horizonte. Cataguases Século XX/antes & depois, o mais atual, traça um breve panorama da história da cidade, buscando mostrar sobretudo sua evolução cultural e artística – de seus primórdios até os dias de hoje. Momento vivo, por sua vez, um livro de poemas já lançado no Rio de Janeiro, no Chile e em Lisboa, teve seu lançamento cancelado em BH no começo de 2020, em decorrência do decreto da pandemia do novo coronavírus. Trata-se agora de uma oportunidade única para conhecer em um único evento duas obras desse escritor que ganha cada vez mais destaque no cenário literário. E tudo seguindo os devidos protocolos sanitários.
CATAGUASES: ESSE
PAINEL FABULOSO
Cataguases
Século XX/antes & depois
é um livro que traça um breve panorama da história da cidade, que vem de meados
do Oitocentos, passa ao longo do Novecentos e chega aos tempos atuais. A obra
tem como escopo mostrar a evolução de Cataguases – de seus primórdios até os
dias de hoje.
E
também direcionar uma releitura sociogeográfica dos fatos históricos da cidade,
evidenciando a existência de um projeto civilizatório que tomou todo mundo: do
talento dos ases literários e cinematográficos que marcaram os primórdios de
sua cultura aos industriais e sua tecnologia, que impulsionaram o crescimento
da cidade. Aqui está uma Cataguases em constante transformação, memória em
movimento: vida.
Preservar a memória
A
obra de Ronaldo Werneck procura preservar a memória e mostrar a história de
Cataguases através dos séculos (XIX, XX e XXI) por meio de textos trabalhados
pelo autor e enriquecidos por ampla iconografia. Trata-se de uma panorâmica que
se propõe a destacar os acontecimentos vivenciados pela cidade de Cataguases ao
longo do tempo.
Uma
história não meramente cronológica, mas produto daqueles que interferem em seu
processo, das pessoas que protagonizaram e daquelas que protagonizam sua
trajetória. Encontra-se no livro de Werneck não só a história da formação de
Cataguases, mas também a de sua arte, de sua economia, de seus costumes e de
seus criadores, os inúmeros artistas que atuaram e atuam no campo da cultura,
seu motor por excelência.
Uma
panorâmica histórica
Trata-se de uma panorâmica da
história de Cataguases, resultado de uma intensa pesquisa realizada pelo autor
ao longo dos anos – em obras referenciais e em outras pouco conhecidas –, além
de trazer reminiscências de uma vida inteira de seu engajamento literário e
cultural.
A “paixão” de Ronaldo Werneck por
Cataguases e sua história data de mais de meio século, e pode ser comprovada
por vários textos publicados ainda nos anos 1960 e até mesmo por todo um
poema-livro intitulado “Pomba Poema”, editado em 1977 quando do centenário da
cidade.
Ou de livros de ensaios mais
recentes que o autor publicou sobre dois nomes icônicos da cultura
cataguasense, de reconhecimento nacional, de quem foi amigo: o cineasta
Humberto Mauro (Kiryrí Rendáua Toribóca
Opé, Editora Artepaubrasil, São Paulo, 2009) e o escritor Rosário Fusco (Sob o signo do imprevisto, editado pela
Poemação Produções, Cataguases, 2017).
Ou ainda da organização, em 2013,
de um número especial do Suplemento Literário Minas Gerais, da Secretaria
Estadual de Cultura (BH), sobre Cataguases.
O livro tem seu início em meados do
século XIX, com a chegada do francês Guido Marlière, que começou a povoação da
localidade onde hoje se situa Cataguases. Tudo narrado com riqueza de detalhes,
inclusive alguns relatos dos desbravadores estrangeiros que nela chegaram.
Enfim, com um abrangente voltar-se
sobre a cidade, Cataguases Século XX:
antes & depois circula pelas passagens mais curiosas e importantes da
história. A visão literária abordada nos textos segue a máxima de que a
história não é mera cronologia, mas produto daqueles que interferem em seu
processo, das pessoas que protagonizam sua trajetória. E por estar em
permanente construção não pode ser aprisionada pelo tempo. Com mais de 300
páginas, o livro é amplamente ilustrado, e traz textos de Carlos Drummond de
Andrade, Marques Rebelo, Pedro Nava, entre outros grandes nomes que escreveram
sobre Cataguases.
Em seu prefácio, escreve Angelo
Oswaldo, ex-Secretário de Cultura de Minas e hoje exercendo o quarto mandato
como prefeito de Ouro Prefeito:
“Uma cidade povoada de poetas faz
com que um deles, Werneck, tome o fio da História, ilumine a Memória e celebre
a “poesia nossa de cada dia”, ao trazer para este livro a narrativa poética da
saga da Meia-Pataca e Cataguases inteira. Ronaldo Werneck toma o século XX para
acrescentar-lhe o antes e o depois, a fim de pontuar o itinerário poético da
cidade em que nasceu a vertente verdejante do modernismo brasileiro, rodou o
cinema inaugural de Humberto Mauro e edificou-se o primeiro traço de Niemeyer
em Minas Gerais. E à qual ele dedica grande parte de sua própria obra”.
Para o
cineasta Paulo Augusto Gomes,
“[...]
o que Ronaldo Werneck nos conta neste livro é sua relação visceral com
Cataguases, onde nasceu e se formou para a vida. A tal ponto a cidade o marcou
que ele se viu obrigado a nos dar um histórico desse relacionamento. Sem
pretender ser exaustivo, ele remonta à fundação do primitivo arraial, o
surgimento de seu comércio e principais indústrias, em torno dos quais se
reuniram gentes que o influenciaram.
Poeta
que é, Ronaldo procurou desde cedo os iguais que o precederam. E Cataguases
sempre foi fértil nesse item, com o aparecimento, ainda nos anos 20 do século
passado, dos literatos da revista Verde
e do cinema de Humberto Mauro e Pedro Comello. Ronaldo Werneck nos fala de tudo
isso. Quando necessário, pede ajuda a outros grandes nomes que, como ele, foram
formados por Cataguases. E nos apresenta um painel fabuloso, a partir de seu
caso de amor com essa cidade especialíssima de Minas Gerais, do Brasil”.
A
produção deste livro contou com o apoio dos editais da Lei Aldir Blanc no
âmbito do estado de Minas Gerais, 2020.
Mineiro de Cataguases, o poeta
Ronaldo Werneck é também cronista e ensaísta. Lançou vários livros nas últimas
décadas. O mais recente: momento vivo,
poemas (Editora Tipografia Musical, São Paulo, 2019).
Foto: Patrícia
Barbosa
Direções
do autor:
Email: roneck@ronaldowerneck.com.br
Site: www.ronaldowerneck.com.br
Blog: www.ronaldowerneck.blogspot.com.br
Título: Cataguases
Século XX/ antes & depois
Autor: Ronaldo Werneck
ISBN: 978-65-87867-09-0
Formato: 18 x 26 cm
Páginas: 312
Edição: 1ª - 2021
Preço de capa: R$
70,00
Editora
Tipografia Musical / São Paulo
A produção deste livro contou com o apoio dos editais da Lei Aldir Blanc no âmbito do estado de Minas Gerais, 2020.
Ronaldo Werneck é poeta de décadas e livros. Suas obras amalgamam
cidades, rios, amores, mares, sóis e poetas com a tipografia da letra, o branco
da página, o estilhaçamento do verso. Tudo levado à plasticidade máxima do
encontro do eu-lírico com o signo-significante-significado. Neste momento vivo é com este encontro que nos
(re)encontramos. De selva
selvaggia (1976), seu primeiro livro de poesia, a o mar de outrora & poemas de agora (2014), Werneck, num
processo cabralino de catar seus feijões, revisita aqui toda sua obra poética,
com um plus de 21 novos poemas.
Bruno D´Abruzzo/ São
Paulo
Editor
Em momento
vivo a ação verbal do poema reescreve uma nova estética pontilhada por
fragmentos e fraturas na horizontalidade do verso tradicional. Os versos de
Werneck recortam o visual contínuo e espraiam-se em ilhotas de palavras e
sintagmas, formando arquipélagos de uma nova geografia poética.
Cláudio Murilo Leal/ Rio de Janeiro
Presidente da Academia Carioca de Letras
momento
vivo agudiza uma
visão caleidoscópica de um escritor que constrói pontes estéticas. Em suas mais que festejadas cinco décadas de criação, percorrendo
o vasto mundo dos signos e suas interações formais, Ronaldo Werneck vem
construindo uma obra singular dentro do panorama da literatura brasileira.
Ronaldo Cagiano/ Lisboa
Poeta e crítico
A poesia de
Ronaldo Werneck
Sob o título de momento vivo, Ronaldo Werneck lança
uma reunião de poemas na qual se encontram 71 favoritos e 21 novos. Autor de
muitos livros, sempre bem recebidos, e militante incansável da cultura, ele
produziu essa seleta a fim de reagrupar num só volume os esparsos que mais o
sensibilizam, como a fazê-los renascer junto a uma nova leva para assinalar o
brilho e a continuidade do fervor criativo.
Mineiro de Cataguases, o poeta é marcado pelo carisma de uma cidade
singular. Nela a criação artística se manifesta, sucessiva e intensamente,
desde os primórdios no ciclo do café, como uma profusão de impactos audaciosos
e surpreendentes. Daí porque Werneck sabe que o Pomba é mais belo que o rio de
Alberto Caieiro, porque nele navegam as pirogas que levam para além do oceano a
poesia de Ascânio Lopes, o romance de Rosário Fusco, a revista Verde, o cinema
de Humberto Mauro, o olhar de Francisco Inácio Peixoto, o pincel de Portinari e
o risco de Niemeyer.
Mas ele também embarca e rapidamente alcança o que está além de
Cataguases, como “um só sol de soslaio” no Hyde Park ou no Harry’s Bar, onde
“hemingway mais não há e eu só”, o mundo da poesia, vasto mundo onde “me
arrisco me arrasto” na dantesca selva selvagem. Sem deixar de pensar no Pomba,
o rio poema em que se reflete a constelação de Mallarmé suspensa sobre a Ponte
Velha. Sempre a “mineirar em mim”, “nunca sem poesia”. No Pomba, no Rio de
Janeiro, no Tejo, no Manzanares, no Tâmisa, no Oise ou no Sena, “fio que se
pressente”.
Humberto Mauro disse que cinema é cachoeira, e Werneck comprova que
Cataguases é uma cachoeira de poesia. Sua obra, atenta às múltiplas dimensões
do universo poético, inscreve-o entre as estrelas da terra – Francisco Marcelo
Cabral, Joaquim Branco, Maria do Carmo Ferreira, Lina Tâmega Peixoto e Luiz
Ruffato, impressionante legião de “jeunes gens de Catacazes”, como a primeira
safra Verde foi saudada pelo suíço-francês Blaise Cendrars.
O cinema projeta-se de modo marcante na obra de Werneck, tanto por
se tratar de um cinéfilo (qualificação pleonástica para um cataguasense),
quanto pela riqueza imagética na construção verbal e na ideação do poema. As
viagens emprestam seu ritmo trepidante aos versos em trânsito entrecruzado, e a
fragmentação confere velocidade e dinamismo ao fluxo da palavra no lance dos
dedos e dos dados.
A contribuição de Ronaldo Werneck à poesia contemporânea é de
relevante significado. Reveste-se, assim, de interesse maior esse momento
vivo que vai perdurar na história como um instante pleno de claridade
no infinito “tempoema”.
Angelo Oswaldo de Araújo Santos/
Ouro
Preto
Ex -Secretário de Cultura de Minas, Prefeito de Ouro Preto em seu
quarto mandato
Muito obrigado, caro Ronaldo, por momento
vivo, precioso mix antologia + inéditos, que me dará chance
de revisitar sua forte poesia guiado pela mão (pelo olhar) do artista.
Parabéns, grande abraço,
Antônio Carlos Secchin/ Rio de Janeiro
Poeta, da Academia Brasileira de Letras
“& netuno/expulsa do azul um cisco/um peixe/que
pulsa/arisco/& espadana/pleno/de nada/& alvorada/o sol já
nasce/escarlate/e outro outubro/de novo bate” – fragmento de “Daylight na
atlântica” de Ronaldo Werneck, em momento vivo (Ed. Tipografia
Musical, de SP). Ronaldo, 76 anos, poeta de Cataguases (terra dos modernistas
da “Verde”, entre eles, Rosário Fusco) e do mundo, começou na poesia visual.
Também jornalista e crítico, viveu mais de trinta anos no Rio, viajou muito
(NY, Europa, América Latina etc.), transitou pela música e pelo cinema (tem um
livro sobre Humberto Mauro), gravou CD e editou revistas culturais. momento
vivo é uma boa oportunidade de conhecer sua produção (que segue a
trilha aberta pelo último Mário Faustino); inquieta e muito viva, sua poesia
fragmentária se espalha pela página em
verso e não verso.
Carlos
Ávila/ Belo
Horizonte
Poeta e crítico
Caro Ronaldo, obrigado por seu momento vivo . Fui direto às novidades. Gostei muito do "saltam poemas de
meus dedos". "onde the road: tempespaço" deu inveja: "a
vida vai se esvai indo". O poema londrino também é uma beleza. Enfim,
gostei de tudo. Parabéns. E agradeço também pela epígrafe. Como se não bastasse,
em tão nobre companhia, o Bandeira e a lápide do cemitério de Cataguases. Que o livro tenha toda a sorte do mundo.
Grande abraço,
Geraldo Carneiro/ Rio de Janeiro
Poeta, da Academia Brasileira de Letras
Escrevo para agradecer o envio do seu primoroso e instigante livro
de poemas, estou lendo com muito prazer, meus parabéns!
Guiomar de Grammont/Ouro Preto
Escritora, Coordenadora do Fórum das Letras
Meu caro Ronaldo, recebi anteontem o
seu momento vivo. Com alegria, mas sem surpresa,
constatei que vosmecê está cada vez melhor! Tive o prazer de reler os poemas
que já conhecia e admirava e, sobretudo, o de curtir os 22 novos, que me
encantaram. Moral da história: você é de fato um dos poetas de que mais gosto e
que mais admiro neste país.
Lauro Moreira/Lisboa
Escritor e diplomata
Terrivelmente belo seu livro momento vivo. Está tudo lá: o
não para a feiura, qualquer ditadura (“a revolução é o não no centro do
sim"; o poema da Marielle), o sim para tudo que é beleza, afirmação
da vida, do prazer, do amor, do sexo, mas sem demagogia, a pura afirmação
do viver ("toda vida é perfeita", e isto sem qualificativos). Poderia
te citar por várias páginas. Prefiro te lembrar uma citação muito
conhecida do Pound: "o poeta é a antena da raça". Você, para mim, é
simplesmente a antena da "raça" brasileira, aquele que consegue
dar alento num momento tão ruim, ridículo e trágico. Alguns poemas eu já
conhecia, de outros livros seus; outros, os 21 novos, li com delicia. Todos
eles com a mesma qualidade de um poeta verdadeiro com sua(s) época(s), com seu
país, e sobretudo, consigo mesmo.
Mário
Alves Coutinho/ Belo Horizonte
Escritor e Roteirista
momento vivo recolhe 71 poemas publicados em vários livros de Ronaldo Werneck e
traz ainda 21 novos. É, portanto, uma antologia, acrescida de alguns inéditos.
Quem não conhece a beleza da poesia de Ronaldo tem uma boa oportunidade de ser
apresentado ao seu talento. Eu, que já convivo há anos com o poeta, me fixei
mais nas novidades, que apontam para o futuro e deixam entrever o quanto ainda
poderemos esperar dele. Posso afirmar sem medo de errar: trata-se do maior
poeta vivo de Minas Gerais, visceralmente ligado ao seu tempo e ao seu espaço,
do qual Cataguases é o centro geométrico.
Paulo Augusto Gomes/ Belo Horizonte
Cineasta
Muito bom, Ronaldo. Abuso do ensejo pra
dizer que delirei com o seu momento vivo, que acabei de ler,
encantada. Vou guardá-lo na minha prateleira dos livros pra colecionador.
Silvana Guimarães/ Belo Horizonte
Escritora, Editora da Revista Eletrônica Germina
SERVIÇO
Título: momento vivo – 71 poemas favoritos & 21 novos
Autor: Ronaldo Werneck
ISBN: 978-85-68951-19-4
Formato: 16 x 23 cm
Páginas: 268
Acabamento: brochura, costurado
Área: poesia brasileira
Edição: 1ª – 2019
Preço capa: 69,00
SOBRE O AUTOR: Ronaldo Werneck é mineiro
do mundo-Cataguases. Vários livros publicados de poemas, crônicas, ensaios. Os
mais recentes: o mar de outrora &
poemas de agora e Rosário Fusco - Sob
o signo do imprevisto.
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