Para apoiar movimento de fintechzação, CashU oferece plataforma de embedded finance que empodera as empresas nas tomadas de decisões de crédito
Plataforma chega ao mercado com o propósito de
aumentar o acesso ao crédito de PMEs que atuam em diversos segmentos
Yuri Fonseca, João Torquato, Natalia Alexandria e Lucio Rosa, Thiago Saldanha e Lucas Dornellas
São
Paulo, Dezembro de 2021 - A CashU,
plataforma de embedded finance que oferece inteligência de fintech para
empoderar empresas com atuação B2B, foi criada para mudar a maneira que essas
oferecem serviços de créditos às PMEs. O modelo de negócio garante mais
autonomia e assertividade às grandes empresas nessa gestão, de modo que possam
atuar como uma financeira. Como consequência desse formato, também ocorre uma
democratização do acesso ao crédito por parte das PMEs de diversos segmentos -
propósito principal da CashU. Agora, a startup anuncia captação de R$ 6,1
milhões em rodada seed liderada pela ABSeed e com participação dos fundos
Caravela, ScaleXOpen e Bertha Capital, além de investidores anjos.
Com o aporte, a expectativa é que a CashU possa aprimorar ainda mais sua
tecnologia e expandir sua base de clientes, levando sua expertise para mais
negócios. Com isso, deve impactar positivamente milhares de pequenas empresas
que, atualmente, não são contempladas pelos modelos de concessão de crédito
tradicionais, ao mesmo tempo que empodera grandes empresas, que passam a ter
posse dos dados que produzem. Ao adotarem o serviço da startup, abre-se um
leque de possibilidades para elas, que varia da concessão de crédito comercial
(por meio de prazos de pagamento e limites de crédito maiores), a soluções de
Buy Now, Pay Later, Full Protection (seguro de crédito) e até linhas de capital
de giro de longo prazo para financiamento de expansão da sua base de clientes
PMEs.
A CashU começa com o encontro dos empreendedores em série Thiago Saldanha e
Yuri Fonseca, que se cruzaram na Universidade de Columbia. Enquanto Thiago
cursava o MBA para aprofundar seus conhecimentos na faculdade que é referência
em serviços financeiros, Yuri avançava com seu PhD no departamento que produziu
os diretores de data science de algumas das big techs americanas, como
Facebook, Amazon e Uber. Para completar, a dupla se uniu a João Torquato,
desenvolvedor de software com passagem pelas maiores empresas de tecnologia do
Brasil. Juntos, eles passaram a buscar uma solução para algumas dores que
permeavam a relação entre grandes empresas e PMEs e que Thiago conhecia bem,
graças à sua trajetória no empreendedorismo. “O que eu via era uma constante
tensão entre a área comercial de empresas de grande porte, por quererem fechar
negócio, e a área de crédito, que acabava sendo muito dependente de informações
incompletas compradas de birôs de crédito, demonstrações financeiras pouco
confiáveis e da experiência do time para realizar análises, porque contam com
poucos recursos para a tomada de decisões. A consequência disso são muitos bons
negócios perdidos e pequenas empresas que seriam boas pagadoras
impossibilitadas de avançar em suas empreitadas”, resume ele, que ocupa a
cadeira de CEO da startup.
Para trazer uma saída a essa questão, o time de tecnologia da CashU desenvolveu
um modelo de crédito robusto que, assim como aqueles usados pelas principais
fintechs do mundo, é baseado em machine learning e se conecta com os sistemas
de gestão de grandes empresas B2B para consumir o histórico de transação e
pagamento dos seus clientes PMEs em tempo real. Esses dados são convertidos em
algumas centenas de indicadores que resultam em um score muito mais preciso e,
segundo estudos, três vezes mais assertivo do que qualquer outra solução disponível
no mercado atualmente. A partir do uso do software, os clientes da CashU
conseguem não apenas tomar decisões de grande relevância para o negócio por
meio dos insights a que têm acesso, mas também atuar de maneira mais proativa,
uma vez que recebem recomendações como de aumento ou redução de limite de
crédito de forma contínua. O impacto da ferramenta da CashU no negócio varia do
aumento da recorrência de um cliente que recebe uma linha de crédito adequada a
sua capacidade financeira, à satisfação de clientes cujo limite de crédito
passa a ser aprovado ou aumentado de forma compatível com sua capacidade de
pagamento.
“Atualmente existe um movimento para que todas as empresas passem por um
processo de fintechzação, mas para isso é necessário ir além da inteligência e
gestão. Cada negócio guarda suas características e consequentemente tem
oportunidades muito específicas. O que a CashU entrega é justamente a
compreensão desse cenário através de um processo de venda consultiva e o
aproveitamento das oportunidades através de sua tecnologia e metodologia de
ativação, gerando resultados mais rápidos e precisos. Acreditamos que a
proposta de valor e abordagem da CashU são as mais aderentes aos negócios
brasileiros e isso nos dá grande confiança no seu potencial de crescimento”,
resume Felipe Coelho, sócio da ABSeed.
Para João Alfredo Andrade Pimentel, investidor fundador do SCALEXOPEN, fundo de
investimento venture capital para startups em estágio seed e pré-seed, a ideia,
neste momento, é agregar smart money para abrir conexões e ajudar no
crescimento do negócio. "Eu enxerguei nesta plataforma de embedded finance
um modelo de negócio escalável, que, por meio de seu propósito de aumentar o
acesso ao crédito às PMEs, nos dá uma grande confiança de seu potencial de
crescimento, uma vez que chega ao mercado oferecendo mais autonomia e
assertividade às empresas, o que nos leva a acreditar que pode ter uma grande
aderência no segmento ao qual atua”, diz Pimentel. Vale lembrar que os
investimentos do SCALEXOPEN partem de uma média de R$ 500 mil e podem chegar a
R$ 5 milhões.
Além dos fundadores, a CashU conta com nomes de grande reconhecimento no
mercado no quadro societário, como Lucas Dornellas, que até então comandava o
marketing da conta digital da gigante Dotz; Natália Alexandria, que já esteve à
frente da área comercial da Blu365 e da multinacional Intrum no Brasil, e
agrega experiência e profundo conhecimento estratégico sobre segmento de
fintechs; e Lucio Rosa, PhD que tem no currículo passagem pela Michelin, na
França, e comanda a área de Machine Learning Ops da CashU.
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