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Por que criar uma identidade visual de uma marca?


 

Deixou de ser novidade para as pessoas o quanto o marketing e a publicidade têm se tornado importantes nos dias atuais, que são de enorme concorrência. O que poucos sabem é como a questão da identidade visual entra nesse contexto mais amplo.

De fato, é bem provável que nós estejamos vivendo um dos momentos de maior competitividade que as marcas já viram entre si. O que ainda acaba sendo coroado por nada menos que uma clientela cada vez mais exigente e mais conectada.

É precisamente em cenários assim que surge a necessidade de buscar a excelência, já não como um diferencial apenas, mas como sobrevivência. Então, se a marca é uma fabrica de roupas, ela vai precisar definir sua identidade visual e tudo o mais que puder.

Na prática, somente os negócios que conseguirem lançar mão de todos os recursos disponíveis vão conseguir se destacar e chamar a atenção para si, fazendo uma atração de leads e de novos contatos de modo realmente positivo e proveitoso.

O mais interessante é que a questão visual ainda remete a uma das comunicações mais poderosas de todos os tempos. Afinal, o homem sempre foi mais visual do que mais racional, preferindo ver algo do que ter de ler e meditar sobre aquilo.

Aqui realmente imagine quando você vai comprar um pergolado de madeira com vidro, qual anúncio você ia preferir, um cheio de fotos em alta definição, ou um só com descrições?

Você certamente preferiria o primeiro tipo de anúncio, pois essa é uma tendência de todos nós, seja para ter certeza de que o produto tem as características que ele promete ou que você deseja, seja porque nos sentimos mais estimulados.

Inclusive, estamos entrando em uma fase em que já podemos afirmar que “um vídeo diz mais que mil imagens”, pois cada vez mais a internet tem se tornado um espaço de vídeos, reviews, lives, workshops e troca de audiovisual ao vivo.

Por essa razão é que decidimos elaborar o texto que você lê agora, explicando melhor não apenas o motivo por que criar uma identidade visual é algo imprescindível para sua marca, mas também as dicas principais para você pôr a mão na massa.

Inclusive, um aspecto interessante é que trazemos vários exemplos concretos durante os conceitos e as dicas dadas, o que sempre ajuda qualquer um a compreender melhor o que está sendo dito, em vez de se perder em abstrações inúteis.

De fato, hoje a noção de identidade visual e suas estratégias referentes evoluíram tanto, que já é possível aplicar esse conjunto de recursos a qualquer segmento de mercado, seja uma indústria internacional ou uma escola de aula de canto iniciante.

Desta forma, sendo o interesse do leitor o de compreender urgentemente como um recurso relativamente simples de se desenvolver pode mudar totalmente sua realidade comercial e seus resultados, basta que ele siga adiante até a última linha deste artigo.

Identidade visual: o que ela é?

Um ponto que certamente atrapalha quem tenta desenvolver sua identidade de marca é o fato de que, se repararmos bem, muita gente ainda não sabe o que exatamente isso significa.

É muito comum confundir a identidade visual com apenas fazer certas ações de marketing, publicidade ou divulgação, como panfletagem ou outdoor.

De fato, essas estratégias estão relacionadas com o mundo da identidade visual, porém, as ações mais práticas são algo que só deve ser tratado lá na frente, depois que a identidade estiver muito bem definida.

Uma regra de ouro para não cair nisso é criar, literalmente, um documento ou manual da sua identidade de marca, de maneira que você domine todas as informações ali contidas muito antes de começar a investir em ações práticas.

Assim, uma empresa de higienização automotiva a domicilio primeiro define todas as bases sobre as quais trabalhará, só depois puxando as equipes e colaboradores envolvidos, com base nos orçamentos e nas ações que são as mais viáveis.

Nesse sentido, o manual da identidade visual deverá conter traços como:

  • Nome da marca;

  • O logotipo dela;

  • A tipografia utilizada;

  • O estilo dos traços;

  • A paleta de cores;

  • O portfólio de peças.

  • Modelos .

Enfim, são esses os pilares que desenvolveremos adiante, explicando em detalhes como cada um deles compõe o que podemos chamar de identidade visual. O que precisa ficar claro agora é que todos eles têm um contexto mais amplo em que se inserem.

Além disso, falar em identidade visual sem mencionar a identidade verbal é um erro, como no próprio caso do logotipo da firma. É impossível definir um desses se a marca nem sequer tem nome.

Isso demonstra que a filosofia da marca e os famosos pilares de missão, visão e valores vêm ainda antes da definição da identidade visual. Então, leve isso em conta também enquanto estiver em reunião com seus líderes e gestores.

A criação de um bom nome

O processo de criação do nome da marca se chama naming, e faz parte da identidade verbal até certo ponto, embora já tenha um pé dentro da questão visual.

Essa dinâmica também serve para provar que a fronteira entre o pensado, o escrito e o representado é menor do que imaginamos. Hoje, o marketing estuda isso quando vai falar sobre arquétipos e semiótica, que é a atribuição ou descoberta do sentido.

Afinal, se a firma atua como lavagem de colchão a seco, quais categorias arquetípicas ela gostaria de despertar no cliente? Em vez de uma que fale de higienização, por exemplo, ela pode falar de saúde, que será bem mais eficiente.

Até porque, ao falar de higiene você pode perder a mão e insinuar que o cliente em potencial é uma pessoa suja, ao passo que usar o gatilho da saúde é algo bem mais urgente, mais fácil e que traz resultados mais sólidos.

Enfim, vale observar que tudo isso é bastante teórico, mas já faz parte essencial do que depois será a identidade visual da marca, que realmente não pode chegar a se realizar sem essa prévia referida.

O logotipo e a tipografia

Certamente, o logotipo é a alma de uma marca, ao mesmo tempo em que deve ser responsável pelos maiores esforços na hora de definição da identidade visual.

Basicamente, as maiores marcas do mundo têm logotipos tão bem desenvolvidos que muitos deles podem ser fragmentados e ainda assim serem reconhecidos.

Basta lembrar das principais marcas de telefonia, de refrigerante, de roupas esportivas, e você verá que alguns poucos elementos do logotipo já trazem à mente todo o resto.

Além disso, é preciso que ele revele a filosofia daquela marca, inclusive na tipografia. Se a marca lida com locação de gerador de energia, é preciso que haja referências ao universo da energia e da eletricidade, mas sem ser piegas.

Assim, o motivo pelo qual você cria a identidade visual e o logotipo é que com isso você dá vida à pessoa jurídica de sua empresa, tornando-a mais próxima dos clientes e pessoas reais.

Os traços e a paleta de cores

Se há dois elementos essenciais na hora de criar a identidade visual, são estes dois, ligados aos tipos de traços que uma marca pode assumir, bem como sua paleta de cores típica.

De fato, ambos também são tão fortes e psicologicamente importantes que algumas marcas podem ser reconhecidas somente por suas letras ou cores.

A dica de ouro para aplicar é entender que há tendências consagradas universalmente acerca da escolha de estilo que uma marca deve operar.

Por exemplo, quando vemos um adesivo redondo personalizado, logo pensamos em uma marca voltada para entretenimento, talvez até o universo infantil de brinquedos, festas ou algo semelhante.

Já os traços retilíneos tendem a ser mais sóbrios e remeter a serviços como contabilidade, advocacia, consultoria financeira e afins.

As cores seguem na mesma linha, já que as mais quentes também são descoladas, podendo remeter a lanchonetes e tecnologia. Ao passo que cores mais frias são mais sérias e indicadas para profissões e mercados sêniores.

O portfólio e os templates

Por fim, você não pode se esquecer de que todo seu portfólio ou mix de produtos precisa ter os traços da sua identidade visual, o que vai muito além de colocar o logotipo no produto.

É preciso que ele absorva os elementos mais sutis como os traços e cores de que falamos acima, assim uma empresa de varanda fechada com vidro cria uma unidade pautada na identidade visual.

Os templates nada mais são do que os elementos visuais que vão compor o seu site próprio, bem como as postagens de redes sociais, marketplaces e demais veículos digitais.

Isso também reforça a importância da identidade visual, que hoje precisa ser muito forte na internet, para marcar presença, afastar a concorrência e atrair mais clientes.

Conclusão

Falar sobre identidade visual e verbal é o mesmo que tratar a respeito da alma de uma marca, já que isso define desde o logotipo até os templates do site.

Com as definições técnicas e dicas práticas que demos acima, a aplicação torna-se bem mais simples para você que deseja aplicar o recurso e, com isso, espera crescer sua empresa.


Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.



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