Como compensar os gastos com bandeira de escassez hídrica?
SOL Copérnico, empresa de energia solar com
presença em 18 estados e conectada a 17 distribuidoras pelo país, dá dicas de
como economizar luz mesmo no verão
As frequentes chuvas que incidem no Sudeste
e no Centro-Oeste desde o fim do ano passado têm colaborado para aumentar o
nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas e afastar o risco de
interrupções no abastecimento. No entanto, segundo o Governo Federal, o nível
pluviométrico ainda não atingiu índices que permitam a redução da tarifa de
energia elétrica para os consumidores nos próximos meses.
O Ministério de Minas e Energia já
anunciou que não antecipará o fim da vigência da bandeira de escassez hídrica,
que cobra dos usuários um valor adicional de R$ 14,20 a cada 100
quilowatts-hora (kWh).
As projeções indicam que a chamada crise
hídrica deve se estender até o mês de abril de 2022. As contas de energia dos
brasileiros são definidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e
valem para todo o território nacional, sendo o mesmo valor aplicado em todo o
país.
A taxa adicional está sendo cobrada
desde setembro de 2021 para cobrir os custos de geração de energia pelas
termelétricas, acionadas emergencialmente para preservar o nível dos
reservatórios por conta da falta de chuvas na época.
De acordo com o boletim do Programa
Mensal de Operação (PMO) do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o
volume dos reservatórios deve alcançar o nível de 40% de sua capacidade no fim
do mês de janeiro no Sudeste e no Centro-Oeste. No Norte, a projeção indica
73,2% e, no Nordeste, 70,2%. Para o subsistema Sul, a previsão é de 34,8%.
De acordo com a SOL Copérnico, é
necessário observar que, apesar do aumento no nível dos reservatórios, há uma
conta a se quitar pelo tempo em que as termelétricas permanecerão ligadas, um
passivo que precisa ser pago. Ao fixar a bandeira de escassez hídrica, a Aneel
leva em consideração todos os subsistemas, e não o de cada região ou estado. As
usinas térmicas utilizam combustíveis fósseis, o que encarece muito o processo,
além da poluição gerada.
A SOL é uma empresa com presença em 18
estados, e está conectada a 17 distribuidoras espalhadas pelo país. O foco
central da companhia é democratizar o acesso à energia solar, reduzindo custos
ao consumidor final e colaborando para a preservação do meio ambiente.
A produção de energia solar não produz
CO2. Depende da luz do Sol, que é constante e inesgotável. Com o avanço da
tecnologia, o Brasil tem condições de oferecer diferentes tipos de soluções aos
consumidores. Todos saem ganhando. O usuário economiza no valor final da conta
e a sociedade gera energia limpa, sem qualquer comprometimento de recursos
naturais ou impacto no meio ambiente.
Para não gastar energia à toa e ficar no
prejuízo no fim do mês, confira dez estratégias bem simples para economizar
energia e ajudar a preservar o planeta:
- Adquira aparelhos elétricos com selo
de eficiência. Substitua os mais antigos por aqueles que têm selo Procel.
Pesquise antes de escolher marca e modelo.
- Evite banhos longos e opte pela água
fria durante o período de calor, evitando assim acionar o chuveiro elétrico,
que, sabidamente, consome muita energia.
- Não deixe o celular plugado à tomada
além do tempo de recarga. Evite gastar energia, mesmo que pouca, sem
necessidade.
- Principalmente durante o verão,
aproveite a incidência de luz natural nos ambientes de sua casa. No fim do mês,
com certeza, a conta virá mais baixa.
- Evite o modo espera dos aparelhos.
Assim como o celular, somando todos os equipamentos conectados à tomada, a
despesa pode surpreender. Se for viajar, até por questões de segurança,
lembre-se de tirar os aparelhos da tomada.
- Lâmpadas LED são as mais recomendadas.
Elas consomem até 80% menos do que as convencionais.
- Evite dormir com a TV ligada, fazendo
uso da função "timer" ou "sleep" dos aparelhos. Até a
qualidade do seu sono vai melhorar com isso.
- Não deixe a geladeira aberta sem
necessidade. Procure abri-la o mínimo possível. Também não ponha plásticos para
forrar as prateleiras. Isso aumenta muito o consumo de energia do aparelho.
Confira também se a porta está bem vedada. O desgaste da borracha faz o ar
escapar, sobrecarregando o motor.
- Procure lavar e passar roupas de uma
única vez. No caso do ferro de passar, use sempre a temperatura indicada para
cada tipo de tecido.
- Confira os fios desencapados ou expostos na casa. São um risco à segurança e uma fonte de altos gastos de energia.
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