Como reduzir os gastos de energia de um imóvel?
Existem diversas maneiras para se consumir energia dentro de uma residência ou de um comércio.
Afinal, boa parte das coisas que utilizamos no nosso dia a dia, mesmo que seja mínima, acaba tendo essa fonte como uma necessidade quase primordial.
Como em iluminação de ambientes, carregamento da bateria de eletrônicos, no uso dos eletrodomésticos, na refrigeração de produtos, na fachada de lojas com letra caixa com LED interno e entre muitas outras situações onde a luz está presente.
Diferentemente dos séculos anteriores à descoberta da eletricidade, as iluminações eram a base de vela nas casas e óleos de gordura animal nos postes na rua, além da falta de refrigeração de alimentos.
O início da energia elétrica
O conceito de energia vem um pouco antes do que estamos acostumados a ouvir, começando por volta do século VI a.C na Grécia Antiga.
O filósofo Tales de Mileto descobriu uma resina vegetal fóssil denominada âmbar, que em grego é chamada de elektron, que ao ser esfregada em pele ou lã de animais, atraiu leves objetos como palhas e fragmentos de madeira.
Esse foi um dos primeiros estudos que deram início a uma ciência derivada da atração.
A descoberta de Tales prosseguiu ao longo dos anos, até mesmo o médico da rainha Elizabeth I da Inglaterra, William Gilbert, por volta do ano de 1600, realizou um estudo sobre outros objetos sofrerem atração pelo âmbar, com isso denominou-os de corpos elétricos.
E a partir das suas descobertas surgiu a palavra “eletricidade”, que vem do latim electrum que, por sua vez, significa âmbar.
Em 1730, Stephen Gray, um físico inglês, fez a descoberta de que além de gerar eletrização por atrito entre dois objetos, também era possível por contato de um eletrizado em um corpo neutro, chegando a conclusão de que há materiais condutores de energia.
A partir disso veio o conceito para condutores, o que passam eletricidade mais facilmente, e isolantes térmicos, que passam pouca ou nula eletricidade. Desta forma, Stephen supôs que a eletricidade poderia ser canalizada.
Por volta de 1733, o químico francês Charles Dufay, propôs que havia mais de um tipo de eletricidade, a vítrea e a resinosa. Estas foram as primeiras hipóteses de que existiam fluídos elétricos.
Alguns anos mais tarde, em 1750, o político e físico Benjamin Franklin supôs a partir de registros anteriores sobre o assunto que a eletricidade era um único fluido, podendo ter dois pólos que ficaram conhecidos como positivo e negativo.
A partir disso, pesquisas foram sendo feitas com mais frequência no século XIX, chegando até o ponto de que a eletricidade são partículas que compõem um átomo dividida em três partes: elétrons, prótons e nêutrons.
Aos poucos outros elementos que tem uma carga de eletricidade foram sendo feitos como pilhas e baterias recarregáveis, interligando o fato de que se uma corrente age sobre a agulha da bússola, existem ligações entre o campo magnético e a eletricidade.
Os geradores de energia foram se aperfeiçoando ao longo dos anos, até serem o ponto principal da iluminação gerada pela eletricidade, sendo primordialmente movidas pelo vapor das máquinas.
Com a primeira hidrelétrica instalada em 1886 nas Cataratas do Niágara, no Canadá, as distribuições de energia eram feitas com condutores de ferro e posteriormente, o cobre.
A importância da redução
Muitas vezes pode ser fácil encontrar o que precisamos em um ambiente escuro apenas ligando o interruptor na parede ou nos protegermos com sistemas de segurança de última geração que funcionam 24 horas por dia, sem pensar no recurso necessário para isso.
Segundo a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) em 2021, quase 70% da eletricidade que chega nas áreas residenciais e comerciais no Brasil vem da água, o que indica que grande parte da energia que consumimos vem da força dos rios.
O que nos mostra que a redução do consumo de energia não beneficia apenas nosso bolso quando resolvemos não utilizar uma fachada de loja feminina no comércio, mas também é benéfica para a natureza.
O impacto ambiental causado na construção de uma hidrelétrica pode ser uma pequena ação de desastres no futuro, pois muitas áreas verdes são devastadas e até mesmo cursos de rios desviados a fim de levá-los até onde se deseja.
Dicas de diminuir o consumo de energia
Pequenas ações do cotidiano podem ajudar na redução do consumo de energia, alguns especialistas até indicam que durante o dia se aproveite o máximo da luz solar, abrindo por exemplo, a cortina romana sala, para clarear o ambiente.
Outros exemplos de atos que podem gerar uma economia de energia elétrica são:
Eletrodomésticos com selos de eficiência de energia;
Banhos com tempo reduzido;
Fios desligados de eletrodomésticos ou eletrônicos;
Lâmpadas de LED;
Manter a fiação em bom estado.
Caso tenha algum empreendimento, por exemplo, aluguel de sala comercial por hora, planeje uma agenda em que os horários possam ser reservados preferencialmente durante o dia, assim, não há a necessidade de gastos com iluminação ou aparelhos.
Alguns escritórios ou ambientes comerciais usam uma decoração que acaba escurecendo-o e com isso, sendo necessários o uso de lâmpadas acesas em plena luz do dia, se possível faça reformas e coloque adesivo para vidro personalizado que deixe o lugar iluminado.
Em algumas empresas de logística que têm grandes depósitos ou que necessitam de equipamentos elétricos para que sejam organizadas as coisas, podem gastar mais com o maquinário do que se imagina.
Uma boa dica para tentar reduzir os custos é investir em equipamentos que não gastem energia como a empilhadeira hidráulica manual, assim mantendo o consumo focado apenas no que é indispensável.
Outros tipos de energia sustentável
Ainda que a maior parte da energia que chega aos consumidores venha de hidrelétricas, existem outros métodos que podem ser investidos e que são sustentáveis e renováveis, o que significa que não acabam.
Energia solar
Provida do sol, esse modo de energia se deriva da conversão da luz solar captada por painéis fotovoltaicos, que podem ser postos em usinas, nos telhados domésticos ou de pontos comerciais.
A energia captada opera junto com a chega de forma tradicional nas casas, agindo como uma espécie de assistente, já que nem sempre os painéis poderão acumular energia como em dias nublados ou durante a noite.
Os painéis fotovoltaicos possuem uma durabilidade de mais de vinte anos, o que acaba atraindo o interesse de pessoas ou empresas como de logísticas para ecommerce para fazerem a sua fácil instalação, já que a necessidade de manutenção das placas são baixas.
Em contrapartida que para ser instalado, os painéis e tudo o que é necessário para transformar uma imóvel adaptado para receber energia solar possuem um alto custo financeiro de investimento, muitas vezes com a cotação do dólar.
Um dos motivos pelos quais ainda está sendo explorada e utilizada aos poucos.
Energia eólica
Natural da força dos ventos, a energia eólica é captada por turbinas de aerogeradores para ser convertida em eletricidade, considerada uma energia limpa assim como a solar, pois não agride diretamente o meio ambiente como a queima de combustíveis fósseis.
A energia gerada depende da força do vento para girar as hélices e o tamanho da turbina, que podem estar diretamente ligadas para atender somente uma região ou transmitir para longas distâncias se conectadas à rede de transmissão.
A energia eólica veio muito antes das grandes turbinas, tendo alguns indícios de que a prática de usar a força dos ventos vem desde os egípcios que usavam barcos a vela para navegarem pelo rio Nilo.
Logo após alguns anos, vieram os famosos moinhos que se popularizaram na Europa e Oriente Médio, que serviam para bombear a água ou moer grãos.
Uma das desvantagens desse modelo de energia elétrica é o barulho das turbinas e a poluição visual causada no ambiente pelas torres de captação do ar, adicionando o fato de que o equipamento pode gerar morte de aves e desvio migratório de animais.
Conclusões finais
Portanto, vinda muito antes do que se imagina e tendo estudos e descobertas aprimoradas ao longo dos séculos, a eletricidade é um dos recursos mais utilizados pelos seres humanos em seu cotidiano, seja no trabalho, escola ou dentro de suas próprias residências.
Embora haja outras maneiras de se obter energia, principalmente de forma limpa e sustentável, a maior preocupação não deve ser somente o consumo que pesará no bolso no fim do mês.
Questões ambientais são levadas em conta quando se trata de consumir, especialmente se elas podem causar algum impacto ambiental.
Por isso, especialistas e ambientalistas vivem buscando várias formas de encontrar maneiras de conscientização humana.
A redução de energia deve ser feita de uma forma equilibrada, não deixando as atenções somente para quanto será gasto em determinada bandeira tarifária, mas sim, levando em conta de métodos que não destruam a natureza.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.
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