Por que os data centers são considerados estruturas de missão crítica?
*Por Victor Sellmer
Uma das funções mais importantes de um
data center é a redundância, até porque já imaginou o tamanho do prejuízo se um
data center simplesmente parasse de funcionar? Estamos falando de um local que
abriga o processamento e armazenamento de dados de empresas de diversos
segmentos. Quase todos os sites onde você faz as suas compras, estuda e até
realiza uma tele consulta com seu médico, por exemplo, devem estar hospedados
em um data center para manterem sua disponibilidade. Dessa forma, provedoras
desse serviço tem como objetivo garantir a segurança de tais estruturas, que
abrigam ambientes de missão crítica, ou seja, locais que acomodam
infraestruturas tecnológicas de clientes que precisam funcionar 24 horas sem
interrupção, se tornando por si só uma operação que não pode parar.
Com a digitalização em massa ocasionada
pela pandemia da Covid-19, houve o aumento da demanda por serviços de
armazenamento de dados em nuvem e data centers, como os de Colacation, que são locais em que as
empresas contratam espaço, conectividade e energia para hospedar sua
infraestrutura de tecnologia. Esse movimento vem em constante evolução, já que
manter a disponibilidade da infraestrutura de TI se tornou um pilar estratégico
para os negócios. Uma pesquisa recente publicada pelo International Data
Corporation (IDC) mostra a correlação entre a liderança em resiliência da
infraestrutura digital e as taxas corporativas de crescimento de receita e
eficiência operacional. Portanto, a falha ou interrupção destes polos pode
fazer com que toda a operação pare, tornando o data center indispensável para a
continuidade dos serviços das companhias.
Quando falamos de falha crítica, logo
pensamos nos erros e/ou indisponibilidade de softwares, serviços e processos
relacionados aos sistemas computacionais, podendo causar sérios prejuízos à
capacidade operacional e aos serviços prestados. Diante desse cenário, por
hospedarem os servidores de diversos setores essenciais como torres de controle
de aeroportos, hospitais, sistemas de gestão pública, entre tantos outros, os
data centers estão no topo dessa lista de empresas com operação de missão
crítica.
Outro aspecto importante para atender a
todas as necessidades de comunicação e consumo de informações que as empresas
demandam, é possuir instalações que viabilizem a conectividade com baixa
latência para dessa forma proporcionar um tráfego de dados de uma ponta a outra
da operação com rapidez. Além da conectividade de excelência é necessário que
todo o processo seja altamente seguro, não só o online, como a infraestrutura
física também. O ideal são ambientes equipados
com soluções tecnológicas que o protejam de invasões presenciais, falhas
humanas e desastres naturais. Além de contarem com diversas camadas de proteção
física, como biometria, automação e monitoramento e treinamento de equipes
especializadas para prevenir as ameaças.
É necessário estruturar infraestruturas
protegidas. Nós, como gestores de data centers,
aplicamos estratégias assertivas para assegurar a segurança física e
resiliência da infraestrutura de rede. Desse modo, cada vez mais, é essencial
pensar em soluções efetivas, com pessoas, processos e tecnologia certeiras para
preservar tais infraestruturas. Selecionei cinco medidas essenciais para
segurança de data centers de missão crítica:
- Manter
uma infraestrutura robusta de monitoramento em tempo real;
- Melhorar o modelo de gerenciamento e aprimorar processos periodicamente;
- Estruturar
o data center a partir de metodologias preditivas;
- Monitorar
fielmente os indicadores de sucesso da operação;
- Treinar e acompanhar constantemente os colaboradores dedicados à operação.
As tecnologias estão conectadas no dia a
dia das pessoas e as empresas estão se adaptando a tais mudanças. A
transformação digital vem em ritmo acelerado trazendo inovações como
Inteligência Artificial (IA), Internet das Coisas (IoT), Big Data &
Analytics, entre outras tecnologias que reforçam
o papel de missão crítica dos data centers, que constantemente procuram
melhorar a sua eficácia para proteger a rede contra danos ou ataques que possam
causar alguma indisponibilidade na operação. Como vimos, gerenciar e proteger
ambientes de missão crítica não é tarefa fácil. Mas, independentemente da
natureza da organização, será sempre uma atividade fundamental.
*Por Victor
Sellmer, Diretor de Marketing e Vendas da ODATA.
Sobre a ODATA
A ODATA é uma provedora brasileira de
serviços de data center, dedicada a fornecer infraestruturas de TI escaláveis,
seguras e flexíveis na América Latina. Fundada em 2015, a empresa possui
atualmente seis data centers, sendo três no Brasil, um na Colômbia, um no Chile
e um no México. Especializada em Colocation, a ODATA atende à crescente demanda
por energia, espaço e confiabilidade de organizações de diversos setores,
interessadas em avançar em sua transformação digital.
É uma empresa do Patria Investimentos, uma das maiores gestoras de investimentos alternativos da América Latina, pioneira na indústria de Private Equity no Brasil. Um de seus acionistas é a CyrusOne, uma REIT americana de alto crescimento, focada na construção e operação de data centers de classe mundial neutros para operadoras. É um dos maiores players internacionais do setor. Para obter mais informações, visite http://odatacolocation.com.
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