Vendas da Semana do Consumidor devem crescer 4%
Varejo mostra aumento nas vendas pelo terceiro mês, lojistas estimam que descontos e promoções vão atrair os consumidores; Maior parte da demanda deve permanecer no varejo físico
Conhecida por estimular descontos e
promoções, a semana do consumidor inicia em 14 de março e, neste ano, deve
movimentar as vendas do estado de São Paulo. De acordo com a pesquisa realizada
pela FCDLESP (Federação das Câmaras de Dirigentes do Estado de São Paulo), com
a participação das principais CDLs do estado, as vendas devem apresentar um
aumento de 4%.
Segundo o levantamento, o aumento está
relacionado ao baixo desempenho da data nas lojas físicas no ano passado,
já que, no período, o estado estava na fase emergencial e o fluxo de vendas
permaneceu estável e, majoritariamente, no digital.
Já neste ano, 7 em cada 10 lojistas
estimam que, sem restrições, o varejo físico deve desempenhar um papel
fundamental nas vendas e ficará com a maior parcela das vendas.
Com o maior volume nas lojas físicas, os
setores mais beneficiados serão de vestuário e calçados, seguido do setor de
eletrônicos que, tradicionalmente, apresenta descontos e promoções
atrativas.
De acordo com a FCDLESP, com a alta da
inflação e a queda na renda das famílias, o preço dos produtos será o principal
fator na decisão de compra. Os descontos devem ser os grandes atrativos da
data, mas os consumidores buscam por um atendimento mais personalizado e
facilitar os meios de pagamento contribui com o aumento das vendas.
“Ao longo dos anos, a Semana do
Consumidor ganhou força no calendário do consumidor e tem apresentado um alto
potencial de desempenho das vendas. Para uma retomada efetiva do varejo, os
lojistas devem investir em ferramentas digitais e na fidelização do cliente,
especialmente neste período de descontos e promoções mais atrativas”,
finaliza o presidente da FCDLESP, Maurício Stainoff.
Segundo a FCDLESP, o varejo demonstrou, pelo terceiro mês consecutivo, aumento no volume de vendas. Somente em janeiro, o índice apontou alta de 14% no fluxo dos lojistas. Na prática, as vendas cresceram 2,5%, com o desconto da inflação, em comparação com o mesmo período de 2021.
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