Com a queda do dólar, viagens internacionais voltam a ser pauta de brasileiros que desejam imigrar para os Estados Unidos
Fatores como flexibilização de políticas de
prevenção a Covid-19 também colaboram para um cenário vantajoso
Com a normalização do
mundo pós pandemia, através da chegada das vacinas e a reabertura das
fronteiras, o dólar segue em queda desde o início do ano. Esse fato estabelece
um cenário animador para o turismo e também para aqueles que pretendem iniciar
o planejamento de um processo imigratório e que cancelaram os planos, ou
decidiram esperar por um cenário mais positivo.
Daniel Toledo, advogado
que atua na área do Direito Internacional, fundador da Toledo e Associados e sócio do
LeeToledo PLLC, escritório de advocacia internacional com unidades no Brasil e
nos Estados Unidos explica que essa retomada já está em curso, mas varia de
acordo com as notícias veiculadas sobre a pandemia. “Espera-se que até o fim do
ano, as viagens internacionais voltem a ter a mesma frequência que em 2019”,
afirma.
O especialista
recomenda que antes de iniciar o planejamento, que as famílias possam viajar
algumas vezes até os Estados Unidos, para decidirem qual cidade irão morar. “Há
muitos detalhes que envolvem uma mudança de país, principalmente quando os
filhos fazem parte destes planos. Por isso, essas viagens “experimentais” são
tão necessárias, para que todos possam entender a dinâmica que envolverá o novo
lar, mas não esquecendo do tempo correto do visto e do propósito
inicial”, aponta.
Mesmo que alguns
detalhes como moradia, escola, contratação de serviços essenciais possa ser
realizados pelas famílias, o advogado recomenda que todo o processo migratório
seja realizado com a ajuda de um especialista. “É preciso se basear nas regras
e leis. Quando se deseja ter uma casa própria, por exemplo, você sonha,
planeja, trabalha, junta dinheiro e vai colocando todos os seus esforços e a
motivação para adquirir aquele bem. O mesmo acontece com a imigração. Quando
você cria muita expectativa, acaba imaginando somente as coisas boas que podem
acontecer: começa a ter certeza do seu visto aprovado, de um bom trabalho, da
sua família se adaptando perfeitamente, de uma casa maravilhosa. Mas é
importante saber que as coisas costumam ser diferentes”, alerta Toledo
Nem sempre o emprego
vai ser perfeito ou tão pouco a adaptação poderá ocorrer de forma rápida. O
idioma pode trazer desconforto, assim como a conversão da moeda, entre outras
questões. “Como advogado, eu tento colocar essa conscientização para cada um
dos nossos clientes e trazê-los para a realidade. A maioria cria uma
expectativa muito alta, que pode ser até mesmo destrutiva, baseada num
pensamento fixo que não pode nem acontecer”.
A maioria acredita que
basta chegar ao país, montar uma empresa de limpeza, seja faxina ou manutenção
de piscina, jardinagem, que são trabalhos simples e que o brasileiro tem certa
facilidade em desenvolver. Mas na prática, não é bem assim que funciona.
“Primeiro, porque a pessoa vai precisar de uma autorização de trabalho e se ela
não tiver este documento, já está cometendo uma ilegalidade, por isso,
empreender, de forma certa, é sempre o melhor caminho e o mais indicado”,
destaca.
Além disso, é preciso
tomar cuidado para o negócio pretendido não conflitar com as exigências do
visto. “Por isso, antes de iniciar qualquer tipo de processo imigratório, a
nossa equipe tem uma longa conversa com o cliente para que ele entenda quais
são as possibilidades dele, no determinado país onde ele deseja ir”, esclarece
Toledo.
Toledo reforça que ao
contratar um profissional é importante buscar referencias desses profissionais,
dos produtos que as empresas oferecem e ter noção se eles estão vendendo algo
real ou a construção de uma expectativa. “Existem muitos fatores que precisam
ser analisados. Muitos oferecem aquilo que se quer ouvir e se esquece de todos
os requisitos”, aconselha o advogado.
O advogado encerra
dizendo que existem diversas formas de entrar no país legalmente, mas a falta
de informação se torna a ruína desses brasileiros "Geralmente advogados e
processos de migração geram um gasto de 10 a 20 mil dólares. Enquanto coyotes
cobram 30 mil para uma travessia de alto risco. Então isso mostra uma grande
falta de informação por parte das pessoas que escolhem voluntariamente essa
situação de risco", finaliza.
Sobre Daniel Toledo
Daniel Toledo é
advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito
Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da
LeeToledo PLLC. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br.
Toledo também possui um canal no YouTube com quase 150 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados
com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente.
Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB
Santos.
Sobre o escritório
O escritório Toledo e Advogados Associados é especializado em direito internacional, imigração, investimentos e negócios internacionais. Atua há quase 20 anos com foco na orientação de indivíduos e empresas em seus processos. Cada caso é analisado em detalhes, e elaborado de forma eficaz, através de um time de profissionais especializados. Para melhor atender aos clientes, a empresa disponibiliza unidades em São Paulo, Santos e Houston. A equipe é composta por advogados, parceiros internacionais, economistas e contadores no Brasil, Estados Unidos e Portugal que ajudam a alcançar o objetivo dos clientes atendidos. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br ou entre em contato por e-mail contato@toledoeassociados.com.br.
Nenhum comentário