Dengue continua a crescer e casos tiveram aumento de 374% via telemedicina
Os diagnósticos de dengue via telemedicina aumentaram 374%
de janeiro até o final de maio, se comparado ao mesmo período do ano passado,
segundo levantamento da Conexa, maior player de saúde digital integral da
América Latina. Em todo ano de 2021, foram computados cerca de 1.600 casos,
quando em apenas cinco meses deste ano o
número já ultrapassa 4.500. O mesmo levantamento havia sido
feito no início do mês, dia 4, quando o crescimento já era alarmante, de 284%.
Essa alta expressiva reflete o surto da doença no país, da ordem de 113%, em
comparação com o ano passado, segundo o Ministério da Saúde.
De acordo com Gabriel Garcez, diretor
médico da Conexa, existem
possíveis explicações para o surto deste ano: chuvas
torrenciais que geram água parada, ambiente propício para o desenvolvimento do
mosquito Aedes aegypti; os ciclos da doença, já que vêm em ondas e a última foi
em 2019; e a população ter deixado de lado as medidas preventivas por estarem
focadas na pandemia. “Não podemos esquecer que em 2021 o isolamento social
contribuiu para o menor número de infecções, já que as pessoas se deslocaram e
transitaram por menos locais.” A boa notícia é que o surto tende a diminuir com
a chegada das estações mais frias do ano e a perspectiva é que acabe até o
início de junho.
Garcez pontua que, após o diagnóstico,
além dos sintomas comuns da doença, como febre, dor de cabeça, muscular e nas
articulações, cansaço e vermelhidão no corpo, é preciso estar atentos aos sinais de evolução para um
quadro mais grave. O diretor médico reforça que cada pessoa
pode ser infectada quatro vezes na vida, já que existem quatro sorotipos do
vírus e após a primeira infecção, as demais costumam ser mais graves. É preciso
estar alerta. “Os sintomas comuns são amplamente divulgados, mas os do
agravamento não são tão conhecidos. Identificar rapidamente esses sinais pode
impactar positivamente no desfecho do paciente. Caso a febre não passe, tenha
dor na barriga, sangramentos e vômitos, procure um médico.”
Para Guilherme Weigert, CEO da Conexa, o
aumento da procura por telemedicina para casos de dengue reflete a mudança de
comportamento da sociedade em identificar a praticidade de uma consulta online,
evitando filas em pronto atendimentos. “O teleatendimento é uma forma segura de
consultar um especialista sem se preocupar com aglomeração e distância
geográfica. É uma ferramenta útil e eficiente para cuidar da saúde da
população.”
Cuidados e
prevenção
Evitar locais que acumulem água parada
em casa em pneus, garrafas e vasos de plantas é uma medida que deve ser tomada
o ano todo. Neste momento, usar repelente e instalar telas nas portas também
são recomendados.
Se já estiver com a infecção, a
principal medida é se hidratar bem e fazer repouso até os sintomas cessarem.
Caso ache necessário, medicamentos podem ser indicados pelo médico para aliviar
as dores e o desconforto.
Sobre Conexa
Player de saúde digital, Conexa cuida de
cerca de 20 milhões de pacientes com a parceria de 70 mil profissionais de
saúde, em mais de 30 especialidades. Fundada no Rio de Janeiro, em 2016, como
uma clínica de saúde voltada à atenção primária, reformulou seu modelo de
negócio em 2017 e se tornou uma plataforma de telemedicina, com a missão de
revolucionar o acesso à saúde de qualidade, tornando a jornada e a experiência
do paciente mais fácil, segura e humanizada.
Em 2020, adquiriu a iMedicina, desenvolvedora de software de médicos, prontuário
eletrônico e líder em atração e fidelização de pacientes. Em março de 2021,
uniu-se à Psicologia Viva, maior empresa de saúde mental da América Latina.
A companhia faz parte da Saúde Digital
Brasil (SDB) e tem como clientes, hospitais, operadoras de saúde, laboratórios,
além de grandes instituições do varejo e do setor financeiro, como Sociedade
Brasileira de Cardiologia (SBC), Magazine Luiza, Seguros Unimed, Intermédica,
entre outras. Saiba mais em https://www.conexasaude.com.br/
Nenhum comentário