Pioneira escola de Programação e Robótica, fala sobre os benefícios do ensino blended learning
Optando pelo modelo misto, alunos da SuperGeeks
têm acesso a ferramentas e opções que podem ser adaptadas segundo suas
preferências
Marco Giroto e Vanessa Ban, fundadores da
SuperGeeks
Divulgação
Longe de ser modismo, o
ensino híbrido (blended
learning), antes era visto por especialistas como o ensino do
futuro, hoje se faz presente e chegou para ficar. O blended learning nasceu no
contexto do e-learning como uma opção de metodologia inovadora no final da
década de 1990. Os primeiros modelos de capacitações dessa modalidade foram
estruturados e implementados por instituições norte-americanas, como a
Universidade de Wisconsin-Milwaukee.
Desde o início, a ideia
era contrapor o modelo convencional de aulas, em que o professor é um
transmissor de informações e o aluno, mero ouvinte que deve aprender absorvendo
os conteúdos ministrados através de um monólogo. Em outras palavras, nem todos
têm um bom aproveitamento das aulas em formato expositivo, pedindo uma
flexibilização do modelo dominante para que mais estudantes sejam beneficiados.
“Estamos falando do
sistema de ensino que, em breve, 100% das escolas do mundo todo utilizarão. Com
ele, o instrutor deixa de ser o detentor do conhecimento, fazendo com que
os alunos aprendam mais e cada um dentro do seu próprio ritmo. Além disso, o
método incentiva o trabalho em equipe e o autodidatismo, habilidades
extremamente necessárias para o mundo de hoje”, explica Marco Giroto, fundador
da SuperGeeks
– escola de programação e robótica para crianças e adolescentes que adota o
método de ensino híbrido.
Segundo Giroto, o
método está sendo adotado por escolas, principalmente de países de primeiro
mundo, e já apresenta excelentes resultados e implementado pelas escolas
brasileiras principalmente durante a pandemia da Covid-19, que acabou por
despertar ainda mais a atenção do mercado para esta necessidade.
Através do ensino
híbrido, as diferentes formas de ensinar se conectam e se complementam: o
online possibilita ao aluno estudar sozinho, aproveitando o potencial da
internet e, além da geração de dados, contribui para que o aluno
assista à aula quando quiser, trazendo mais autonomia. Ele também tem a
possibilidade de retornar o conteúdo, permitindo ao estudante assistir
novamente sem perder nenhum momento da aula. Já o offline faz com que ele
estude em grupo, com instrutor e colegas, interagindo e colocando em prática o
aprendizado coletivo e colaborativo.
Uma das preocupações
das escolas, porém, é sobre como mensurar o desempenho dos alunos à distância.
“Quando o aluno está na sala de aula, ele está focado no que está
aprendendo, ou pelo menos deveria. Já no online, existe a
disputa de atenção com outras mídias. Uma vez apoiado pelo machine learning
(aprendizagem de máquina) — uma modalidade da Inteligência Artificial, é
possível predizer o comportamento dos alunos, por meio da amostra e extração de
dados. É possível, inclusive, checar se o aluno estudou em full screen ou se
diminuiu a tela e ficou trocando de aba”, revela Giroto.
Através da
inteligência de machine
learning, pode saber em quantos segundos um aluno leu uma
página, se grifou um parágrafo ou não, para transformar isso em aprendizado.
Uma vez identificado o que o aluno passou mais tempo estudando, é possível
compreender suas maiores dificuldades e interesses. Esses dados são posteriormente
transformados em gráficos e ficam disponíveis em um dashboard
(diversos gráficos) para professores, alunos e diretores.
Dependendo da
quantidade de aulas que o aluno já fez, é possível prever até se ele
irá passar de ano ou não, e qual será a desempenho dele
dali para a frente. A iniciativa pode ajudar inclusive nas avaliações
automáticas, que podem alertar pais e professores quando o
desempenho de um aluno começa a mudar.
“O ensino híbrido se
mostrou a melhor opção para a SuperGeeks, pois os alunos aprendem a criar os
próprios jogos com videoaulas, quiz e animações.
Mesmo nas modalidades em que eles aprendem pelo computador, os instrutores
estão ali para prestar assistência e incentivar os alunos a atingir todo seu
potencial”, finaliza.
A SuperGeeks foi criada
no Vale do Silício (EUA), quando seus fundadores, Marco Giroto e Vanessa Ban,
perceberam que escolas, empresas e políticos americanos estavam se mobilizando
para ensinar Ciência da Computação para crianças e adolescentes. A rede possui
uma metodologia exclusiva e apoio pedagógico adequado para que o ensino seja
aproveitado ao máximo.
A rede oferece
diversos categorias de cursos: Regulares (Ciência da Computação, Robótica ou
SuperKids – semestrais/anuais), Profissionalizante (MasterGeeks), Extras
(Youtuber, Programação em Roblox ou Programação no Minecraft – bimestrais) e QuickCodes (Criando Games 2D
ou Robótica com Arduíno – mensais).
Para saber mais, acesse
http://supergeeks.com.br/
Sobre a SuperGeeks
Fundada em 2014, a SuperGeeks é a primeira
e maior escola de Programação e Robótica para crianças e adolescentes do
Brasil. Seu objetivo é ensinar ciência da computação de maneira divertida e
criativa para crianças, estimulando a formação de programadores e de uma
geração de criadores de tecnologia e não apenas consumidores. Com mais de 4 mil
alunos, a SuperGeeks leciona para crianças e jovens entre 05 a 17 anos, a
ciência da computação, e acredita que a programação é essencial para o processo
de aprendizagem.
Operando no sistema de franquias, a SuperGeeks conta com mais de 40 unidades espalhadas por todo país e pretende finalizar 2022 com 25 novas franquias comercializadas e aumentar o faturamento em 50%. O Investimento inicial é a partir de R$ 9 mil, com faturamento médio mensal (estimado) a partir de R$ 20 mil.
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