O que você precisa saber sobre o mercado de autoatendimento
Especialistas indicam caminhos para quem deseja
ter sucesso nessa tendência
Por conta da alta demanda por
experiências de consumo mais ágeis e convenientes, o modelo de negócio de
autoatendimento está em destaque no mercado. Segundo informações divulgadas em
junho pelo ‘Relatório Digital-First Customer Experience 2022’, 81% dos
consumidores procuram mais opções que dispensem a necessidade da intermediação
de terceiros para a finalização da compra. No entanto, apenas 15% deles
encontram-se satisfeitos com as soluções existentes.
“A iniciativa, que já tinha força fora
do país, ganhou também notoriedade em âmbito nacional muito por conta da
urgência de isolamento social ocasionada pelo surgimento da Covid-19. Mas como
esse modelo é capaz de garantir ao consumidor economia de tempo, conforto e
segurança, é uma tendência que veio para ficar e ainda tem muito a crescer”,
diz Douglas Pena, CRO da Minha Quitandinha, rede de franquia de minimercados autônomos.
Para o executivo, um dos segredos para
os empreendedores que desejam entregar um serviço de autoatendimento de
excelência é investir em tecnologia. “Os recursos tecnológicos contribuem para
a construção de uma inteligência de negócio. A partir de estruturas como
a inteligência artificial, é possível identificar, armazenar, analisar e
mapear os padrões comportamentais e hábitos dos consumidores. Desta maneira,
estruturar os dados coletados de uma forma em que resultem em insights de aprimoramento
contínuo do empreendimento, tende a alcançar um desempenho muito mais ágil e
assertivo”, pontua Pena.
Por sua vez, Gustavo Almeida, CEO da
Take, startup que atua no mercado de conveniência autônomo por meio de smart
vending coolers, ressalta a importância de refletir sobre o aproveitamento do
espaço. “No modelo de autoatendimento, não existe contato com um vendedor.
Portanto, o cliente precisa ter o máximo de facilidade no momento de realizar
as compras. Os itens precisam estar bem posicionados e os preços e detalhes
importantes sobre os produtos precisam estar bem à vista”.
Outro ponto destacado pelo executivo, é o fato dessa iniciativa poder ocorrer em ambientes virtuais. Neste caso, Almeida sugere que o empreendedor tenha uma atenção especial ao chatbot. “Essa tecnologia é um programa que simula uma conversa humana com o cliente por meio de sites ou redes sociais. O intuito é atender as necessidades sobre um produto ou serviço de uma forma rápida e assertiva”, explica o CEO. Almeida também indica o desenvolvimento de um chatbot específico para o público-alvo da empresa. Ou seja, se a marca conversar com os mais jovens, o ideal é preferir uma comunicação mais dinâmica, se for com o público 50+, vídeos com tutoriais são ótimos para facilitar a compreensão da informação.
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