Julho Turquesa alerta para doença do olho seco - 1 em cada 4 pessoas no mundo apresentam os sintomas
No Brasil, cerca de 53,2% das mulheres possuem
olho seco - uso excessivo de telas, menos de seis horas de sono estão entre os
sintomas
Entre 22 e 42 anos a prevalência de olho
seco é maior entre as mulheres 53.2% do que nos homens 46.8% ficando em 29,3%
dentro dessa faixa etária. Os fatores de riscos mais frequentes foram uso de
aparelhos eletrônicos em 68,7% dos casos, menos de seis horas de sono em 40,6%,
uso de lentes de contato, em 25,7%, uso de contraceptivo oral em 23,6% e
antidepressivos em 11,7%.
A prevalência de doenças oculares secas
na cidade de São Paulo é maior em mulheres do que em homens. Idade e
hipertensão foram fatores de risco mais fortes de doença ocular seca para as
mulheres, enquanto o uso de colírios foi um indicador significativo de doença
ocular seca para ambos os sexos. A prevalência geral de sintomas graves da
doença ocular seca e/ou prevalência de diagnósticos clínicos foi calculada em
24,4% para ambos os sexos. As mulheres apresentaram maior frequência de
sintomas graves de doença ocular seca (16,07%) do que os homens (8,48%),
bem como o composto de sintomas graves ou doença ocular seca
diagnosticada, apresentado por 26,86% das mulheres e 18,18% dos homens.
Nas mulheres, idades entre 55 e 75 anos foram associadas a sintomas graves da
doença ocular seca, a hipertensão arterial esteve significativamente associada
aos sintomas da doença ocular seca.
Julho Turquesa alerta - Milhões1
de pessoas no mundo têm Olho Seco, mas não sabem disso
Sensação de visão cansada, coceira ou corpo
estranho nos olhos? Isso pode ser a Doença do Olho Seco (DOS)
Em 2017 foi instituído pela TFOS (Tear
Film Ocular Surface Society), o Mês da Conscientização do Olho Seco, com o
objetivo de divulgar e informar a população sobre a importância desta doença
que acomete milhões de pessoas no mundo inteiro, interferindo com a sua
qualidade de vida e visão.
São Paulo, 01 de julho de 2022 - Estima-se que uma em cada quatro
pessoas¹ no mundo apresente sintomas de Olho Seco: sensação de areia nos olhos,
vermelhidão, lacrimejamento, coceira, ardência, visão embaçada, desconforto e
olhos cansados. Apesar de algo comum, muita gente não sabe que essas sensações
têm um nome, um diagnóstico e um tratamento.
A Doença do Olho Seco (DOS) pode ser
desencadeada pelo estilo de vida ou fatores ambientais, como tempo de tela,
clima seco, exposição ao ar-condicionado e direção noturna, trazendo um impacto
significativo no dia a dia dos pacientes. Outros fatores como envelhecimento,
menopausa, cirurgia oftalmológica, uso de lentes de contato e uso de
determinados medicamentos podem levar ao seu aparecimento.
“A pandemia de Covid-19, modificou
drasticamente nossos hábitos e rotina, introduzindo o confinamento social e uso
rotineiro de máscaras e aumentando exponencialmente as horas na frente das
telas de dispositivos eletrônicos em todas as dimensões de nossas vidas. O
impacto no aumento de casos de olho seco e de outras doenças ligadas a essa
nova realidade já começa a ser sentido pela sociedade e classe médica,
justificando a necessidade de divulgarmos seus efeitos e do que pode ser feito
para melhorar a qualidade de vida dos seus portadores”, alerta Dr. José Alvaro
P Gomes, presidente APOS e diretor TFOS.
Frequentemente confundida com infecções,
inflamações ou alergias oculares, a DOS acontece quando a lágrima perde sua
qualidade e quantidade – o que define os três tipos de Olho Seco (por
evaporação, deficiência de lágrima aquosa ou olho seco misto):
- Olho Seco por evaporação:
relacionado à disfunção das glândulas de Meibomius e ao uso de lentes de
contato;
- Olho Seco por deficiência de
lágrima aquosa: ligado à diminuição da produção lacrimal associada às
alterações hormonais e ao uso de medicamentos;
- Olho Seco misto: acontece
devido a uma mistura dos dois tipos anteriores. Nesse caso, a quantidade
de lágrimas produzidas é reduzida e ao mesmo tempo elas são de baixa
qualidade.
Em qualquer situação de desconforto nos
olhos, o ideal é procurar um especialista. “Para trazer alívio dos sintomas,
recomenda-se a procura pelo oftalmologista. É ele quem dará o diagnóstico
corretamente e fará a indicação do produto adequado para cada caso. Lembrando
que colírios não são todos iguais, por isso devem ser utilizados sob
recomendação médica”, afirma António Mendes, Diretor da Unidade de negócios
Vision Care da Alcon no Brasil.
Sobre a Alcon
A Alcon ajuda as pessoas a enxergarem de
maneira brilhante. Como líder global em cuidados com os olhos e com um legado
de mais de 75 anos, oferecemos o mais amplo portfólio de produtos para
aprimorar a visão e melhorar a vida das pessoas. Nossos produtos Cirúrgicos e
de Vision Care
impactam a vida de mais de 260 milhões de pessoas, que vivem com condições como
catarata, glaucoma, doenças da retina e erros de refração, em mais de 140
países a cada ano. Nossos mais de 24.000 colaboradores em todo o mundo estão
dedicados a aprimorar a qualidade de vida dos pacientes, por meio de produtos
inovadores, parcerias com profissionais de saúde ocular e programas que
promovem o acesso a cuidados oftalmológicos de qualidade. Saiba mais em www.alcon.com
Referências
1.Vision Needs Monitor, 2020
Consumer Eye Drop Research, Global
Path-To-Purchase; Alcon data on file, 2017.
2.Survey of Ophthalmologists and Optometrists, Harris
Interactive®, December 2008.
3.Silvertein S. Yeu E, Tauber J. et al. Symptom Relief
Following a Single Dose of Propylene Glycol-Hydroxypropyl Guar Nanoemulsion in
Patients with Dry Eye Disease: A Phase IV. Multicenter Trial.Clin
Ophthalmol.2020;14:3167-3177. m.
BR-VC-2200001 Maio/2022
Nenhum comentário