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Os impostos brasileiros e o combustível

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A redução no preço da gasolina vendida pela Petrobras às distribuidoras nas refinarias, anunciada na manhã da última terça-feira, já começou a valer. 

A Petrobras comunicou que o preço médio da gasolina nas refinarias passará de R$ R$ 4,06 para R$ 3,86 por litro a partir de quarta-feira (20), uma queda de 4,9%. A decisão já está em vigor.

A medida é resultado de uma pressão do governo federal sob a Petrobrás para diminuição do ICMs, O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, um tributo estadual que incide nos produtos de diferentes tipos comercializados no país.

Impostos no Brasil

Embora a discussão dos impostos não seja recente, economistas ainda analisam como os negócios e empresas podem "sobreviver" no cenário brasileiro.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), o Brasil soma 92 tributos, entre impostos federais, estaduais, municipais, taxas e contribuições. Quantidade que equivale a 41% do nosso salário.

Entretanto, algumas vezes é possível realizar um reajuste, sem precisar mexer no fornecedor ou reduzir a qualidade dos produtos, como exemplo o ICMs reduzido pelos estados.

"O imposto é necessário, é constitucional e deve ser cumprido. Legalmente há formas de realizar um reajuste no valor pago", comenta João Fossaluza, CEO da Atto EXP Empresarial.

As PMEs também podem contar com diversos regimes e ajustes que podem ser feitos para que o seu negócio consiga melhores condições, sendo legal.

"O grande segredo é que todas essas cobranças são cheias de detalhes, que muitas vezes passam despercebidas pelos empresários", diz João.

Para o empresário, a economia brasileira pode parecer um pouco hostil às empresas, mas com a gestão financeira é possível permanecer. Mais de 1,4 milhão de empresas fecharam em 2021. "Fica a sensação que uma boa gestão poderia evitar isso", finaliza o empresário.

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