Alta do dólar contra moedas emergentes e ligadas a commodities poderá pressionar real nesta quinta-feira
O
mercado amanhece nesta quinta-feira com as atenções direcionadas para a
inflação ao consumidor da zona do euro de julho. Além disso, a agenda conta com
palestras de Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, bem como de
dirigentes do Federal Reserve (FED). Nos Estados Unidos ainda serão divulgados
os pedidos iniciais de seguro-desemprego, que caso venha acima da expectativa
poderá motivar uma pressão de baixa para o dólar, e as vendas de casas usadas,
que poderá pressionar uma alta do dólar caso venha acima do esperado.
Por
aqui o Ibovespa poderá se beneficiar da alta nas principais bolsas no exterior,
ainda somado à alta do petróleo. Já no câmbio, a falta de direção do dólar lá
fora poderá dar certa volatilidade a este mercado, porém, a alta do índice DXY,
que relaciona o dólar com as seis principais divisas, e do dólar contra as
moedas emergentes e ligadas a commodities, poderão pressionar o real. Nos
juros, os negócios deverão ser norteados em função das falas de Campos Neto e
de dirigentes do FED.
Lá fora os contratos futuros de petróleo operam em alta volatilidade e com o sinal positivo, após inesperada redução dos estoques da commodity nos EUA. O índice DXY também sobe, ao passo que os índices futuros acionários de Nova York operam em queda, indicando uma possível continuidade das perdas nos mercados à vista. Já na Europa o cenário é de alta para as principais bolsas, em dia de divulgação de dados de inflação ao consumidor (CPI) da zona do euro. Por fim, a Ásia fecha em queda nesta quinta-feira, acompanhando o mercado americano.
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