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Dólar deve ganhar volatilidade em função do mercado externo nesta quarta-feira

Nesta quarta-feira o mercado local direciona as atenções para o IPCA-15 de agosto, que deve indicar deflação, enquanto lá fora o destaque fica nas encomendas de bens duráveis de agosto nos EUA, além das vendas pendentes de imóveis, também nos EUA.

 

Por aqui a expectativa de deflação possivelmente indicada pelo IPCA-15 de agosto ocorre em função da redução dos tributos sobre energia elétrica e principalmente sobre os combustíveis, que levou uma redução em seus preços além dos cortes nos preços da gasolina. Sendo assim, caso o IPCA-15 venha dentro do esperado os juros futuros poderão experimentar alívio, pressionando alta no dólar ante o real. contudo, caso venha um número acima do esperado isso poderá pressionar os juros futuros, o que possivelmente acarretaria em uma queda do dólar ante o real. Além disso, um número dentro do esperado poderá reforçar a expectativa de fim do ciclo de alta de juros no Brasil. Com os índices futuros acionários de Nova York negociando próximos à estabilidade, porém em tendência de baixa, poderá também contaminar o mercado interno e prejudicando o Ibovespa, ao passo que o dólar poderá ganhar volatilidade em função de sua negociação mista no exterior.

 

Lá fora os contratos futuros de petróleo ganham força, dando continuidade ao movimento de alta do dia de ontem, após nova indicação de redução nos estoques de petróleo bruto nos EUA. O índice DXY, que relaciona o dólar com as seis principais divisas, opera estável, ao passo que o mercado ainda repercute os comentários de um dirigente do Federal Reserve (FED), que foram favoráveis à retirada dos estímulos monetários. Em Nova York os índices futuros acionários operam em queda marginal, após perdas significantes desde a semana passada. Na Europa as principais bolsas seguem perdendo força, também reagindo aos comentários "hawkish" de um dirigente do FED. Na Ásia o sinal também é negativo, com o fechamento no vermelho da maioria das bolsas do continente, com destaque para o mercado chinês, que ainda aguarda indicações sobre o futuro da política monetária dos EUA.

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