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Não somos facistas. Somos produtores de alimentos!

O candidato Luiz Inácio Lula da Silva mostrou falta de consideração e desconhecimento do Agronegócio – para dizer o mínimo – em sua entrevista da semana passada no Jornal Nacional.

Ao chamar o Agro de fascista cometeu um grave erro, que não pode ser ignorado por todos os produtores, trabalhadores do campo, indústrias e entidades ligadas ao setor produtivo agropecuário.

Não, Lula, não somos fascistas. Nosso papel é colocar comida no prato das pessoas. No seu, inclusive.

O Agro brasileiro é um gigante. Estamos produzindo 9 milhões de toneladas de carne bovina este ano, exportando 2 milhões de toneladas para mais de 150 países e contribuindo para alimentar 1 bilhão de pessoas em todo o planeta, segundo a Embrapa. Tudo isso sem avançar sobre os 66% do território nacional que segue preservado, respeitando a legislação ambiental mais rigorosa do mundo.

O CEPEA acaba de divulgar que são 19 milhões de trabalhadores no campo.

Essa legião de abnegados também foi atingida em cheio por sua declaração indevida, inoportuna e desnecessária.

Aliás, feita para que? Para nos atingir e valorizar o MST, que você disse ser hoje um grande produtor de alimentos?

Temos certeza de que os pequenos agricultores, que exalam suor diariamente para produzir hortifrúti e grãos também não gostaram de sua declaração – sim, pois também fazem parte dessa imensa e valorosa cadeia produtiva.

Os pequenos agricultores estão entre os mais de 5 milhões de produtores rurais do país. Destes, 1,3 milhão são pecuaristas – dos mais diferentes tamanhos.

Não fazemos politicagem. Nosso papel é produzir com qualidade e segurança. Para isso, queremos segurança e liberdade.

Ao invés de sermos criticados, deveríamos ser valorizados. Afinal, nossa função é extremamente nobre.

Aliás, você se alimentou hoje? Agradeça ao agronegócio!

Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB)

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