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O Museu Judaico de São Paulo promove Ciclo de Conversa para discutir questões e desdobramentos abordados na exposição Botannica Tirannica

Ecoartes é tema de debate no ciclo de conversas, e conta com Ana Carolina Ralston e Ayrson Heráclito

 

No sábado, dia 13 de agosto, às 11h, acontece o Ciclo de Conversas no Museu Judaico de São Paulo, o tema da vez é Ecoarte, e conta com a presença da curadora de arte e jornalista cultural Ana Carolina Ralston e do Ayrson Heráclito, professor da UFRB, artista visual e curador, debatendo sobre a natureza como objeto pertencente na história da arte. 

Nas últimas décadas, a natureza se tornou um dos filtros críticos mais importantes da produção artística contemporânea. Contestando a oposição natureza e cultura, os novos formatos retornam para os conhecimentos ancestrais, para a revisão dos cânones científicos e a necessidade de confrontar o colonialismo presente desde os sistemas de nomenclatura aos abusos econômicos e seus rituais de apagamento. 

A exposição Botannica Tirannica, de Giselle Beiguelman, tem como um dos seus eixos de reflexão as relações entre natureza e ancestralidade. Na exposição, a artista também aborda o tema Colonialismo ambiental, e os abusos no universo ambiental. 

 

Sobre Ana Carolina Ralston
Ana Carolina Ralston é curadora de arte e jornalista cultural. Organiza e realiza textos e projetos para galerias e instituições, entre elas a Biblioteca Mário de Andrade, o Centro Cultural Correios e a Praça das Artes. Este ano curou, entre outras exposições, a coletiva Arte e Natureza: ressignificar para viver, em cartaz no Pavilhão da Bienal durante a SP-Arte. Foi curadora adjunta do museu FAMA, em Itu/SP, entre 2018 e 2020, onde assinou exposições de Louise Bourgeois, Arthur Bispo do Rosário entre outras. Também foi diretora artística da Galeria Kogan Amaro, com unidades em São Paulo e Zurique, onde apresentou dezenas de exposições, além de criar o núcleo de jovens artistas. Como jornalista, assina hoje como redatora-chefe da revista mensal do jornal O Estado de S. Paulo, sobre moda e cultura. Já foi editora sênior de cultura e lifestyle da Vogue Brasil, entre 2013 e 2018, e diretora da Harper’s Bazaar Art, em 2019. É mestre em jornalismo cultural pela Columbia New York University na Espanha e pós-graduada em arte, crítica e curadoria na PUC-SP. Atualmente, dedica-se à pesquisa sobre arte natureza e o universo ambiental.

 

Sobre Ayrson Heráclito
Ayrson Heráclito é um Ogã Sojatin do Jeje Mahi, professor da UFRB na cidade de Cachoeira-BA, artista visual e curador. Doutor em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, Mestre em Artes Visuais pela UFBA. Suas obras de instalações, performances, fotografias e audiovisuais lidam com elementos da cultura afro-brasileira e suas conexões entre a África e a sua diáspora na América. Participou da Trienal de Luanda em Angola, 2010, Bienal de fotografia de Bamako no Mali, 2015 e em 2017, da 57ª Bienal de Veneza na Itália. Possui obras em acervos do Musem der Weltkulturen em Frankfurt, Museu de Arte do Rio, MAM da Bahia, Pinacoteca de São Paulo, MASP, Inhotim,Videobrasil e Coleção Itaú. Foi um dos curadores-chefe da 3ª Bienal da Bahia, curador convidado do núcleo “Rotas e Transes: Áfricas, Jamaica e Bahia” no projeto Histórias Afro-Atlânticas no MASP e recebeu o prêmio de Residência Artística em Dakar do Sesc_Videobrasil e a Raw Material Company, Senegal. Em 2020 e 2022 realizou a exposição Yorùbáiano no MAR e na Pinacoteca de São Paulo.

 

Sobre Giselle Beiguelman 

Giselle Beiguelman é artista e professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP). Pesquisa arte e ativismo na cidade em rede e as estéticas da memória na contemporaneidade. É autora de Políticas da imagem: Vigilância e resistência na dadosfera (UBU Editora, 2021), Memória da amnésia: políticas do esquecimento (Edições SESC, 2019), entre outros. Suas obras artísticas integram acervos de museus no Brasil e no exterior, como ZKM (Alemanha), Jewish Museum Berlin, MAC-USP e Pinacoteca de São Paulo. Recebeu vários prêmios nacionais e internacionais, como o Prêmio ABCA 2016, da Associação Brasileira dos Críticos de Arte e The Intelligent. Museum, com Bruno Moreschi e Bernardo Fontes, promovido pelo ZKM e Deutsches Museum (2021).

 

O Museu Judaico de São Paulo (MUJ), espaço que foi inaugurado após vinte anos de planejamento, é fruto de uma mobilização da sociedade civil. Além de quatro andares expositivos, os visitantes também têm acesso a uma biblioteca com mais de mil livros para consulta e a um café que serve comidas judaicas. Para os projetos de 2022, O MUJ conta com doação do Instituto Cultural Vale, Instituto CCR, Família Minev, Sotreq, Fundação Arymax, Dexco e Alfa Seguros.

 

Serviço

Ecoartes Botannica Tirannica, de Giselle Beiguelman | Ciclo de conversa
Museu Judaico de São Paulo (MUJ)

Data: Dia 13 de agosto, sábado, às 11h,
Local: Rua Martinho Prado, 128 - São Paulo, SP
Classificação indicativa: Livre 

Acesso para pessoas com mobilidade reduzida

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