Transparência e tecnologia: combinação essencial para cumprimento da LGPD no setor educacional
*por Michel Robert Weigmann, CEO da Edusoft
Uma instituição de ensino, seja escola
ou universidade, guarda em seus arquivos uma grande quantidade de informações
pessoais sobre muitas pessoas. Para crianças e adolescentes, há a necessidade
de registro de dados sobre os pais, além de informações de pagamento e
inadimplência, por exemplo.
Com a atual alta de crimes cibernéticos
e vazamento de dados de sistemas ao redor do globo, todo o cuidado é pouco na
hora de armazenar essas informações sensíveis e particulares dos clientes.
Muito tem se falado sobre a Lei Geral de
Proteção de Dados (LGPD), desde sua criação e aplicação, em 2020. Mas será que
as empresas estão levando a sério esses cuidados de proteção de dados e fazendo
as mudanças necessárias?
Um relatório de ameaças cibernéticas da
Sonicwall mostra que o Brasil é o nono país do mundo que mais sofre com ataques
e sequestro de dados - ransomware. Assim, podemos perceber a importância que a
instituição deve dar para a proteção destes dados, usando de boas práticas para
garantir a confidencialidade e a confiança dos alunos e seus pais na escola.
A lei prevê algumas sanções para a
instituição que descumprir as normas da LGPD, como advertência formal, bloqueio
dos dados pessoais referentes à infração e multas que podem chegar a 2% do
faturamento do grupo ou até R$ 50 milhões por infração. São necessárias
mudanças jurídicas e entendimento das instituições e do público, sobre o
armazenamento, tratamento e uso das informações que são coletadas, porém
adaptações tecnológicas também são importantes, já que os dados permanecem
guardados em ambiente digital.
Dessa forma é imprescindível contar com
um software de gestão escolar adequado às normas e que seja avaliado pela
perspectiva da vulnerabilidade digital e segurança cibernética.
Spams e senhas também devem receber
atenção especial, já que a má administração desses dados pode levar a invasão
de backups, causando o temido vazamento de informações sensíveis da
instituição, que muitas vezes são armazenados na nuvem.
Outra fonte de atenção é para a questão
do home office: com trabalhadores atuando de forma remota e utilizando redes
remotas para o acesso a dados da empresa, a segurança precisa ser redobrada. A
dispensa do uso de um bom antivírus deixa brechas para o acesso criminoso ao
sistema.
Por fim, o cuidado com a segurança das
informações deve ser alvo de constante atenção por parte do gestor da
instituição, além de ser incluído como parte da cultura da empresa. Gestores,
professores e demais funcionários da escola devem ser conscientizados quanto à
importância de manter as informações seguras, já que a escola não armazena
dados apenas dos alunos, mas dos próprios colaboradores também.
Para mostrar as adequações às leis e
transmitir segurança e confiança para os contratantes dos serviços, uma
iniciativa interessante é deixar claro em contrato as ações tomadas pela escola
em relação à coleta e armazenamento dessas informações, assim como o uso de
dados e imagens dos alunos em ações de marketing. Portanto, a transparência é
fundamental para manter a instituição segura e o bom relacionamento com pais e
alunos.
Sobre a Edusoft
Uma das marcas brasileiras pioneiras em
soluções para gestão educacional, a Edusoft é uma edtech que atende desde
escolas de educação infantil até universidades e grandes grupos educacionais. A
empresa foi fundada em 1984 e gerencia a relação de 300 instituições e redes de
ensino com mais de 500 mil alunos. Seu carro-chefe é a plataforma Mentor, que
permite o gerenciamento de todo o ciclo de vida do cliente, desde a área
comercial e financeira até as avaliações, processos seletivos e inscrições
online, passando por biblioteca, secretaria e relacionamento entre família e
escola.
Mais informações em www.edusoft.com.br
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