A evolução das plataformas de low-code e os impactos na sociedade
* Por Léo Andrade, referência em low-code e no-code no Brasil
Já se fala
sobre plataformas low-code há algum tempo, mas a cada dia que passa essa
tecnologia se torna mais essencial. Na era da sociedade 5.0, desenvolver
sistemas com agilidade se tornou um passo básico para as empresas responderem
às demandas e aos imprevistos do mercado. Com a pandemia, o low-code ganhou
ainda mais força como uma tecnologia aceleradora, que permite que os processos
sejam atualizados de forma imediata, utilizando as melhores práticas em
linguagens de programação, de forma fácil, ágil e em um curto período.
O termo
low-code foi criado em 2014 pela consultoria Forrester para classificar
plataformas que têm interfaces de desenvolvimento baseadas em Graphical User
Interface (GUI). Ou seja, elas permitem um trabalho de codificação sem a
necessidade de conhecer a linguagem de programação em si, o que viabiliza o
desenvolvimento de aplicações com pouco ou nenhum conhecimento de códigos,
tornando-o, assim, mais popular.
O low-code
minimiza a codificação por meio de modelos pré-definidos, com técnicas de
design gráfico, como o drag and drop (arrasta e solta) e ferramentas
simplificadas para os programadores desenvolverem aplicativos ou softwares com
pouca ou nenhuma programação manual.
Esse sistema
se tornou possível devido ao grande avanço da tecnologia, que, hoje, nos
oferece repertório de opções de ferramentas pré-prontas, que, juntas, podem
criar novas aplicações. Nesse sentido, a ferramenta low-code é uma das mais
sofisticadas quando se fala em abstração, ou seja, ela já traz blocos prontos e
padronizados para serem encaixados em infinitas possibilidades de aplicações.
Dessa forma é possível desenvolver novos sistemas modernos de forma mais visual
e intuitiva.
Outro destaque
do low-code é a possibilidade de personalização, permitindo que o resultado
fique de acordo com cada necessidade, atendendo a gargalos de projetos em nível
particular. Esse modelo abre espaço para que o setor de TI possa explorar as
possibilidades de criar um aplicativo ou software que seja específico para seus
diferenciais ou serviços oferecidos.
O conceito
dessas ferramentas que precisam de pouco ou nenhum código vem revolucionando o
mercado de tecnologia e são essenciais para o futuro, acelerando a modernização
e agilidade das empresas. Em breve, isso será o novo normal.
Neste cenário,
muitos podem pensar que existe a possibilidade de findar a atuação do
programador ou desenvolvedor, mas o processo é justamente o contrário. A
facilitação dos códigos ressignificou a profissão e colocou esses atores em um
patamar ainda mais estratégico na sociedade e nas empresas.
O profissional
ainda é peça-chave na criação dessas plataformas simplificadas, pensando e
dando vida a opções criativas e inovadoras todos os dias. Além de trazer um
número maior de pessoas para o universo da tecnologia, os profissionais e
estudantes do segmento são essenciais no compartilhamento e na democratização
da ciberinformação.
*Léo Andrade é
influenciador e especialista em tecnologia, referência em low-code e no-code no
Brasil e autor dos e-books gratuitos A
Revolução Low-code e Citizen
Developers – e-mail: leoandrade@nbpress.com
Sobre Leo Andrade
Influenciador e especialista em tecnologia, Léo Andrade é uma das principais referências em low-code e no-code no Brasil. Com mais de 2 milhões de visualizações no YouTube, ele compartilha conteúdos, dicas, informações e conhecimento sobre programação para mais de 50 mil pessoas todos os meses. Formado em ciências da computação pela Universidade Santa Cecília e pós-graduado em engenharia de software, o profissional conta com larga experiência como desenvolvedor. Atuou em projetos de grandes empresas como Vale, Itaú, HSBC, Santander e BTG Pactual. Além disso, liderou a equipe front-end em um projeto no Ministério de Saúde de Portugal, em 2018. É idealizador dos projetos Baixada Nerd, que promove eventos em Escolas Técnicas e universidades na Baixada Santista para criar novas possibilidades no mercado empresarial, e do Clube Léo Andrade, escola virtual focada no ensino das primeiras plataformas low-code e no-code de mercado sem abrir mão dos princípios essenciais da programação. Para mais detalhes, acesse: https://www.youtube.com/leoandradenet e https://leoandrade.net.
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