Empresa de fornecimento de insumos agrícolas realiza primeiro go live de SAP S/4HANA
Gestão de mudança apoiou na tomada de decisões
assertivas e aceitação da tecnologia entre lideranças e colaboradores
Em meio ao processo de transformação
digital que vem implementando, o AgroGalaxy, empresa fornecedora de insumos
agrícolas brasileira, buscou o aporte de tecnologias de nuvem SAP. A estreia (go live) da plataforma, após
oito meses de preparo, consiste na implementação do sistema de gestão e vem
para otimizar os serviços prestados pela empresa por meio de um novo modelo
operacional em três frentes de referência de mercado: SAP S/4HANA, CRM
Salesforce e app AgroGalaxy (tomador de pedidos).
Nessa etapa, o AgroGalaxy terá oito
unidades impactadas de ponta a ponta: dos agentes do varejo aos líderes
corporativos. A expectativa após a transformação digital é muito relevante, e
os prazos exigidos requerem parceiros comprometidos com a entrega da
estratégia.
Para se ter uma ideia, segundo a SAP
Corporate, o valor de uma empresa no início da implementação SAP tem uma
elevação de 6,3%, e ao final, esse ganho chega a 13%. Nesse cenário, a absorção
interna da tecnologia se torna central e fica a cargo do gestor de mudanças. No
caso do AgroGalaxy, a empresa responsável por treinar as equipes e assessorar
as lideranças corporativas foi a Gateware.
Os desafios da mudança nesse cenário
envolveram a implementação de ferramentas digitais. “Essa realidade nos
provocou a realizar uma comunicação estratégica capilarizada, valorizando a
acessibilidade e o apoio mútuo com as lideranças. Somente com especialização se
consegue obter resultados promissores com uma experiência em grande parte
digital”, analisa a diretora de operações corporativas da Gateware, Niviani
Rudek.
O processo de adoção da tecnologia, ao
preparar a organização, reflete na absorção do que é novo na empresa. Para
Niviani, esse desafio foi amplamente superado no caso do AgroGalaxy entre todos
os parceiros.
“O projeto promoveu a companhia a uma
realidade com valor ainda mais agregado ao agricultor”, ressalta, comentando o
dinamismo da mudança e do retorno de investimentos quando se conta com a gestão
de mudanças no uso de toda a tecnologia em um projeto SAP – como projetos de
gestão de mudança (GMO) e arquitetura tecnológica.
GMO é o elo da empresa para a mudança
organizacional
A gestora de mudança (GMO) da Gateware
Juliana Klimkowski foi alocada para preparar a equipe à mudança. Ela destaca
que o GMO, em projetos dessa magnitude, são os grandes elos de ligação na
empresa, preparando-a por meio do engajamento e do acolhimento da equipe.
“A busca otimizada das informações
dentro do sistema foi a principal solução tecnológica implantada, além da
segurança e credibilidade dos dados”, explica Juliana.
Diante da realidade da empresa, cabe ao
GMO preparar os ambientes comuns para essa transformação. Para torná-la
eficiente, a participação dos líderes foi o diferencial. “Contar com o
engajamento genuíno dos líderes fez toda a diferença. Atuamos no suporte de
informações para que a liderança da empresa tomasse medidas mais assertivas.
Conseguimos mostrar os benefícios da tecnologia para os colaboradores e torná-los
agentes da mudança, influenciando-se mutuamente em um protagonismo positivo”,
relata.
O mercado do agronegócio, embora
sustente a economia do Brasil, está iniciando a sua jornada na transformação
tecnológica e, por isso, há desafios na absorção da tecnologia. Contudo, no
AgroGalaxy, o nível de capacitação, ou seja, de colaboradores capacitados, foi
inédito no segmento do agronegócio, atingindo um altísismo nível de
sensibilização das equipes.
“A empresa tem lojas no interior do país
e a mudança tech transpõe barreiras para que a otimização flua, num segmento
que cresce exponencialmente e precisa se atualizar tecnologicamente para isso.
Mudar o posicionamento de quem está na ponta dá uma visão de futuro ao homem do
campo”, destaca.
Segundo Fabio Moretto, diretor de
projetos do AgroGalaxy e líder do Novo Modelo Operacional, os resultados
atingidos e esperados futuramente estão ligados à gestão da mudança.
“De maneira muito mais rápida, o impacto
é geral. Inclusive, para projetos de incorporação em processos de operações
societárias (M&A), a partir das sinergias obtidas para aumentar nossa
capacidade competitiva. Nessa etapa, é importante entender e monitorar como as
pessoas do projeto e as interações que elas têm junto ao negócio estão
acontecendo”, avalia o diretor.
Trazer informações para abastecer a
liderança do projeto foi solucionador na mitigação de problemas. “O treinamento
e o mapeamento dessas atividades auxiliaram no gerenciamento dos impactos, ao
atingir públicos específicos em momentos especiais, levando o resultado até os
clientes, que também ganham com os avanços”, diz.
E a resposta do time da empresa
impactada resultou positiva pelo engajamento de todos e o funcionamento das
ferramentas. “É uma surpresa quando se consegue uma aderência como a que
obtivemos, com as pessoas tendo vontade de fazer acontecer, principalmente
entre os key-users.
Tivemos um suporte excelente para obter esses resultados, com monitoramento das
operações assistidas nas oito lojas da unidade”, completa.
Novos go
lives estão programados para ocorrer no primeiro trimestre de 2023
em mais quatro unidades de negócios do AgroGalaxy, e em mais três unidades no
segundo semestre do mesmo ano.
Sobre a Gateware – Focada em tecnologia e inovação, a Gateware foi fundada em 2000. Com matriz localizada em Curitiba, no Paraná, também possui unidades em São Paulo, Rio de Janeiro, Argentina e EUA. Atualmente conta com mais de 170 funcionários e atua em quatro suites: GW Value Strategy (PMO Gestão de Projetos e GMO Gestão de Mudanças), GW Outsourcing (Alocação e Hunting de Profissionais de TI), GW Solution (Aplicativo LivID que realiza Prova de Vida e Recadastramento Digital por meio do reconhecimento facial e inteligência artificial, e a Consulta de Óbito em todo território nacional) e GW Labs (Fábrica de Softwares Multiplataforma).
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