Especialista desmistifica mitos e esclarece dúvidas sobre técnica para preenchimento labial
Foto: Depositphotos
Os lábios são uma das
partes que mais se destacam no rosto, realçando as linhas estéticas tanto da
beleza feminina quanto da masculina. Uma boca com traços bem definidos e
equilibrados tende a ser o desejo mais cobiçado entre aqueles que buscam por
algum tipo de intervenção, seja para dar volume ou corrigir imperfeições
secundárias.
A técnica de preenchimento labial é uma das mais utilizadas atualmente,
principalmente, pelo público feminino, afirma Maria Hartmann, especialista em
estética e diretora da Clínica Hartmann. Entretanto, a profissional afirma que
o procedimento não é recomendado a gestantes ou lactantes. Pacientes com algum
tipo de doença crônica ou infecção nos lábios, como, herpes, devem evitar o
procedimento, comenta.
O preenchimento dos lábios já é considerado um dos procedimentos para fins
estéticos mais populares no mundo. Segundo dados da Associação Internacional de
Cirurgia Plástica Estética (Isaps, em inglês), aproximadamente 400 mil
procedimentos foram realizados com ácido hialurônico, substância utilizada na
técnica, no Brasil. Apenas entre os anos de 2015 e 2019, o uso estético dessa
substância aumentou mais de 50%, de acordo com a Isps.
No entanto, Maria Hartmann alerta para a necessidade de o método ser realizado
por especialistas. “É preciso todo cuidado para alcançar uma harmonia desejada
em áreas específicas da face. A projeção dos lábios, neste caso, deve ser
realizada com cautela para garantir jovialidade e vitalidade ao rosto”,
destaca.
Com o passar dos anos, o corpo diminui a produção do ácido hialurônico,
entretanto é possível obtê-lo em laboratório, mais reticulado, leve e denso. A
profissional ressalta ainda que o ácido hialurônico, que age estimulando a
produção de colágeno no local da aplicação.
“Sem a necessidade de repouso após o preenchimento, o paciente apenas precisa
evitar esforços físicos e exposição ao sol além de a durabilidade média do
efeito ser de 9 a 12 meses, chegando a 2 anos a depender da densidade. Depois
desse período, é preciso uma avaliação para uma possível reaplicação do ácido
hialurônico se o paciente desejar prolongar os efeitos”, completa Maria
Hartmann.
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