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O papel das edtechs no futuro do trabalho

*por Michel Robert Weigmann

Recentemente, uma pesquisa divulgada pelo Instituto DataFolha revelou que praticamente todos os jovens que estão no Ensino Médio, nas redes públicas, desejam que a escola os prepare para o mercado de trabalho. Na mesma pesquisa, nove em cada dez estudantes afirmaram que gostariam de se aprofundar em alguma área específica durante o processo de preparação.

É possível perceber, analisando os resultados da pesquisa, que a maioria dos estudantes crê que a tecnologia pode melhorar a aprendizagem. Neste ponto, posso dizer que esses jovens estão certos em sua percepção, já que, com o avanço tecnológico vivido nos últimos tempos, os processos de aquisição de conhecimento mudaram muito.

É papel fundamental das edtechs - empresas de tecnologia com soluções voltadas para a educação - ajudar a preparar o "profissional do futuro" ao mesmo tempo em que quebram barreiras do ensino tradicional. As alterações mundiais no estilo de vida das pessoas acabam afetando também as crianças e jovens, que muitas vezes não conseguem aprender o suficiente para ingressar no mercado de trabalho, e aí entram em cena as edtechs.

A Organização das Nações Unidas (ONU) buscou mapear algumas habilidades que já são interessantes nos profissionais do presente, mas que serão ainda mais válidas para os profissionais que estarão entrando no mercado de trabalho no futuro. O Fórum Econômico Mundial teve a mesma iniciativa. As duas organizações fizeram listas destas habilidades mapeadas e é possível perceber que as duas trazem skills bem parecidas e correlatas.

Flexibilidade cognitiva, inteligência emocional, persuasão e negociação, julgamento e tomada de decisão (incluindo análise de dados para inovação), gestão de pessoas, liderança e influência social, criatividade e originalidade, pensamento crítico e idealização, resolução de problemas complexos são as habilidades destacadas nas listas de ambas.
Enquanto o mapeamento da ONU foca em soft skills, que são as habilidades comportamentais, a listagem do Fórum Econômico Mundial ainda destaca algumas hard skills (habilidades técnicas): aprendizado ativo, conhecimento da tecnologia para controle, análise, monitoramento e avaliação de sistemas, programação e criação de tecnologias e experiência do usuário.

Com a automatização de processos de aprendizagem e a facilitação do acesso ao conhecimento, as edtechs impulsionam o ecossistema da educação, garantindo que todas essas habilidades sejam aprendidas, treinadas e aprimoradas, garantindo que o futuro do trabalho seja de fácil alcance de todos os jovens estudantes e trabalhadores que, temos que admitir, muitas vezes têm a questão financeira como principal obstáculo.

A garantia de aplicativos de ensino gratuitos, ou até mesmo a disponibilização de materiais de apoio na plataforma do aluno, para que ele baixe e veja pelo celular ou computador, por exemplo, abre as portas da educação para toda a comunidade, certificando que os jovens que ingressam no Ensino Superior, hoje, terão sempre as mesmas e melhores oportunidades.

Sobre a Edusoft

Uma das marcas brasileiras pioneiras em soluções para gestão educacional, a Edusoft é uma edtech que atende desde escolas de educação infantil até universidades e grandes grupos educacionais. A empresa foi fundada em 1984 e gerencia a relação de 300 instituições e redes de ensino com mais de 500 mil alunos. Seu carro-chefe é a plataforma Mentor, que permite o gerenciamento de todo o ciclo de vida do cliente, desde a área comercial e financeira até as avaliações, processos seletivos e inscrições online, passando por biblioteca, secretaria e relacionamento entre família e escola.

Mais informações em www.edusoft.com.br

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