Filha de professores, educadora vai além da sala de aula e incentiva a alimentação saudável em escola do RS
Projeto organizado por Dagma Seibert, educadora
há 35 anos, fornece verduras e legumes para a merenda das crianças e jovens da
E.M.E.F São João Batista, em Vale do Sol (RS)
A ausência de uma alimentação rica em
vitaminas e minerais tem causado a redução média do QI e perdas de
produtividade em todo o mundo. A constatação é do Relatório do Progresso Global
– Deficiência de Vitaminas e Minerais, documento produzido pela UNICEF (Fundo
das Nações Unidas para a Infância) com mais de 80 países em desenvolvimento. O
documento revela ainda que 45% das crianças brasileiras menores de 5 anos
sofrem de anemia ferropriva e, a cada ano, a insuficiência na ingestão de
vitamina A mata cerca de 4.000 crianças.
Para incentivar uma alimentação mais
saudável para crianças e jovens do município de Vale do Sol (RS), a E.M.E.F São
João Batista criou, no início deste ano, o projeto “Agricultura Sustentável,
Alimentação Saudável”, organizado por Dagma Seibert, vice-diretora e
professora. Filha de professores e educadora há mais de 35 anos, Dagma mostra
que a educação pode ir além da sala de aula.
O objetivo foi engajar os alunos a
participarem de oficinas para a criação de uma estufa, além de aprenderem o
processo de produção de alimentos. Os alunos do 8º e 9º ano participaram da
construção, enquanto as turmas dos anos iniciais auxiliam na semeadura, limpeza
e acompanhamento do processo de crescimento das mudas. Todo o alimento
produzido está sendo utilizado na complementação da merenda feita na escola e
almoço dos professores.
“Ficamos muito felizes com a realização
deste projeto, pois ele veio para agregar aos demais realizados na escola.
Optamos pela estufa, pois já tínhamos a intenção de oferecer uma alimentação
mais saudável para os alunos e professores. Agora, teremos uma produção
permanente de legumes, verduras, além de árvores de ipê amarelo, símbolo do
nosso município”, conta a vice-diretora.
Para isso, a escola também contou com o
apoio da Japan Tobacco
International (JTI), que desenvolve o Programa Alcançando a
Redução do Trabalho Infantil pelo suporte à Educação (ARISE), cujo foco é
prevenir e combater o trabalho infantil em comunidades produtoras de tabaco,
tendo os professores como aliados.
Marinês Kittel, supervisora de Projetos
Sociais da JTI, reforça que a criação do projeto também impactou toda a
comunidade escolar, uma vez que os pais dos alunos foram convidados a
participar de todas as etapas. “A participação dos pais foi fundamental, pois
tem criado uma conexão familiar, na qual os alunos compartilham os aprendizados
e podem reproduzir o conhecimento de agricultura adquiridos no projeto para
também plantarem alimentos em casa”, afirma.
Orgulho em ser educadora
Em mais de 35 anos de magistrado, Dagma
se orgulha em ter realizado diversos projetos de impacto como esse por onde
passou. Filha de professores, a educadora nasceu dentro de uma escola e tem
orgulho em mostrar para as novas gerações que existem muitas possibilidades,
nas quais é possível criar perspectivas de um futuro diferente,
independentemente de se estar em áreas rurais ou urbanas.
“Não é fácil, mas se pudesse voltar no
tempo, escolheria ser professora de novo. Para mim, ser educadora é ter o poder
de conduzir caminhos, ensinar a pensar e saber da responsabilidade de ter toda
uma geração nas mãos. Se consigo fazer um bom trabalho, as crianças e jovens podem
despertar e consequentemente contribuirei para criar cidadãos muito mais
conscientes”, afirma.
O Programa ARISE
Até o momento, o ARISE já beneficiou
mais de 4 mil crianças e adolescentes em diferentes iniciativas que passam
pelas oficinas e cursos no turno inverso nas escolas parceiras, apoio às redes
de proteção da criança e adolescente, implementação e monitoramento dos planos
municipais do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, capacitação de
mães, organização de agroindústria para agricultoras lideranças femininas,
programa de Aprendizagem Rural, entre outras ações.
A JTI conta com uma política de Práticas
de Trabalho na Agricultura (Agricultural
Labor Practices - ALP) que define os requerimentos mínimos que seus
produtores de tabaco devem adotar para prevenir e eliminar o trabalho infantil,
além de proteger os direitos dos trabalhadores e aplicar medidas de segurança e
proteção nas lavouras. A execução da política é checada pelos técnicos de
Agronomia, que visitam os produtores várias vezes ao ano. Caso seja detectado
trabalho infantil na propriedade, o produtor é desqualificado.
A JTI também compartilha da visão da
OIT, do UNICEF e do Banco Mundial de que a única forma de se obter uma solução
permanente para a questão do trabalho infantil é por meio de cooperação e
esforços integrados de todas as partes interessadas, incluindo governos, ONGs,
organizações internacionais, setor privado e comunidades.
Sobre a JTI
A Japan Tobacco International (JTI) é
uma empresa internacional líder em tabaco e cigarro eletrônico, com operações
em mais de 130 países. É proprietária de Winston, segunda marca mais vendida do
mundo, e de Camel. Outras marcas globais incluem Mevius e LD. Também é um dos
principais players no mercado internacional de cigarro eletrônico e tabaco
aquecido com as marcas Logic e Ploom. Com sede em Genebra, na Suíça, emprega
mais de 40 mil pessoas e foi premiada com o Global Top Employer por oito anos
consecutivos.
No Brasil, são mais de 1,2 mil
colaboradores em . A operação contempla a produção de tabaco – por meio de mais
de 10 mil produtores integrados no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná –
compra, processamento e exportação de tabaco, fabricação, venda e distribuição
de cigarros em mais de 20 Estados do Brasil. As marcas comercializadas são
Winston, American Spirit, Djarum, L.A e Camel, esta última também exportada
para a Bolívia. É Top Employer Brasil desde 2018 e, em 2022, ficou em #1 no
ranking nacional.
A JTI acredita na liberdade de escolha de seus consumidores. Por isso, disponibiliza amplamente informações sobre as consequências do tabagismo. Saiba mais em www.jti.com/brasil.
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