Nova alta da Selic: ainda é uma vantagem financiar um imóvel?
O questionamento é válido: será que vale
a pena comprar imóvel em 2022? A disparada da taxa básica de juros preocupou
quem tinha planos de comprar a casa própria ainda este ano. Afinal, como saber
se a Selic não vai levar a uma alta dos juros para o crédito imobiliário?
Atualmente, a Selic está em 13,75% -
definida no dia 3 de agosto pelo Copom (Comitê de Política Monetária), que
decidiu subir a taxa de 13,25% para 13,75% – a décima primeira alta consecutiva
de 2022. No primeiro semestre de 2022, o volume contratado de financiamentos
imobiliários de imóveis novos subiu 5% em relação ao mesmo período do ano
anterior, conforme dados da ABECIP (Associação Brasileira das Entidades de
Crédito Imobiliário e Poupança).
A subida eventual do custo do crédito
imobiliário não é tão rápida e nem na mesma magnitude da subida da Selic. A
taxa de juros do financiamento imobiliário tem um bom amortecimento em relação
à da Selic, o que se explica em parte, por causa da origem do dinheiro que
banca o crédito imobiliário: a boa e velha poupança. Por lei, o Banco Central
obriga instituições financeiras a usar 65% do valor aplicado na poupança para
financiamento imobiliário, do contrário, são penalizadas.
Ou seja, com um valor destinado para
usar nesse tipo de financiamento, às instituições financeiras são obrigadas a
deixar as taxas em patamares que não impeçam o acesso ao crédito imobiliário.
Quando a taxa básica sobe, o rendimento da poupança aumenta também. Assim, a
taxa dos financiamentos precisa subir para remunerar o poupador. A boa notícia
é que esse repasse tem um limite.
Você já ouviu falar sobre fintechs
especializadas em créditos imobiliários?
Por sorte, para aliviar o bolso do
contribuinte, existem fintechs no mercado que facilitam o financiamento
justamente para permitir que as pessoas que têm maior dificuldade em comprovar
renda adquiram a sua casa própria. Seja por não terem o valor mínimo de entrada
exigido ou por não terem uma renda 100% formal.
As fintechs são eficientes e rápidas na
contratação de financiamento imobiliário e as linhas de financiamento chegam em
até 90% do valor do imóvel, com prazo de até 30 anos. Mesmo em tempos de alta
inflação, comprar imóvel pode ser uma alternativa viável para quem não dispõe
de altos valores em recursos próprios e busca uma parcela que caiba no
bolso.
E isso é possível pela alternativa que o
contribuinte tem em contratar um seguro de crédito aliado à originação do crédito
imobiliário. Assim, a contratação protege o investidor do risco de perda por
inadimplência e o cliente é beneficiado pela flexibilidade de condições.
O que quero dizer é que, independente da
alta (ou queda) da Selic, o mercado está preparado para ajudar quem está
querendo comprar um imóvel. Por aqui, temos o seguro como vantagem em obter uma
taxa de juros mais adequada ao risco da operação, dando acesso a linhas de
crédito que viabilizam a realização do sonho de nosso cliente. Seguimos
acompanhando este parâmetro.
*Armando Botelho é diretor comercial da Creditú
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