Prevenir perdas no varejo: antes tarde do que nunca
Gunnebo/Divulgação
Hailton Santos*
Definitivamente, não
importa o tamanho. Tanto os pequenos, como os médios e os grandes varejistas
sofrem com as perdas. Mas é fato também que grande parte dos empresários está
mais focado nas receitas e nos volumes de vendas do que prevenção de perdas. Isso
ocorre desde a época das mercearias e dos ‘secos e molhados’, onde o dono do
negócio não percebia, ou não mensurava adequadamente, as ocorrências na sua
operação diária e se reflete até os dias de hoje.
No Brasil, os primeiros
estudos sobre prevenção de perdas começaram em 1998, por meio do Programa de
Administração do Varejo (Provar), entidade vinculada à Fundação Instituto de
Administração (FIA), com a contribuição dos varejistas para a manutenção do
projeto. Grandes corporações, semelhantes ao movimento nos Estados Unidos,
adotaram a nomenclatura prevenção de perdas para setores então responsáveis
pelo controle de processos e segurança.
Mas na última década a
prevenção de perdas ganhou novos capítulos, com a criação de outras pesquisas.
A Associação Brasileira de Supermercados (Abras), por exemplo, desde 2010
divulga a Avaliação de Perdas no Varejo Brasileiro de Supermercados. Em 2015 a
Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) também passou a divulgar
estudos na área e três anos depois surgiu a Associação Brasileira de Prevenção
de Perdas (Abrappe).
A prevenção de perdas é
discutida nas reuniões da alta administração como importante driver de sustentabilidade,
governança e crescimento dos negócios em muitos varejistas do mundo. Nos
Estados Unidos e na Europa as redes de varejo possuem um Departamento de
Prevenção de Perdas com staff de
diretoria, vice-presidência e com cadeira no board
da empresa.
No Brasil, aos poucos,
empresários e executivos vão inserindo, na última década, a prevenção de perdas
organicamente em sua estrutura administrativa. A Abrappe, em sua última
pesquisa em parceria com a KPMG em 12 segmentos, com base nos números de 2021,
mostra que 40,44% com área de prevenção de perdas das empresas já respondem à
diretoria. Em outros 14,71% o tema é tratado com a presidência.
Ter uma estratégia de
prevenção de perdas não significa necessariamente o investimento de milhares de
reais, mas sim fazer parte da razão de ser da companhia e do dia a dia dos seus
negócios, como importante fator de competitividade e fomento de seu lucro. E
para que isso aconteça, ao varejista é necessária uma boa política de gestão de
prevenção, aliada às soluções mais adequadas para o seu negócio. Hoje, é fato
que as tecnologias antifurto e de otimização de perdas disponíveis no mercado
brasileiro são eficazes, desde que combinada com uma política interna de
educação, processos comportamentais dos colaboradores e fiscalização ostensiva.
Engana-se, porém, quem
pensa que os sistemas de prevenção oferecidos no mercado exigem altos
investimentos. Aqui, uma dica valiosa: não existe produto ou equipamento caro.
Em uma loja com cinco funcionários ou em outra com cinco mil colaboradores,
toda forma de prevenção é válida. Antes tarde do que nunca!!!
*É diretor Comercial da
Gunnebo Cash Management, uma empresa que integra a Sesami Company
SOBRE A GUNNEBO CASH
MANAGEMENT (www.gunnebo.com.br)
Com sede na Suécia, e
presente em 28 países, a Gunnebo Cash Management é referência no
desenvolvimento de soluções efetivas e inovadoras para segurança, produtividade
e gestão nos segmentos de varejo, bancos e transporte massivo. A empresa atende
redes varejistas em todo o país, como Carrefour, GPA, Sonda, Nordestão,
Super Nosso, Koch, Coop, C&A, Riachuelo, Marisa,
Centauro, RaiaDrogasil, DPSP, Farmácias Pague Menos, Lojas Americanas,
Magazine Luiza, etc.
SOBRE A SESAMI (https://www.sesami.io/)
A Sesami Management
Technologies Corp. é uma recém-criada fruto da união da sueca Gunnebo Cash
Management e da norte-americana Tidel em 2022. Com capacidade para atendimento
global, a Sesami é uma plataforma aberta, integrada e sofisticada de business
intelligence (BI) que oferece serviços personalizáveis, incluindo software,
dispositivos inteligentes e serviços gerenciados para ecossistemas de caixa de
ponta a ponta e operações de automação de PDV.
SOBRE A GUNNEBO CASH
MANAGEMENT (www.gunnebo.com.br)
Com sede na Suécia, e presente em 28 países, a Gunnebo Cash Management é referência no desenvolvimento de soluções efetivas e inovadoras para segurança, produtividade e gestão nos segmentos de varejo, bancos e transporte massivo. A empresa atende redes varejistas em todo o país, como Carrefour, GPA, Sonda, Nordestão, Super Nosso, Koch, Coop, C&A, Riachuelo, Marisa, Centauro, RaiaDrogasil, DPSP, Farmácias Pague Menos, Lojas Americanas, Magazine Luiza, etc.
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