Como ter uma cultura consciente nas organizações?
Empresas ainda têm desafios devido à complexidade dessa construção
que deve envolver todo o time de colaboradores e uma profunda análise do futuro
Foto: Stephanie
CRispino, CEO da Tribo
São Paulo, outubro de 20222 -
No mundo de hoje seria impossível falar de negócios sem falar de gente, o que é
óbvio, porém está longe de ser fácil. Entender o quanto a cultura
organizacional é complexa, profunda e essencialmente humana é uma tarefa que
requer exercícios diários para a construção de objetivos - principalmente após
dois anos intensos de pandemia, seguidos de uma Guerra na Ucrânia que trouxe
impactos mundiais. Por isso que, seja do pequeno comércio de uma esquina até
uma multinacional, cada colaborador importa e o mundo se volta às lideranças
cada vez mais conscientes. Se manter alheio a tudo isso é, na verdade, um
tiro no pé.
“A
cultura organizacional mostra como as coisas são feitas dentro de uma empresa e
envolve elementos visíveis e invisíveis como os comportamentos observáveis,
propósito, valores e mentalidade. E cada pessoa, seja liderança ou não, acaba
atuando como uma representação simbólica do que a empresa é e quer ser”, afirma
Stephanie Crispino, CEO da Tribo, consultoria com foco na humanização de
culturas, desenvolvendo times e lideranças. É o tipo de conta “não palpável”
que chega no final do mês, mostrando um cenário interno desfavorável, com
equipes desmotivadas, e cobrando uma nova atitude em busca de um
desenvolvimento mais econômico e sustentável.
“É
importante que as empresas pensem nas emoções, pois elas colocam a gente em
movimento constante. Como você se conecta com o mundo? A cultura tem esse papel
de criar pontes. Qual a história que queremos contar para o futuro? O que você
quer fazer? Quando você quer começar?”, questiona Stephanie. Segundo ela,
existe uma forma para que todas as empresas possam começar que se chama “tensão
criativa”, ou seja, a diferença entre o que é hoje (realidade) e o que pode ser
no futuro. Uma boa forma de pensar no que precisamos evoluir, quais são os
desejos, vontades e o que está pedindo para mudar e evoluir.
É
fazer um exercício de olhar para dentro para enxergar espaço para inovar ainda
mais. “Ativando novos princípios e gerando amor pela confiança, e não pelo
medo, engajamos pessoas no mesmo movimento que passa a ser um padrão, fazendo
parte então da cultura da empresa”, conclui. Entendendo que a cultura é
formada, antes de mais nada, por pessoas, todas elas têm o poder da influência
- com um destaque para as lideranças e a responsabilidade fundamental deste
papel - é importante se conscientizar sobre a qualidade da influência que você
exerce no seu papel e até onde isso pode levar o seu negócio a impactar
positivamente a sociedade.
A
Tribo é hoje responsável por desenvolver times e lideranças, evoluindo a
cultura de empresas como Natura &Co, Unilever, Movida, Banco BV e Diageo.
Sempre aplicando os propósitos de uma gestão consciente e que seja capaz de
deixar um legado para um mundo melhor.
Sobre a Tribo
A Tribo é uma consultoria em cultura, desenvolvimento e gestão organizacional apoiando na transformação do seu negócio. Atua por meio da ativação da Cultura e Identidade, de programas de Desenvolvimento Humano e da estruturação de uma Gestão Consciente. A Tribo aposta na evolução da forma de se fazer negócios para evolução da sociedade. Com 6 anos de existência, centenas de organizações e milhares de colaboradores foram alcançados através dos projetos. A empresa faz parte do Grupo Anga, holding que desenvolve e investe em negócios lucrativos orientados à geração de impacto socioambiental positivo.
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