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COP 27: principais assuntos do evento sobre mudanças climáticas

Representantes oficiais e membros da sociedade civil de cerca de 200 países participam do evento, que ocorre em Sharm el-Sheikh, no Egito 

Créditos: iStock

A 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 27) deu continuidade a uma das mais importantes reuniões mundiais relacionadas ao clima. O tema central das negociações foi a urgência em desacelerar as mudanças climáticas e auxiliar os países que começaram a sofrer diretamente os efeitos do aquecimento global.

Ao longo de duas semanas, os representantes, delegados e membros da sociedade civil, de aproximadamente 200 países, se reuniram para discutir estratégias e soluções que garantam a sobrevivência e qualidade de vida de toda a sociedade. A ambientalista Leah Numugerwa, de Uganda, foi uma das primeiras a condenar as lideranças das nações que continuam utilizando combustíveis fósseis. A jovem ativista atribui a esses poluentes o estado de emergência que o mundo se encontra. 

Al Gore, ex-presidente dos Estados Unidos, fez coro a Leah Numugerwa, ao defender que "nenhum novo projeto de combustível fóssil é aceitável". O comentário, inclusive, fundamenta a crítica sobre a corrida para o gás na África, o qual qualificou como uma nova forma de colonização.

O tom geral das discussões se pautou na defesa por alternativas que viabilizem o cumprimento das metas do acordo climático de Paris, firmado em 2016. Para tanto, os cientistas orientam reduzir pela metade a quantidade de gases de efeito estufa despejados na atmosfera até o ano de 2030. 

Alternativas sustentáveis

Na COP 27, houve uma pressão para que países ricos e reconhecidamente grandes poluidores, como os Estados Unidos e a China, façam uma compensação financeira pelas perdas relacionadas ao aquecimento global. Dentre as opções, falou-se sobre o investimento na geração de energia limpa, sobretudo nos países mais pobres, custeado pelos mais poluentes.  

O Brasil é pioneiro e referência na produção de energia limpa e renovável. De acordo com o Ministério de Minas e Energia, a energia solar é a matriz sustentável com maior crescimento no país. Em agosto de 2021, tinha-se alcançado 10 gigawatts de capacidade instalada, o equivalente a 70% da capacidade instalada em Itaipu, segunda maior hidrelétrica do mundo. 

A partir da instalação de painéis fotovoltaicos, o sistema capta a luz e o calor emitidos pelo sol e os converte em energia. Por estar em processo de popularização nacional, o preço da energia solar vem se tornando mais acessível, pelas condições especiais do mercado ou até mesmo por meio dos financiamentos. Essa fonte alternativa proporciona a redução dos níveis de emissão de CO2 na atmosfera e gera economia e segurança para famílias e empresas.

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