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A cultura do check-up e os novos caminhos da medicina

Vivemos em um tempo onde as informações sobre saúde circulam de forma rápida e democrática e, cada vez mais, a busca por qualidade de vida, com saúde e bem-estar, está no topo da prioridade da população. Esta realidade é traduzida em números: cerca de 52 milhões de brasileiros são segurados por planos de saúde.

Além da garantia de pronto-atendimento de qualidade, acesso a equipamentos modernos e bons profissionais, cada vez mais os usuários de planos de saúde usam seus seguros com foco na prevenção e se tornam adeptos do check-up de rotina.

A jornalista Cristina Campos, 37 anos, conta que decidiu fazer check-up por decisão própria. “Me dei conta que nunca tinha feito um check-up, então resolvi agendar consulta com um médico de cada especialidade que o plano oferecia, para verificar como estava minha saúde. Passei meses indo quase que diariamente em consultas e fazendo exames. No processo detectei algumas alergias alimentares, mas foi só. Um dos especialistas que eu visitei me perguntou o motivo de eu estar lá, já que não apresentava nenhum quadro relacionado à especialidade. Ele me esclareceu algumas dúvidas básicas, fez um exame rápido no próprio consultório e me liberou”, conta.

O estudante universitário Tiago Nascimento, 28 anos, fez seu primeiro check-up aos 25, por iniciativa própria e, desde então repete todos os exames anualmente: “O que me motivou a procurar médicos para fazer o check-up, foi o fato de na época trabalhar em uma rede de fast food e não me alimentar corretamente. Comecei a engordar muito e, como na família tenho casos de hipertensão e diabetes, fui procurar um médico, mas meus resultados foram normais. Recentemente meus exames apontaram algumas alterações que me alertaram para a necessidade de mudança de estilo de vida. Procurei uma nutricionista e a fazer exercícios físicos. Após seis meses eliminei 16 quilos e refiz todos os exames, que voltaram a apresentar resultados normais”.

Para Daniel Gentil, médico especialista em gestão da plataforma de saúde AbVita, é bom que tenhamos consciência da importância da nossa saúde global e valorizemos a prevenção, no entanto, a visita sem orientação a diversos especialistas não é necessariamente a melhor maneira de promover a saúde. “À primeira vista, o paciente tende a pensar que a realização de diversos exames pode passar a ideia de que está sendo bem cuidado, porém a verdade é que muitos exames são realizados desnecessariamente e poderiam ser evitados através de uma consulta mais detalhada, onde o histórico médico do paciente e seus hábitos de vida sejam considerados de forma criteriosa: “Ao se submeterem a exames desnecessários, muitos pacientes não sabem que estão sendo expostos a riscos como radiações e procedimentos invasivos que, não necessariamente estão contribuindo para a promoção da sua saúde”, avalia.

Mas como reverter este quadro para que todos saiam ganhando? Uma das propostas que tem ganhado mais adeptos em todo o mundo é a adoção de um médico de família que faça o filtro do que realmente é necessário ser encaminhado para um especialista. Esta prática tem sido cada vez mais adotada ao redor do mundo e, em alguns dos sistemas de saúde mais eficientes como os do Canadá, Reino Unido e Holanda, os pacientes recorrem a um médico de família antes de procurarem especialistas. A ideia é simples. Quando o paciente tem um médico que o acompanha a longo prazo, conhece seu histórico, e tem muito mais base para compreender seu quadro geral de saúde e, desta forma, adotar medidas preventivas que permitam a promoção de saúde. Daniel explica: “Muitas doenças crônicas podem ser prevenidas através de uma simples avaliação dos dados familiares e de hábitos do paciente. Um médico que tem acesso a estas informações tem condições de antecipar possíveis problemas e atuar antes que a doença se instale. É muito mais que tratamento, é promoção de saúde”.

A professora Laísa Bauermeister, de 22 anos, começou a se preocupar com a avaliação geral de sua saúde aos 16 anos, quando realizou seu primeiro check-up. Aos 18 anos, depois de sentir muitas cólicas, constatou em um exame laboratorial que sofria de endometriose. Preocupada com um histórico familiar de hipotireoidismo, também procurou um especialista e, desde então, faz consultas e exames ginecológicos e ultrassom de tireoide a cada três meses. Hoje ela não visita diversos especialistas com regularidade. Laísa procura cuidar de sua saúde como um todo, mas concentra suas idas aos especialistas que, de fato, requerem atenção especial de acordo com seu histórico pessoal e familiar.

Para Daniel Gentil muito do que se espera da nova medicina passa por estes dois pilares: compreensão do estado atual do paciente e avaliação de sua história familiar, com foco na prevenção. Estas são as bases da plataforma AbVita, que permite, de forma simples e rápida, a gestão dos dados e avaliação dos riscos que os pacientes têm em desenvolver doenças e, a partir daí, auxilia os médicos a terem uma visão ampla de como promover saúde. A proposta é tão simples quanto poderosa porque não toma tempo da consulta, uma vez que os dados são rapidamente coletados e, com o auxílio da tecnologia, permite uma visão completa do estado atual do paciente, avalia riscos futuros e indica linhas de atuação focadas apenas no que é, de fato, necessário para cada um. Trata-se da gestão de saúde com foco no bem-estar onde todos ganham: “Ganha o profissional de saúde, que tem mais ferramentas para fazer a avaliação geral do paciente; ganham as seguradoras, que reduzem custos com exames desnecessários e, a longo prazo, com internações e procedimentos que podem ser facilmente evitados e ganha a sociedade, que atinge um objetivo cada vez mais universal: Qualidade de vida”.

Cristina, que empreendeu uma longa jornada em diversos especialistas e exames, chegou a esta mesma conclusão: “Eu entendi que cuidar da minha saúde é muito importante, mas que despendi muito tempo e recursos do plano de saúde desnecessariamente. Hoje me consulto com um especialista que conhece todo o meu histórico e também da minha família. Ele me prescreve apenas os exames necessários para o meu perfil e me orienta quanto aos hábitos que devo adotar para ter uma vida mais saudável. Eu me sinto segura e cuidada e isso se reflete na minha saúde e qualidade de vida”, conclui.

Sobre Daniel Gentil
Daniel Gentil é Doutor em Medicina pela Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina, e tem MBA em Gestão da Saúde pelo IBMEC / SP. Tem grande experiência clínica nas áreas de promoção de saúde, doentes crônicos, manejo do paciente idoso, entre outras.
Gerenciou grandes hospitais, laboratórios e operadoras de saúde e foi, como Especialista em Medicina Desportiva, médico da Seleção Brasileira de Basquete, Masculina e Feminina, entre 2000 e 2007.

Sobre a AbVita
AbVita é uma tecnologia aliada à saúde que permite, através de uma plataforma on line, a avaliação dos riscos que o indivíduo tem em desenvolver doenças crônicas, como diabetes e pressão alta, ou ainda eventos como infarto e derrame.
Ela traça, através do preenchimento de um questionário simples e intuitivo, linhas de cuidados que orientam quais exames e mudanças no estilo de vida devem ser feitos para que a pessoa avaliada permaneça saudável por mais tempo.
Além de facilitar a avaliação geral do indivíduo pelo médico, a AbVita também permite que empresas, entidades governamentais e operadoras de saúde reduzam os custos envolvidos em suas operações e estabeleçam programas direcionados à promoção da saúde a um número cada vez maior de pessoas.
AbVita: Mais qualidade de vida para a população, mais economia para as empresas. A tecnologia como aliada da saúde.
Acesse: www.abvita.com

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