Ineficiência no sistema elétrico afeta competitividade da indústria do Ceará
A energia é um dos mais importantes insumos para a indústria. Segundo pesquisa realizada pelo Núcleo de Economia e Estratégia da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), 90% das indústrias indicaram que o aumento da tarifa da energia elétrica impactou os custos de produção, 77% utilizam esse tipo de energia como principal fonte e 92% das que utilizam energia elétrica na produção sofreram com os aumentos dos custos.
Além disso, 61% das empresas tomaram alguma medida para lidar com a alta do custo e 65% dos industriais que utilizam a energia elétrica em seu processo produtivo informaram ter prejuízo com as falhas de fornecimento.
O aumento na tarifa de energia no país, em 2015, impactou a indústria local e nacional. No Ceará, os consumidores sofreram um acréscimo médio de 40% na tarifa, para 32% as alterações do preço impactaram o custo de produção e um terço mencionou ter havido um impacto médio. Já para outros 25% o impacto foi pequeno. O efeito foi considerado nulo para 7% dos consumidores. Em termos nacionais, 35% dos empresários reconheceram que o aumento nos gastos com energia impactaram o custo total.
O crescimento nos custos com energia elétrica foi prejudicial às indústrias. Para 41% dos industriais cearenses, a elevação com insumos energéticos ficou entre 21% e 40% e, ainda, 35% das indústrias perceberam as elevações acima desse percentual.
Com o aumento dos custos, 61% das empresas tomaram medidas para lidar com o problema e 37% não realizaram nenhuma medida específica. Entre o percentual das ações realizadas pelas empresas locais, 85% implementaram programas de eficiência energética, 10% compraram energia no mercado livre e 10% mencionaram outras medidas. No Brasil, 71% dos empresários disseram realizar ações de eficiência energética. Já no Ceará, o investimento em autogeração foi de 10%, enquanto 14% efetivaram outros tipos de ações.
A compra de energia de distribuidoras locais é algo predominante do setor industrial. 85% das empresas cearenses afirmaram comprar energia elétrica da distribuidora local, e apenas 15% negociam o fornecimento desse tipo de energia com outros fornecedores. O percentual de compra no Brasil é de 91%.
Além dos aumentos de tarifa, os industriais tiveram que lidar também com as falhas no fornecimento de energia elétrica. Dos empresários entrevistados durante a pesquisa, apenas 3% disseram não ter falha com o fornecimento de energia, enquanto 34% foram prejudicados com quedas frequentes ou eventuais.
Os prejuízos relacionados às falhas no serviço de fornecimento somam 65% nas indústrias cearenses. Dessas, 29% consideram os prejuízos altos, 36% disseram que os impactos foram menores. Para 17% as falhas não causaram prejuízos relevantes para a produção e 5% afirmaram que nunca aconteceram problemas com o fornecimento enérgico. No cenário nacional, 67% das empresas foram prejudicadas por erros na oferta de energia elétrica.
O estudo apresenta como conclusão a notabilidade quanto a ineficiência no sistema elétrico, com problemas de fornecimento e de elevação de tarifas sem o correspondente aumento de qualidade, afetando diretamente a competitividade da indústria brasileira.
Além disso, 61% das empresas tomaram alguma medida para lidar com a alta do custo e 65% dos industriais que utilizam a energia elétrica em seu processo produtivo informaram ter prejuízo com as falhas de fornecimento.
O aumento na tarifa de energia no país, em 2015, impactou a indústria local e nacional. No Ceará, os consumidores sofreram um acréscimo médio de 40% na tarifa, para 32% as alterações do preço impactaram o custo de produção e um terço mencionou ter havido um impacto médio. Já para outros 25% o impacto foi pequeno. O efeito foi considerado nulo para 7% dos consumidores. Em termos nacionais, 35% dos empresários reconheceram que o aumento nos gastos com energia impactaram o custo total.
O crescimento nos custos com energia elétrica foi prejudicial às indústrias. Para 41% dos industriais cearenses, a elevação com insumos energéticos ficou entre 21% e 40% e, ainda, 35% das indústrias perceberam as elevações acima desse percentual.
Com o aumento dos custos, 61% das empresas tomaram medidas para lidar com o problema e 37% não realizaram nenhuma medida específica. Entre o percentual das ações realizadas pelas empresas locais, 85% implementaram programas de eficiência energética, 10% compraram energia no mercado livre e 10% mencionaram outras medidas. No Brasil, 71% dos empresários disseram realizar ações de eficiência energética. Já no Ceará, o investimento em autogeração foi de 10%, enquanto 14% efetivaram outros tipos de ações.
A compra de energia de distribuidoras locais é algo predominante do setor industrial. 85% das empresas cearenses afirmaram comprar energia elétrica da distribuidora local, e apenas 15% negociam o fornecimento desse tipo de energia com outros fornecedores. O percentual de compra no Brasil é de 91%.
Além dos aumentos de tarifa, os industriais tiveram que lidar também com as falhas no fornecimento de energia elétrica. Dos empresários entrevistados durante a pesquisa, apenas 3% disseram não ter falha com o fornecimento de energia, enquanto 34% foram prejudicados com quedas frequentes ou eventuais.
Os prejuízos relacionados às falhas no serviço de fornecimento somam 65% nas indústrias cearenses. Dessas, 29% consideram os prejuízos altos, 36% disseram que os impactos foram menores. Para 17% as falhas não causaram prejuízos relevantes para a produção e 5% afirmaram que nunca aconteceram problemas com o fornecimento enérgico. No cenário nacional, 67% das empresas foram prejudicadas por erros na oferta de energia elétrica.
O estudo apresenta como conclusão a notabilidade quanto a ineficiência no sistema elétrico, com problemas de fornecimento e de elevação de tarifas sem o correspondente aumento de qualidade, afetando diretamente a competitividade da indústria brasileira.
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