Ube America discute novas possibilidades de estruturas para embalagens flexíveis no Change & Challenge Chicago
Com a proposta de expandir suas atividades e consolidar sua marca na América do Norte, a UBE (www.ube.com), líder mundial em poliamidas e copoliamidas, promoveu, durante a PackExpo International, em Chicago (US), a 1a edição local do seu tradicional evento de conteúdo e relacionamento, Change & Challenge. Dedicado aos trasformadores e profissionais de embalagem, e brand owners, o evento mostrou as novas possibilidades em estruturas de embalagens flexíveis que podem ajudar a agregar valor aos produtos e aos negócios.
Em sua palestra de abertura, Serge Salva, Gerente de Desenvolvimento de Negócios, apresentou as vantagens do nylon nos mais diversos processos de transformação. “Em um comparativo com as garrafas plásticas rígidas e de vidro, por exemplo, podemos afirmar que as garrafas flexíveis têm um desempenho bem mais positivo por sua leveza, por ocupar menos espaço e gerar menos CO2.”
Além do uso do nylon em garrafas flexíveis, outras aplicações igualmente bem sucedidas são os filmes shrink (encolhiveis), as bolsas e as embalagens termoformadas. “Em todas elas o nylon garante excelente aparência, inclusive com transparência e brilho, resistência à punctura e ao impacto, e possibilidade de processamento retort”, lembra Salva. Na termoformagem, o nylon da UBE se destaca pela profundidade das embalagens, distribuição uniforme e perfeita da resina e funcionalidade do sistema.
Nas demais apresentações do evento, um dos grandes destaques foram os novos materiais barreira especialmente para embalagens flexíveis retort. A Kuraray, por exmplo, apresentou a nova geração do Kurarister™, o CF, um filme transparente para embalagens retort que conta com o inovador mecanismo de revestimento (coating) que garante alta barreira a oxigênio e a vapor d´água. As propriedades físicas e a processabilidade do filme também foram otimizadas.
Outro ponto importante para o sucesso das embalagens retort é o adesivo. Em sua apresentação, a Mitsui falou do adesivo Admer™ específico para estruturas multicamadas. A resina com a qual este adesivo é produzido, a MAH (poliolefina anidrido maleica), tem uma perfeita interação química com materiais polares, garantindo uma altíssima adesão. Vale lembrar que o tipo de adesivo, depende muito da velocidade de processamento da embalagem. Por suas características, este adesivo é particularmente indicado para embalagens de carne e queijo.
A Nova também apresentou sua geração de selantes PE cujos principais atributos são versatilidade; adequação a todos os tamanhos de produtos; resistência, inclusive em embalagens muito pesadas; e possibilidade de selar mesmo em estruturas molhadas e contaminadas por pó.
Sobre os principais drivers de crescimento das embalagens flexíveis, a Dra. Eva Almenar, da Michigan State University, elencou: leveza, menor consumo de energia na fabricação e no transporte, redução de resíduo pós consumo, inovação, aplicação a diversas categorias de produtos, conveniência (canudos, formatos, alças, etc), possibilidade de refechamento, facilidade no transporte e estocagem, impacto no PDV, transparência e redução nas emissões de gás de efeito estufa.
“Por todas estas características, espera-se que as embalagens flexíveis atendam aos requisitos da vida moderna como sustentabilidade, redução do desperdício de alimentos, integração com as mídias sociais, atendimento às necessidades do e-commerce, aplicação com novas tecnologias de processamento dos alimentos, segurança alimentar e produtos com alta qualidade, aumento da vida de prateleira e, claro, propriedades barreira otimizadas”, sentencia a Dra.
Mas como todas estas inovações podem impactar, positivamente, no varejo? A resposta foi dada pelo especialista Ron Sasine, da Hudson Windsor. Segundo ele, para direcionar bem o desenvolvimento de uma embalagem, é preciso levar em consideração alguns aspectos do varejo, “especialmente porque cada vez mais o varejo está se disconectando do passado e se movendo em novas direções”.
É preciso lembrar ainda que as mamães Millennial serão as que mais tomarão decisões que afetam os negócios hoje e nos próximos 30 anos. “Assim, uma embalagem ou inovação bem sucedidos precisarão dar suporte à estratégia do varejo. Também é preciso entrar na cabeça do cliente - no caso as empresas de bens de consume - e entender como eles interagem com o varejo.”
Do ponto de vista técnico, Ron coloca como fatores chave para a boa embalagem flexível, uma vida de prateleira estendida (barreira a oxigênio), preservação do produto e resistência do filme, velocidade e simplicidade no processamento. “Vemos claramente que as oportunidades para produtos novos estão ancorada em quatro fatores chave: conveniência (fácil de adquirir e fácil de usar), endosso social (mídia social), expansão (sabor, variações, formatos e canais de distribuição) e velocidade (implantação e disponibilização).”
Frank Hormann, Vice Presidente da UBE America, conclui que todas as apresentações do Change & Challenge Chicago reforçaram a estratégia da empresa de focar no mercado norte-americano por enxergar o enorme potencial para o nylon nas embalagens flexíveis da região. “Inclusive já temos uma nova estrutura comercial para o escritório local que visa estreitar a aproximação com clientes e potenciais clientes e ajudá-los no desenvolvimento de embalagens vencedoras.”
Vale lembrar que o Change & Challenge da UBE é um evento consolidado; a edição de Chicago foi a 5a. O evento já foi realizado com igual sucesso no Brasil, Colômbia e Alemanha. Os parceiros da edição de Chicago foram Nova Chemicals, Mitsui Chemicals e Kuraray; o evento contou ainda com o suporte da Hudson Windsor, Macro e Michigan State University.
Sobre a UBEFundada na cidade de Ube, província de Yamaguchi, no Japão, em 1897, a UBE mantém 11 mil colaboradores em todo o mundo e registrou um faturamento de US$ 5,7 bilhões no ano fiscal de 2015, encerrado em Março de 2016. O portfólio global de produtos da empresa divide-se em: químicos e plásticos 44%; cimento 33%; máquinas e metais 12%; meio ambiente e energia 10%; e farmacêuticos 1%.
Ao todo são três plantas de nylon – Japão, Tailândia e Espanha - que abastecem o mercado global. Cada planta possui o seu próprio centro de Pesquisa & Desenvolvimento. No Brasil a operação da UBE existe desde 2010 e as vendas de Plásticos de Engenharia representam 25% da produção de Castellon - Espanha. O escritório brasileiro atende a toda América Latina, com ênfase a Brasil, Peru, Colômbia, Equador e México.
Em sua palestra de abertura, Serge Salva, Gerente de Desenvolvimento de Negócios, apresentou as vantagens do nylon nos mais diversos processos de transformação. “Em um comparativo com as garrafas plásticas rígidas e de vidro, por exemplo, podemos afirmar que as garrafas flexíveis têm um desempenho bem mais positivo por sua leveza, por ocupar menos espaço e gerar menos CO2.”
Além do uso do nylon em garrafas flexíveis, outras aplicações igualmente bem sucedidas são os filmes shrink (encolhiveis), as bolsas e as embalagens termoformadas. “Em todas elas o nylon garante excelente aparência, inclusive com transparência e brilho, resistência à punctura e ao impacto, e possibilidade de processamento retort”, lembra Salva. Na termoformagem, o nylon da UBE se destaca pela profundidade das embalagens, distribuição uniforme e perfeita da resina e funcionalidade do sistema.
Nas demais apresentações do evento, um dos grandes destaques foram os novos materiais barreira especialmente para embalagens flexíveis retort. A Kuraray, por exmplo, apresentou a nova geração do Kurarister™, o CF, um filme transparente para embalagens retort que conta com o inovador mecanismo de revestimento (coating) que garante alta barreira a oxigênio e a vapor d´água. As propriedades físicas e a processabilidade do filme também foram otimizadas.
Outro ponto importante para o sucesso das embalagens retort é o adesivo. Em sua apresentação, a Mitsui falou do adesivo Admer™ específico para estruturas multicamadas. A resina com a qual este adesivo é produzido, a MAH (poliolefina anidrido maleica), tem uma perfeita interação química com materiais polares, garantindo uma altíssima adesão. Vale lembrar que o tipo de adesivo, depende muito da velocidade de processamento da embalagem. Por suas características, este adesivo é particularmente indicado para embalagens de carne e queijo.
A Nova também apresentou sua geração de selantes PE cujos principais atributos são versatilidade; adequação a todos os tamanhos de produtos; resistência, inclusive em embalagens muito pesadas; e possibilidade de selar mesmo em estruturas molhadas e contaminadas por pó.
Sobre os principais drivers de crescimento das embalagens flexíveis, a Dra. Eva Almenar, da Michigan State University, elencou: leveza, menor consumo de energia na fabricação e no transporte, redução de resíduo pós consumo, inovação, aplicação a diversas categorias de produtos, conveniência (canudos, formatos, alças, etc), possibilidade de refechamento, facilidade no transporte e estocagem, impacto no PDV, transparência e redução nas emissões de gás de efeito estufa.
“Por todas estas características, espera-se que as embalagens flexíveis atendam aos requisitos da vida moderna como sustentabilidade, redução do desperdício de alimentos, integração com as mídias sociais, atendimento às necessidades do e-commerce, aplicação com novas tecnologias de processamento dos alimentos, segurança alimentar e produtos com alta qualidade, aumento da vida de prateleira e, claro, propriedades barreira otimizadas”, sentencia a Dra.
Mas como todas estas inovações podem impactar, positivamente, no varejo? A resposta foi dada pelo especialista Ron Sasine, da Hudson Windsor. Segundo ele, para direcionar bem o desenvolvimento de uma embalagem, é preciso levar em consideração alguns aspectos do varejo, “especialmente porque cada vez mais o varejo está se disconectando do passado e se movendo em novas direções”.
É preciso lembrar ainda que as mamães Millennial serão as que mais tomarão decisões que afetam os negócios hoje e nos próximos 30 anos. “Assim, uma embalagem ou inovação bem sucedidos precisarão dar suporte à estratégia do varejo. Também é preciso entrar na cabeça do cliente - no caso as empresas de bens de consume - e entender como eles interagem com o varejo.”
Do ponto de vista técnico, Ron coloca como fatores chave para a boa embalagem flexível, uma vida de prateleira estendida (barreira a oxigênio), preservação do produto e resistência do filme, velocidade e simplicidade no processamento. “Vemos claramente que as oportunidades para produtos novos estão ancorada em quatro fatores chave: conveniência (fácil de adquirir e fácil de usar), endosso social (mídia social), expansão (sabor, variações, formatos e canais de distribuição) e velocidade (implantação e disponibilização).”
Frank Hormann, Vice Presidente da UBE America, conclui que todas as apresentações do Change & Challenge Chicago reforçaram a estratégia da empresa de focar no mercado norte-americano por enxergar o enorme potencial para o nylon nas embalagens flexíveis da região. “Inclusive já temos uma nova estrutura comercial para o escritório local que visa estreitar a aproximação com clientes e potenciais clientes e ajudá-los no desenvolvimento de embalagens vencedoras.”
Vale lembrar que o Change & Challenge da UBE é um evento consolidado; a edição de Chicago foi a 5a. O evento já foi realizado com igual sucesso no Brasil, Colômbia e Alemanha. Os parceiros da edição de Chicago foram Nova Chemicals, Mitsui Chemicals e Kuraray; o evento contou ainda com o suporte da Hudson Windsor, Macro e Michigan State University.
Sobre a UBEFundada na cidade de Ube, província de Yamaguchi, no Japão, em 1897, a UBE mantém 11 mil colaboradores em todo o mundo e registrou um faturamento de US$ 5,7 bilhões no ano fiscal de 2015, encerrado em Março de 2016. O portfólio global de produtos da empresa divide-se em: químicos e plásticos 44%; cimento 33%; máquinas e metais 12%; meio ambiente e energia 10%; e farmacêuticos 1%.
Ao todo são três plantas de nylon – Japão, Tailândia e Espanha - que abastecem o mercado global. Cada planta possui o seu próprio centro de Pesquisa & Desenvolvimento. No Brasil a operação da UBE existe desde 2010 e as vendas de Plásticos de Engenharia representam 25% da produção de Castellon - Espanha. O escritório brasileiro atende a toda América Latina, com ênfase a Brasil, Peru, Colômbia, Equador e México.
Nenhum comentário