DIA 17/07, pesquisadores brasileiros da Universidade de Harvard realizam a primeira edição do Clubes de Ciência do Brasil, na UFMG.
SERÃO QUATRO OFICINAS GRATUITAS OFERECIDAS NA UFMG
PARA ALUNOS DO ENSINO MÉDIO E GRADUAÇÃO
Hannah Ananda - Divulgação |
O CdeC visa despertar o interesse científico em jovens, por meio de oficinas e mentorias gratuitas oferecidas por pesquisadores de Harvard e de outras universidades internacionais de excelência. Durante o processo de seleção, o Clubes de Ciência registrou 2.738 usuários no site, sendo 923 candidatos e 80 estudantes aprovados de diversas regiões do país, com cerca de 40% dos estudantes aprovados vindos de instituições públicas e 60% do sexo feminino
Depois de rodar o mundo, o projeto desembarca na capital mineira. A rotina será intensa: uma semana de trabalho para cumprir um desafio, supervisionado por pesquisadores das universidades, sem nenhum custo adicional. Os estudantes são estimulados a desenvolver o pensamento crítico, criatividade e colaboração. Para quem não foi selecionado, haverá transmissão de palestras ao vivo e uma ampla cobertura nas redes sociais do projeto. Nesta primeira edição serão oferecidos quatro clubes, com 20 alunos em cada, nas áreas de ciência e empreendedorismo.
Muito além das oficinas, o projeto pretende motivar e convencer futuros cientistas que é possível fazer ciência de ponta no Brasil. A vinda do projeto para o Brasil é realizada pelo Consulado da Índia em Minas Gerais, pela Câmara de Comércio Índia Brasil e pelo GEDAAM; patrocinada pela Hindalco Brasil, colégio Bernoulli, Minas Tênis Clube, SciBr Foudation, colégio Cotemig, Grupo Olimpo e Conselho Regional de Biologia da 4a região; e apoiada por David Rockfeller Center Brazil da Universidade de Harvard, Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, Academia Brasileira de Ciências, Instituto de Ciências Biológicas da UFMG, AFS Intercultura Brasil e Sociedade Tri Beta da Universidade de Hofstra.
Sobre as oficinas:
Células-tronco e edição genômica
Neste clube os alunos entrarão em contato com a biologia das células-tronco e engenharia genética. Algumas perguntas sobre o tema serão levantadas, entre elas: Como usar essa ferramenta para diagnosticar e tratar pacientes? Quais os limites éticos do uso da engenharia genética para modificar indivíduos?
Visualizando o sistema imune em ação
Neste clube serão abordados o funcionamento do sistema imune de diferentes organismos através de imagens. Para isso, os alunos vão filmar e elaborar modelos computacionais em 3D/4D de células do sangue. E também, modelos de eliminação de bactérias e fungos (que não causam doença) no sistema imune de mosquitos.
Combatendo epidemias
Serão discutidos casos reais com uso da metodologia científica inerente dos estudos epidemiológicos para discutir como as populações sofreram e enfrentaram diferentes problemas de saúde (das doenças infecciosas aos problemas crônicos de saúde) até os dias atuais. Algumas questões serão discutidas, entre elas: como se deu a morte de milhares de pessoas por cólera em Londres no século XIX?
Inovação e Empreendedorismo Científico
Serão abordados os processos de transformação da ciência em inovação e seus desafios. Como a ciência gerada nos laboratórios pode resultar em benefícios para a população através de produtos ou serviços. No curso serão abordados os aspectos legais de como proteger a invenção através de patentes e marcas.
SERVIÇO
Programa Clubes de Ciência
Oficinas: 17 a 22 de julho de 2017
Local: Instituto de Ciências Biológicas – Campus UFMG (Avenida Presidente Antônio Carlos, 6627).
Site: www.clubesdeciencia.com.br
Sobre o Clubes de Ciência
O projeto foi fundado em 2014 por doutorandos mexicanos de Harvard e MIT com a missão de expandir o acesso ao ensino de ciências de alta qualidade, inspirar e mentorar as futuras gerações de pesquisadores através de uma rede de colaboração científica. Em um ano, o CdeC expandiu para Colômbia e Bolívia, treinando 4.500 estudantes. Em 2017, como parte de sua expansão, o Clubes de Ciência vai chegar ao Brasil, Paraguai e Peru e espera-se incorporar mais cinco países e 40 mil estudantes até 2020.
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