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Museu da Energia oferece Ciência em Casa

 O Educativo dos Museus da Energia mergulhou de cabeça nos jogos, experimentos, e principalmente, em atividades que possam ser facilmente realizadas e adaptadas aos materiais que temos em casa.

Faixada do Museu da Energia de São Paulo.
Gustavo Morita

*Fernanda Morais

Sabemos que a educação em tempos de pandemia se tornou um desafio para professores, alunos e, principalmente, para muitos pais. Não é possível manter o ritmo da sala de aula em casa. A falta do contato presencial com os professores, com os colegas de sala, e o descompasso entre o cotidiano da casa e a rotina escolar são fatores agravantes. Outro ponto importante foi a virtualização da vida: estuda-se no computador, no celular, por aulas na TV, com experiências educacionais restritas a aparelhos, e, assim, o prazer por estudar foi dando espaço para o cansaço e a longa exposição às telas. 

Para os educadores dos museus aconteceu o mesmo, com as portas fechadas, as equipes precisaram recorrer às redes sociais com visitas virtuais e atividades que pudessem, de alguma forma, chegar aos públicos que frequentavam os espaços. O Educativo dos Museus da Energia mergulhou de cabeça nos jogos, experimentos, e principalmente, em atividades que possam ser facilmente realizadas e adaptadas aos materiais que temos  em casa. 

É neste espírito da difusão da ciência que convidamos crianças, jovens e adultos a aproveitarem os conhecimentos proporcionados em vídeos no YouTube, para aplicarem o conceito de experimentação científica em casa. 

A ciência é um campo importante de construção de hipóteses, experimentação e construção de teorias. Em uma brincadeira lúdica, podemos reunir crianças e jovens para discutir a densidade da água, por exemplo. Esta atividade pode acontecer na escola  (durante este momento de aulas híbridas) ou em casa, estimulando a aproximação de pais e filhos na brincadeira “pedagógica”. Segue o passo a passo: 

  1. Assista o vídeo sobre a densidade da água no canal Museu da Energia no YouTube;
  2. Escolha os materiais a serem testados - como frutas, folhas, pequenos brinquedos. E prepare os recipientes com a água que irá utilizar para os testes; 
  3. Crie o desafio: “afunda ou flutua”, onde cada participante pode registrar suas hipóteses em um quadro, folha de caderno ou sulfite; Ou, se preferir, faça plaquinhas com papel e palito de sorvete - de um lado, anote a palavra: “afunda” e do outro: “flutua”; 
  4. Em seguida, realize os testes, convide os participantes para observarem o comportamento de cada material, descreverem o que aconteceu e criarem explicações para o material afundar ou flutuar. 

Esta brincadeira que, pode ser até mesmo gamificada (com quiz, pontuação, tempo cronometrado), pode ser uma importante aliada para o desenvolvimento de uma das competências gerais da BNCC (Base Nacional Comum Curricular): 

“Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.”

Os Educativos dos Museus da Energia continuam produzindo conteúdos que envolvem ciência, história, meio ambiente e sustentabilidade, com o objetivo de aproveitar as mídias sociais para a construção de saberes, para a aprendizagem a partir de metodologias ativas e a conscientização sobre a importância da água e da energia para a vida.  

Para acompanhar nossas atividades, siga o Instagram, Facebook e YouTube: @museudaenergia. Preparamos também uma playlist especial com experimentos e oficinas para se fazer em casa ou na escola: https://www.youtube.com/watch?v=lt6G48hEqQQ&list=PLTE3Oh36F4XqXr470F_bnKPO8ki7wM8FC



Fernanda Morais é coordenadora do educativo da Fundação Energia e Saneamento

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