Inclusão e empoderamento feminino nas empresas
*Por Danielle Cazamajou
O mundo corporativo passa constantemente
por modificações, principalmente quando falamos em cargos de liderança e as
preocupações das empresas com a diversidade. Hoje em dia é mais comum nos
depararmos com mulheres ocupando cargos de gerência em grandes companhias.
Ainda assim, acredito que há um longo caminho para percorrermos em relação a
essa equidade de gênero. Segundo o Índice de Diversidade de Gênero (IDG),
pesquisa feita pela Kantar, apenas 10% das quase 700 maiores empresas na Europa
têm em suas lideranças cargos de coordenadores, diretores e CEOs ocupados por
mulheres e homens de forma equilibrada. Pensando em um panorama mundial,
conseguimos ver uma melhora do cenário, de 2012 a 2020, a quantidade de
mulheres que ocupavam cargos de liderança no mundo dobrou — de 10% para 20%,
mas ainda há muito caminho pela frente.
Precisamos estimular o empoderamento
feminino, para que seja uma prática recorrente entre as pessoas, uma forma de
promover a igualdade e evitar que as futuras gerações ainda vivam em um mundo
de discrepâncias gritantes. Por isso é importante falarmos sobre ambiente
igualitário, isso requer atenção especial por parte das empresas. A área de
recursos humanos, nesse caso, é o ponta pé dessa discussão, pois tem papel
fundamental e estratégico na contratação de mulheres. No entanto, não adianta
contratar para cumprir metas, se a empresa não der oportunidade de crescimento
e igualdade para todos.
Quando falo em oportunidades, aqui na
SIG Américas, por exemplo, já possuímos 30% dos cargos de liderança ocupados
por mulheres, isso representa um crescimento de 157% em relação há cinco anos.
Conquistamos ano passado, o selo Great Place to Work e temos como meta, até
2025, que esses 30% também se tornem realidade nas lideranças de todos os
locais que estamos presentes no mundo. Por isso, a importância de tornarmos a
empresa um ambiente inclusivo, que líderes se engajam e as ações estejam
conectadas com o propósito e a estratégia da organização.
É cada vez mais comum, vermos executivas
ocupando grandes cargos em vários países espalhados pelo mundo, comandando
setores que sempre foram tipicamente masculinos, sendo responsáveis por
projetos e áreas de produção e logística em setores industriais, por exemplo.
As organizações têm muito a ganhar ao investir nas lideranças femininas e entre
os pontos positivos estão a flexibilização, colaboração e maior fortalecimento
da diversidade, criatividade e inovação, fatores essenciais para que essas
companhias se mantenham competitivas. A mudança na forma como a liderança é
vista nas empresas hoje, favorece as mulheres bem mais do que antigamente.
Quanto mais for discutido sobre inclusão
e empoderamento, seja compartilhando informações ou trazendo alternativas e
soluções, mais próximos chegaremos de desconstruir essa cultura. É um processo
que requer planejamento, investimento, vontade de fazer mudança e também o
envolvimento de toda a empresa. Acredito que, apesar de estarmos mais
preparadas, a jornada no ambiente corporativo ainda precisa abrir mais espaços
para incluir nós mulheres em grandes cargos que sempre foram destinados a
homens.
* Danielle
Cazamajou é Head de RH Américas da SIG Combibloc
Sobre a SIG - A SIG é líder no fornecimento de sistemas e soluções para embalagens assépticas. Trabalhamos em parceria com nossos clientes para levar produtos alimentícios aos consumidores de todo o mundo de uma forma segura, sustentável e acessível. Nossa tecnologia exclusiva e excelente capacidade de inovação nos permite oferecer aos nossos clientes soluções ponta a ponta para produtos diferenciados, fábricas mais inteligentes e embalagens conectadas, tudo para atender às necessidades em constante mudança dos consumidores. Fundada em 1853, a SIG está sediada em Neuhausen, na Suíça. As habilidades e a experiência de nossos aproximadamente 5.900 funcionários no mundo todo nos permitem responder rápida e eficazmente às demandas de nossos clientes em mais de 70 países. Em 2020, a SIG produziu mais de 38 bilhões de embalagens cartonadas e gerou uma receita de 1,8 bilhão de euros. A SIG tem uma classificação AA ESG pela MSCI, uma classificação 13,4 ESG (baixo risco) pela Sustainalytics e uma classificação Platinum CSR pela EcoVadis. Para mais informações, visite www.sig.biz. Para conhecer as tendências que impulsionam a indústria de alimentos e bebidas e nos inspiram a inovar, visite nosso blog SIGnals: https://www.sig.biz/signals/pt
Nenhum comentário