Cidade Inteligente: o que precisa para se tornar mais viável
Muitas cidades almejam se tornarem mais verdes,
tecnológicas e seguras, mas, para isso será preciso mais conectividade,
armazenamento de dados e poder computacional
As cidades inteligentes, também
conhecidas como Smart Cities, são aquelas que se utilizam de recursos
tecnológicos para melhor servir à sua população. O conceito prevê, por exemplo,
redes de transporte urbano mais inteligentes, gestão de tráfego e instalações
atualizadas de abastecimento de água, além de eliminação de resíduos e formas
mais eficientes de iluminar ruas e edifícios.
Segundo Victor Sellmer, Diretor
Comercial da ODATA, provedora brasileira de data centers, é importante entender
que à medida que os municípios crescem, sua prosperidade e a capacidade de
oferecer uma boa qualidade de vida aos milhões de contribuintes dependerá,
entre tantos aspectos, do estado da arquitetura de TI que as suporta. “Fica
claro que a espinha dorsal de uma cidade inteligente é, obviamente, a rede
inteligente que a sustenta. Embora os benefícios de uma Smart City sejam
extensos, só serão percebidos quando as infraestruturas acompanharem e se
conectarem de maneira sinérgica, máquinas e sensores dispersos, para que a
troca de informações aconteça em tempo real”, explica Victor.
Para aproveitar o valor potencial do Big
Data e as cidades inteligentes se tornarem viáveis será preciso que as
interconexões entre pessoas e dispositivos, dados, conteúdo, nuvens e a rede
sejam perfeitas. Para isso, os aplicativos inteligentes exigirão muito mais da
conectividade, do armazenamento de dados e do poder computacional. Portanto,
naturalmente entende-se que os Data Centers serão fundamentais para
suportar as cidades inteligentes.
À medida que mais e mais aplicações
serão necessárias para atender ao consumo imediato – como streaming, comércio
eletrônico e serviços financeiros – os Data Centers também devem ser preparados
corretamente para esse tipo de demanda. “Para alguns, isso pode significar que
os Data Centers, como hubs de conectividade, terão que operar em conjunto com
outras estruturas menores, otimizadas para computação de borda. Cada vez mais,
os provedores especializados precisarão de soluções alternativas para a geração
de energia e para o suprimento do consumo de internet, assegurando a entrega de
um serviço estável.”, conclui Sellmer.
Tecnologias que viabilizam as cidades
inteligentes
A aplicação do conceito de cidade
inteligente consiste em tirar proveito da tecnologia para realinhar os
municípios às necessidades e expectativas dos cidadãos. Para isso, deve-se
aprimorar a prestação de serviços, impulsionando novos fluxos de receita e
estimulando o desenvolvimento econômico sustentável. A ODATA elencou algumas,
entre as mais relevantes, tecnologias que são fundamentais para que este
ambiente possa rodar:
- 5G:
a chegada da quinta geração da internet móvel vem para trazer mais
conectividade, o que torna a transmissão de dados muito mais ágil e
confiável. Essas características e a combinação com a IoT permitem avanços
significativos como a
viabilização das cidades inteligentes. São diversas áreas
que atuam de forma integrada, compartilhando dados e resultados. Portanto,
a tecnologia 5G, que tem velocidade de conexão até cem vezes maior,
potencializa e amplia a rede que conecta equipamentos diversos, tornando
possível o funcionamento das cidades inteligentes;
- IoT e Big Data: a
ideia de ter um munícipio conectado se baseia na premissa de que as coisas
precisam se comunicar continuamente. Para isso, sensores digitais são um
item fundamental. São milhões de dispositivos captando e transmitindo
dados todo o tempo, o que estabelece a visibilidade necessária para criar
informações que fazem os sistemas inteligentes da cidade trabalharem em
tempo real;
- Cloud e edge computing:
dados é a palavra-chave da cidade inteligente: a combinação
dos sensores e da alta conectividade resultarão em uma massiva produção de
dados. O que pode facilmente se tornar um ruído, exigindo uma
infraestrutura robusta e estável para suportar o processamento. Portanto,
a colaboração entre cloud e edge computing serão fundamentais para
selecionar o que tem relevância e o que não tem e diminuir o caminho entre
processamento e análise;
- Inteligência artificial e
robótica: a capacidade de automatizar a tomada
de decisão e de gerar ações, por meio da inteligência artificial, machine
e deep learning, serão importantes para dar agilidade e ampliar a
capacidade de resposta das cidades inteligentes.
Para extrair todo o valor potencial dos
dados, as interconexões entre pessoas e aplicativos, conteúdo, nuvens e redes
de internet precisam operar em perfeita sincronia. “Ser capaz de armazenar
dados gerados pela Internet das Coisas (IoT), permitindo aos usuários
acessá-los e interpretá-los em tempo real, como informações acionáveis e
significativas, é de vital importância para os Data Centers modernos”, finaliza
Sellmer.
Sobre a ODATA
A ODATA é uma provedora brasileira de
serviços de data center, dedicada a fornecer infraestruturas de TI escaláveis,
seguras e flexíveis na América Latina. Fundada em 2015, a empresa possui
atualmente seis data centers, sendo três no Brasil, um na Colômbia, um no Chile
e um no México. Especializada em Colocation, a ODATA atende à crescente demanda
por energia, espaço e confiabilidade de organizações de diversos setores,
interessadas em avançar em sua transformação digital.
É uma empresa do Patria Investimentos, uma das maiores gestoras de investimentos alternativos da América Latina, pioneira na indústria de Private Equity no Brasil. Um de seus acionistas é a CyrusOne, uma REIT americana de alto crescimento, focada na construção e operação de data centers de classe mundial neutros para operadoras. É um dos maiores players internacionais do setor. Para obter mais informações, visite http://odatacolocation.com.
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